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A fanfarronice do Governo Gladson Cameli e a nudez do chefe da casa civil, Ribamar Trindade

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E o primeiro despautério da semana veio do próprio governador Gladson Cameli, ao declarar que haverá de assinar o acordo proposto pelo presidente Bolsonaro para zerar os impostos sobre os combustíveis. A afirmação, embora descabida, foi imediatamente percutida pela imprensa amestrada e aplaudida pelos imprudentes.

Ocorre que o desafio de zerar os impostos sobre os combustíveis, proposto por Bolsonaro, teve como único objetivo jogar no colo dos governadores a batata quente que lhe arde as mãos. E se o governo federal não tenciona abrir mão de suas receitas, os estados não têm qualquer possibilidade de renunciar a elas. Tanto que o acreano foi a voz destoante entre os governadores – incluindo o do estado mais rico do país – que rechaçaram a bravata presidencial.

Ainda que a proposta de Bolsonaro fosse pra valer, a perda de receita da União seria bem menor que a dos estados. A fim de que o leitor tenha uma ideia, para cada litro de gasolina vendido no Acre a R$ 4,82 (o valor é informado pelo Ministério da Fazenda), R$ 1,23 ficam nos cofres do governo e R$ 0,65 vão para a União. Por ano, o governo estadual arrecada cerca de R$ 300 milhões só com o ICMS incidente nos combustíveis – enquanto a receita da União em 2019 foi de R$ 27 bilhões.

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No início do ano passado, Cameli assinou a redução do ICMS do querosene de aviação para míseros 3% – mas a sua canetada só valeu para as grandes empresas aéreas que operam nos aeroportos locais. Ninguém teve notícia de que a medida reduziu o custo das passagens. E o pior: moradores das regiões mais remotas, como Marechal Thaumaturgo, por exemplo, continuam a pagar caro pelos voos, já que as pequenas empresas do setor aéreo continuam a comprar querosene com os mesmos 25% de ICMS.

O segundo assunto da semana tem a ver com o secretário da Casa Civil do governo, Ribamar Trindade. Ontem (sexta-feira, 8), foi divulgado que Gladson determinou a um grupo composto por sete pessoas, batizado de “Conselho Político”, que trabalhe para ‘desafogar’ o setor gerido por Ribamar.

Sem pestanejar, Gladson, em público, passou um atestado de inoperância ao seu braço-direito. Afinal de contas, Ribamar Trindade foi nomeado para dar conta das demandas da Casa Civil – e se não é capaz disso, que trate de desocupar a cadeira. Archibaldo Antunes, Diário do Acre

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Deputado Edvaldo Magalhães denuncia que afastamento de diretora de escola pelo governo de Gladson Cameli foi arbitrário

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) rechaçou a deposição da professora Ada Cristina Nunes Azevedo, do cargo de diretora da Escola Estadual Armando Nogueira, localizada em Rio Branco. De acordo com o parlamentar, está havendo uma ‘perseguição’ contra a trabalhadora.

“Bastou sair esse vídeo para que rapidamente se tirasse da cartola, como um coelho inventado de último minuto, uma decisão da Secretaria de Educação e um ato do secretário de Educação: afastamento da diretora daquele estabelecimento de ensino. Porque se instalou uma sindicância, cujo o resultado só apareceu depois do vídeo e afastaram a diretora. A acusação? Desvio de merenda. No relatório, assim dizia a matéria que eu li, que foi comprovado que durante a merenda, estavam lá os servidores merendando juntos com os alunos. Sabem quem são os servidores que estavam merendando junto com os alunos? São os terceirizados que o governo não paga, que estão com os salários atrasados. Isso entra no relatório como se um crime cometido fosse, de uma merendeira, uma servente, um vigia merendar junto com os alunos de uma escola. A quantidade de servidores de apoio dessas unidades de ensino é bem menor do que os que faltam no dia da merenda, porque todo dia faltam alunos nas escolas”, disse.

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Ainda de acordo com Edvaldo Magalhães, a Escola Armando Nogueira, que é dedicada ao ensino integral, reivindicou no começo do ano o pagamento de gratificações. “Essa escola no início do ano letivo fez paralisações, fechou àquela rua de acesso à escola por conta da gratificação dos professores que atuam no ensino integral. Incomodou a Secretaria de Educação”.

E acrescentou: “Eu assisti a entrevista do secretário de Educação, que para justificar um ato ilegal, porque se uma sindicância afasta o diretor, quem assume é o coordenador de Ensino. Tem que dizer por quanto tempo, as condições que o afasta. O que disse o secretário de Educação? ‘Quando foram prorrogados os mandatos, a Secretaria pode nomear qualquer um’. Não pode. Tem que ter critério para substituição”, afirmou ao dizer que não foram cumpridos os requisitos previstos na lei de gestão democrática das unidades escolares.

Veja o vídeo:

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