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Polícia Federal do Acre faz Operação Dracarys contra queimadas e desmatamento na região amazônica

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Foram descobertos desmatamentos que suprimiram 1.672 hectares de floresta nativa situada em Gleba Pública Federal – Foto: Polícia Federal/ Divulgação

(PF) – A Polícia Federal no Acre deflagrou a Operação Dracarys, com o objetivo de combater uma rede criminosa envolvida em desmatamentos e queimadas ilegais na região sul do estado do Amazonas, abrangendo os municípios de Boca do Acre e Pauini.

Durante as investigações, foram descobertos desmatamentos que suprimiram 1.672 hectares de floresta nativa situada em Gleba Pública Federal, além de queimadas que atingiram 2.368 hectares, resultando em danos ambientais estimados pelo setor técnico-pericial da Polícia Federal em aproximadamente R$ 138 milhões.

Além disso, o trabalho policial de análise das imagens de satélite, capturadas no decurso do período de monitoramento, revelou que as queimadas na área devastada contribuíram sobremaneira para as emissões que formaram as densas nuvens de fumaça que afetaram a qualidade do ar em vastas regiões da Amazônia, especialmente entre os meses de setembro e outubro de 2024, com graves prejuízos à saúde das comunidades próximas e agravando a crise ambiental.

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A área desmatada e queimada está localizada em uma região de difícil acesso, nos limites dos municípios de Boca do Acre (AM) e Pauini (AM), possivelmente escolhida de maneira estratégica para dificultar a ação dos órgãos de fiscalização ambiental.

Esse isolamento favoreceu a prática reiterada de crimes ambientais, como o desmatamento e a provocação de incêndios, longe da vigilância efetiva das autoridades, facilitando a exploração predatória e a impunidade, e criando um ambiente propício para a realização dessas atividades ilegais em larga escala.

A operação cumpre 10 mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal da Justiça Federal do Amazonas, incluindo prisão, buscas e apreensões e cautelares diversas da prisão, nos municípios de Campinas (SP), Boca do Acre (AM) e Pauini (AM).

A Justiça Federal também determinou o sequestro de bens móveis e imóveis de todos os investigados, incluindo o bloqueio de contas bancárias e a indisponibilidade de patrimônio, visando garantir a reparação dos danos causados ao meio ambiente, no montante acima informado (R$ 138 milhões).

O líder do esquema criminoso, identificado como o principal financiador e articulador das operações ilegais, reside em condomínio de luxo em Campinas (SP). Ele, juntamente com outros envolvidos, está sendo investigado por crimes como desmatamento, provocação de incêndio, impedimento de regeneração da vegetação, falsidade ideológica e associação criminosa.

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A Operação Dracarys, que integra o Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas, é um marco no combate às práticas criminosas que assolam a Amazônia Legal, bioma reconhecido pela comunidade internacional como essencial à saúde do planeta, e reforça o compromisso da Polícia Federal em preservar o patrimônio natural do Brasil e assegurar a responsabilização dos criminosos que lucram com a devastação da Amazônia, ademais de desestimular práticas ilícitas em detrimento do meio ambiente.

A palavra “dracarys”, nome da operação, significa “dragão de fogo” na linguagem ficcional da obra literária “A Guerra dos Tronos”, de George R. R. Martin.

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Polícia Militar intercepta quadrilha em fazenda de Plácido de Castro e recupera caminhonete e bens roubados

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Uma ação rápida da Polícia Militar do Acre (PMAC), por meio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), resultou na interceptação de uma quadrilha que havia assaltado uma fazenda na estrada de Plácido de Castro. O grupo de cinco homens roubou uma caminhonete e pertences pessoais da família, que havia sido mantida refém na propriedade rural.

Os criminosos tentavam cruzar a fronteira com a Bolívia por uma ponte improvisada no ramal do Severino, em Plácido de Castro, quando foram interceptados por uma equipe da Companhia de Operações Especiais (COE), que realizava patrulhamento especializado na região.

Ao serem surpreendidos pela guarnição da PMAC, houve confronto, que resultou na neutralização de três integrantes da quadrilha. Os outros dois conseguiram fugir para a mata e, posteriormente, um deles foi encontrado ferido a cerca de 150 metros do local. As equipes prestaram os primeiros socorros, aplicando um torniquete para conter o sangramento em sua perna, mas o homem foi a óbito horas depois, antes da chegada do SAMU.

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A operação resultou na recuperação da caminhonete e dos demais bens roubados, além da apreensão de quatro armas de fogo – todas municiadas – que estavam com os criminosos. As buscas pelo último foragido continuam, com reforço de equipes especializadas e o uso de drones, para garantir a segurança na região e evitar novas fugas ou crimes.

Segundo o comandante da Companhia da PM em Plácido de Castro, tenente Pedro Gomes, essas pontes improvisadas são comuns na região de fronteira. A ponte onde os criminosos tentaram atravessar com a caminhonete já havia sido destruída três vezes pelas forças de segurança, mas os criminosos a reconstruíram.

A vítima relatou aos policiais que os criminosos invadiram sua casa na fazenda por volta das 23h de segunda-feira, 21. Em seguida, eles foram às casas dos funcionários, onde os renderam e em seguida levaram todos para o mesmo cativeiro, onde ficaram até as 4h30 da madrugada de terça-feira, 22, quando conseguiram se libertar. A vítima ainda foi obrigada a transferir R$18 mil aos criminosos, antes de tentarem fugir com sua caminhonete e outros bens.

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