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Mães de crianças que morreram por negligência do governo Gladson Cameli começam a ser ouvidas em sindicância da Saúde
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Sindicância começou a ouvir nesta terça (21) mães de crianças que morreram no Acre – Foto: Odair Leal / Secom
As mães das crianças que morreram com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Acre começaram a ser ouvidas, nesta terça-feira (21), em uma sindicância da Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre). A Comissão de Sindicância Investigativa Temporária foi montada para apurar se houve negligência ou algum tipo de erro durante o atendimento aos pacientes.
Essa é uma das acusações dos pais dos bebês. No último dia 10, um grupo de mães se juntou e pretende entrar na Justiça contra o estado, por entender que houve negligência no atendimento das vítimas. Em comum, elas relatam que os bebês deram entrada em unidades de saúde da capital com sintomas gripais, logo o quadro deles agravou e não havia leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponível para internação.
A consultora de ótica Berenice Alexandre da Silva, de 25 anos, foi uma das ouvidas. Ela é mãe da bebê Maytê da Silva, de apenas 3 meses, que morreu no dia 25 de maio no Pronto-Socorro. “Fui a primeira a ser ouvida. Tinha psicóloga, enfermeiro e outras pessoas que não me recordo bem. A gente fala a mesma coisa e agora que estão abrindo a investigação para ouvir a gente”, resumiu.
Mãe do pequeno Enzo Miguel, de 2 anos, a dona de casa Sarah Holanda disse que vai participar da oitiva nesta quarta (22). Enzo também morreu no PS e Sarah acredita que houve negligência médica. Ela registrou um boletim de ocorrência na polícia para que o caso seja investigado.
A mãe falou sobre como é difícil ter que relembrar e falar sobre a morte do filho. “Todo dia está repetindo isso é muito doloroso. Espero justiça, porque os culpados que fizeram isso com meu filho na UPA não podem continuar trabalhando. Isso é uma coisa muito séria, passou só remédio para verme para o meu filho, que estava com uma pneumonia bem grave”, recordou.
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Investigações
Na última sexta (17), as mães foram recebidas pelo governador Gladson Cameli no Palácio Rio Branco. A reunião foi a portas fechadas apenas com as mães e alguns familiares das crianças. O governador pediu para falar com as mães e mostrar as ações que estão sendo feitas após os óbitos, além de mostrar solidariedade.
No encontro também foi informado a abertura da sindicância para apurar as mortes. A comissão é composta por profissionais do Departamento de Humanização, Ouvidoria e Setor Jurídico da Sesacre, além de psicólogos, médicos e enfermeiros.
A primeira fase iniciou nesta terça e ouviu três mães. As demais devem ser ouvidas no decorrer da semana. A segunda fase será com funcionários, gestores, diretores e coordenadores das unidades de saúde onde as crianças foram atendidas.
Segundo a Sesacre, após a juntada de documentos e oitivas, a investigação deve ser concluída na primeira quinzena do mês de julho.
“Essa é uma determinação do governador Gladson Cameli e vamos tratar essa sindicância com muito rigor. Se realmente for comprovada alguma irregularidade, o Estado pedirá a punição de quem foi omisso. Respeitamos a memória de cada criança, nós ouvimos e nos solidarizamos com os familiares, que merecem respostas”, destacou a secretária de Saúde do Acre, Paula Mariano.
O Acre registrou, até este mês de junho, 10 mortes de crianças vítimas de Síndromes Respiratórias Graves (Srag). O Ministério Público Estadual (MP-AC) instaurou dois procedimentos para investigar as denúncias de pais que afirmaram ter ocorrido negligência no atendimento.
Nessa segunda (20), algumas mães foram recebidas por dois promotores e mais servidores do Centro de Atendimento à Vítima (CAV). Além do MP, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) informou que foi instaurado um procedimento administrativo para apurar o caso e também um grupo de trabalho foi montado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC) para apurar as denúncias.
Na última semana, o governador Gladson Cameli chegou a receber um grupo de mães a portas fechadas.
Após a reunião, a secretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, falou sobre os casos e garantiu que todas as mortes estão sendo investigadas.
Comitê de acompanhamento
Veja o Vídeo:
O governo publicou, no último dia 15, o decreto 11.071 de criação do Comitê de Acompanhamento Especial das Síndromes Respiratórias (Caerp) no estado.
Esse aumento dos casos expôs a falta de estrutura dos hospitais para atender crianças, já que o PS é a referência para atendimentos graves na capital.
Pais das crianças que morreram com a doença acusam o estado de negligência e denunciam falta de estrutura e medicamentos nessas unidades. Por isso, no último dia 10, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) fez uma fiscalização no PS da capital. Veja mais no G1 Acre
Veja o Vídeo:
Bebês morreram de síndromes respiratórias em Rio Branco e pais alegam negligência – Foto: Arquivo pessoal

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Quase chorando em grupo de whatsapp, Gladson pede para aliados pararem de qualquer opinião sobre vice porque está lhe prejudicando
Em se tratando de Marcia Bittar, é problema na certa! Prova disso é a insatisfação do grupo do governador, que se dividiu após Gladson aceitar Marcia como sua vice, ocasião em quê, a angústia e desespero está tomando conta do despreparado governador do Acre que vem tendo muitos problemas por ter aceitado a referida senhora de goela abaixo.
Em um grupo de whatsapp dos aliados do Governador Cameli, denominado de “Primeiro Turno”, diante de tantas críticas, Gladson apelou e publicou uma mensagem nada agradável onde em tom de lamentações pede para que aliados pararem de qualquer opinião sobre vice porque está lhe prejudicando e pede união.
Na mensagem, Gladson ainda garante que até o último dia de seu mandato como governador, todos estarão seguro; difícil de se acreditar pois o que Cameli diz, não se escreve.
“Amigos vcs parem de qualquer opinião sobre vice pq isso está me prejudicando por favor se concentrar em fazer um trabalho de unir todo mundo. Depois não chorem o leite derramando, garanto que até 31 de dezembro todos estão seguro. Pergunta: Querem mais 4 anos? Se sim vamos agir”.
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