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Eber Machado denuncia o descaso de Gladson Cameli e Bocalom com a educação de crianças Analfabetas na Comunidade Buenos Aires

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Veja o vídeo:

Assista o vídeo do vereador Eber Machado, sobre a denúncia este absurdo.

O vereador da cidade de Rio Branco, Eber Machado (MDB) esteve na Comunidade Buenos Aires, que tem acesso pelo km 07 da Transacreana, após a fazenda Talismã, onde se deparou com o retrocesso que o estado do Acre está enfrentando devido à gestões incompetente e procrastinadoras.

No local, o parlamentar se escandalizou com a grave situação que presenciou em meio a realidade em que os moradores da localidade são submetidos, e o que é pior, essas pessoas não estão tendo os seus direitos assegurados pelo poder público, seja ele estadual ou municipal.

O retrocesso no estado do Acre é tão grande que em pleno século 21, ainda há situações de desrespeito e abandono total por parte do poder público. Crianças e jovens sem estudo, literalmente analfabetas, pois nem o governador Gladson Cameli que diz ser engenheiro e nem o prefeito reeleito de Rio Branco, Tião Bocalom, que se diz professor, não foram capazes de proporcionar uma unidade de ensino na comunidade.

Este abandono tanto por parte do governo, bem como, da prefeitura de Rio Branco, têm causado um prejuízo enorme para a vida dessas crianças e adolescente, que não sabem sequer escrever o próprio nome.

De acordo com um morador da comunidade Buenos Aires, identificado como Domingos, a comunidade já teve uma escola, onde a mãe dele era a única professora da localidade e alfabetizou inúmeras crianças, mas há 19 anos atrás ela faleceu e desde então, o local onde funcionava a escola fechou e nunca mais voltou a funcionar.

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“Ela foi fechada porque a minha mãe faleceu em 2005 e ela foi professora aqui há 15 anos, depois que ela faleceu a escola fechou. Ela dava aula aí, neste local ainda tem os quadros, os livros… Há 19 anos as crianças estão sem aula aqui. Essa escola foi criada por nós moradores, pela minha mãe que no início ela deu aula a 7 anos, sem ser reconhecida por ninguém, ela fazia lápis com miolo da pilha e o papel do candidato no lado branco ela fazia os cadernos. Depois de 7 anos que ela dava aula, a secretaria reconheceu ela como professora e mandou os lambri, as réguas e as telhas e nós construímos essa escola. depois de 1 ano em que a escola foi construída, a minha mãe morreu e a escola foi fechada”, contou Domingos.

O vereador Eber conversou também com o Presidente da Associação Buenos Aires, identificado como Odair que informou que a secretaria de educação tem conhecimento da situação mas fez pouco caso. Odair disse ainda que o sentimento é de revolta pois muitas famílias tiveram que vender ou abandonar seu local para para a cidade para colocar os filhos para estudar.

“A minha tristeza é que muitos pais que moravam aqui tiveram que vender seu lugar, abandonar para ir para a cidade pros seus filhos poderem estudar, e muitos ainda não abandonaram porque não tem para onde ir, não tem condições de ir para a cidade e ver os filhos crescer analfabetos, né, ir para a cidade e não poder pegar um ônibus porque não sabe ler, é uma tristeza muito grande”, desabafou Odair.

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Indignado com a situação, o vereador Eber Machado não deixou esta comunidade desamparada e se comprometeu, caso o prefeito Bocalom e o governador Gladson Cameli continue virando as costas para a comunidade, ele irá construir a escola com o salário de vereador. Na mesma ocasião, o parlamentar fez um apelo ao governo e prefeitura para que pelo menos coloquem professores para ensinar essas crianças e adolescentes.

“Governador Gladson Cameli, prefeito de Rio Branco Sebastião Bocalom,quero aqui dizer para vocês que já fiz o compromisso com essa comunidade e se vocês não agirem aqui na construção dessa escola aqui, eu, Eber Machado, estarei fazendo a construção dela com o meu salário de vereador de Rio Branco. Agora, eu só quero que, se vocês puderem nos ajudar, pelo menos nos ajudem com a parte pedagógica, trazendo professores, pois estou pronto para cobrar”, concluiu. 

Denúncia: Descaso com as famílias e falta de incentivo à Educação – Foto: Reprodução

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1ª Vara da Fazenda defere liminar ajuizada pelo vereador Eber Machado que proibe que os novos secretários de Bocalom usufruam de salários exorbitantes

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Vereador Ebero Machado e o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom – Foto: Reprodução

Os trabalhos mal começaram e o vereador de Rio Branco, Eber Machado, já teve uma grande vitória enquanto parlamentar, teve a liminar deferida pela justiça, que proibe que os novos secretários usufruam de salários exorbitantes.

A 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco, por meio do Juiz de Direito,  Marlon Martins, deferiu a tutela de urgência ajuizada pelo vereador Eber Machado, para determinar a suspensão imediata dos efeitos legais e jurídicos da Lei Municipal nº 2.547/2024, impedindo que os subsídios dos Secretários Municipais sejam pagos nos novos patamares até o julgamento do mérito desta ação.

Na decisão, o magistrado determinou que o município de Rio Branco, representado pelo Prefeito Tião Bocalom  se abstenha de processar quaisquer pagamentos com base nos novos subsídios fixados pela referida lei, sob pena de responsabilidade administrativa e penal dos gestores públicos.

Entenda o Caso:

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), sancionou nesta sexta-feira, 3 de janeiro, a Lei Municipal n° 2.547, que eleva o salário dos secretários municipais para R$ 28.500,00. A lei altera dispositivos da Lei n° 2.512, de 7 de fevereiro de 2024, e prevê que as despesas decorrentes do reajuste sejam cobertas pelas dotações orçamentárias do município. A medida foi aprovada pela Câmara Municipal antes de ser sancionada pelo Executivo, mas não sem controvérsias. Um parecer elaborado pelos procuradores da Casa Legislativa, apontou possíveis irregularidades.

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Diante da situação, o vereador Eber Machado ajuizou uma Ação Popular com pedido de tutela de urgência em face da Câmara Municipal de Rio Branco, de seu presidente Raimundo Neném, de sua vice-presidente Lene Petecão e, posteriormente, emendada para incluir o Município de Rio Branco e o Prefeito Sebastião Bocalom pedindo a impugnação da Lei Municipal nº 2.547/2024, que alterou a Lei nº 2.512/2024, fixando aumento na remuneração dos novos secretários municipais.

Ao tomar ciência da decisão, o vereador Eber Machado fez uma postagem em sua rede social comemorando o feito: “Nossa Ação Popular foi aceita pela justiça e o aumento do salário dos secretários de Rio Branco está suspensa. A lei está suspensa e o Prefeito Bocalom não dará esse aumento abusivo aos amigos secretários. A Justiça sendo Feita por Rio Branco”.

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