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Em Baku, no Azerbaijão, Ministra Marina Silva convoca países a financiar transição climática: ‘Última chance rumo a 1,5°C’

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Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva discursou na COP29: ‘Precisamos de ganho em relação ao financiamento’ – Foto: Ana Rosa Alves/MMA

(Gov) – Em Baku, no Azerbaijão, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, afirmou que a próxima etapa para o planeta conter a deterioração de seu ecossistema climático será a ampliação do financiamento internacional para a tarefa.

Durante seu discurso na plenária desta quinta-feira, Marina disse acreditar que muito se avançou no enfrentamento às mudanças climáticas, mas que a continuidade não ocorrerá sem que os países invistam mais no financiamento de ações compartilhadas.

“Esta é a COP do financiamento. Da Nova Meta Quantificada Coletiva sobre Financiamento Climático, que pavimentará nosso caminho coletivo em ambição e implementação na COP30. O objetivo do 1,5ºC é imperativo ético inarredável. Ele reflete o que a ciência diz ser necessário por mais que alguns o considerem desafiador. Para financiamento, como discutido no G20 e como aponta o Grupo de Alto Nível em Finanças Climáticas, trilhões são necessários, por mais que alguns também o considerem desafiador”, disse ela. 

Ao falar “do objetivo do 1,5°C”, Marina se refere à meta de limitar a elevação das temperaturas do planeta em 1,5° Celsius, na comparação com os níveis pré-industriais. A meta foi estabelecida por 195 países durante a COP 21, realizada em Paris, no ano de 2015. “A ciência é clara, o caminho de Dubai, Baku e Belém é a última chance de inflexão decisiva rumo a 1,5ºC”, disse a ministra. Durante o G20, no Rio de Janeiro, o presidente Lula também afirmou que as chances para reverter uma tragédia climática estão acabando.

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Veja o discurso de Marina Silva:

“Senhor presidente, senhoras e senhores,

A ciência é clara, o caminho de Dubai, Baku e Belém é a última chance de inflexão decisiva rumo a 1,5ºC. Na COP28, nos Emirados Árabes Unidos, tivemos excelente ganho em relação à mitigação, em particular, em relação aos parágrafos 28, 33 e 34. Estamos em um bom caminho. Agora, aqui em Baku, o que precisamos é de ganho em relação ao financiamento.

Esta é a COP do financiamento. Da NCQG (Nova Meta Quantificada Coletiva sobre Financiamento Climático, em português), que pavimentará nosso caminho coletivo em ambição e implementação na COP30. O objetivo do 1,5ºC é imperativo ético inarredável. Ele reflete o que a ciência diz ser necessário por mais que alguns o considerem desafiador. Para financiamento, como discutido no G20 e como aponta o Grupo de Alto Nível em Finanças Climáticas, trilhões são necessários, por mais que alguns também o considerem desafiador.

Assim como 1,5ºC foi a estrela-guia para Dubai, temos que colocar 1,3 trilhão de dólares por ano também como nossa estrela-guia aqui em Baku. O Brasil apresentou sua NDC, uma NDC altamente ambiciosa. Uma meta que nós consideramos estar inteiramente alinhada com 1,5ºC. Estamos completamente comprometidos com essa NDC, trabalhando arduamente para implementá-la.

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Precisamos que todos apresentem NDCs ambiciosas. Porém, precisamos que haja um alinhamento equivalente em meios de implementação e financiamento, um alinhamento entre substância e finanças, senhor presidente. Esta é a COP dos meios de implementação e do financiamento. Temos um processo para medir se nossas metas para 1,5ºC estão sendo cumpridas. Precisamos também de um processo que possa medir se o financiamento está à altura desse desafio. Nos textos apresentados até o momento, tivemos avanços na área de adaptação, no Artigo 6.

Esperamos também alcançar avanços em relação à sinergia entre as três COPs, de desertificação, de biodiversidade e clima. Nossa maior obrigação neste momento é, entretanto, avançar em relação ao financiamento. É ela que vai mostrar essa obrigação, é que vai nos mostrar se aquilo que estamos dizendo está coerente com aquilo que nós estamos fazendo em relação a mitigar, em relação a implementar, e a transformar nossos modelos insustentáveis de desenvolvimento que nos trouxeram a uma crise com prejuízos que são terríveis, sobretudo para os países em desenvolvimento.

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Deputada Antonia Sales integra nova diretoria da Unale e Michele Melo, assume a 1ª secretaria da Comissão de Saúde

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Fotos: Ismael Medeiros

Os deputados estaduais presentes na 27ª Conferência Nacional das Assembleias Legislativas, elegeram, como último ato do evento, a nova diretoria da UNALE.

Três parlamentares acreanos participaram da plenária ordinária que aclamou o nome da deputada carioca Tia Jú como a nova presidente. Luiz Gonzaga, Michele Melo, que assumiu a 1ª secretaria da Comissão de Saúde e Antonia Sales, esta eleita como vice presidente da região norte.

O ato aconteceu logo após a cerimônia de premiação do concurso Assembleia Cidade. O Acre estava na final do prêmio na categoria projetos especiais, vencido pelo Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

Luiz Gonzaga parabenizou a colega de parlamento pelo novo cargo e disse que a indicação de Antônia Sales, mostra a força da mulher no parlamento brasileiro.

Fotos: Ismael Medeiros

Antônia Sales também é membro titular do Parlamento Amazônico, bloco formado apenas por deputados das Assembleias Legislativas dos estados da Amazônia.

Veja como ficou a nova diretoria da UNALE

Presidente – Tia Ju – Rio de Janeiro

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Vice presidente região Sul – Vilmar Zanchin (RS)

Vice presidente da Região Norte – Antonia Sales (AC)

Vice presidente da Região Centro Oeste- Lidio Lopes (MS),

Vice presidente da Região Nordeste – Eduardo Carneiro (PB)

Vice presidente da Região Sudeste – Zé Laviola (MG)

Secretario geral – Gabriel Picanço (RR)

Tesoureiro geral – Sérgio Aguiar (CE) e demais membros.

Fotos: Ismael Medeiros

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