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“Prazer sexual entre homens é prática comum entre os talibãs”, diz especialista

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Combatentes do Talibã exibem armas nas ruas de Cabul na quinta-feira (19), durante o “Dia da Independência do Afeganistão” AP

Escritor e analista internacional da CNN Brasil, Lourival Sant’Anna conhece bem o universo do Talibã. Ele foi o único jornalista brasileiro, e um dos únicos ocidentais, a entrar no Afeganistão e entrevistar líderes do grupo fundamentalista islâmico – que agora volta ao poder – logo após o atentado de 11 de Setembro, nos Estados Unidos, em 2001.

No Afeganistão, que visitou em três ocasiões, o jornalista desvendou aspectos pouco conhecidos da cultura dos talibãs. Descobriu, por exemplo, que o prazer sexual entre homens é algo disseminado entre os radicais islâmicos. Uma prática cercada de silêncio e contradições: “Como eles são casados, e têm filhos, na sua própria visão eles não são homossexuais”, diz Lourival.

Autor de quatro livros – entre eles, Viagem ao Mundo dos Taleban, sobre a arriscada cobertura no Afeganistão e Paquistão, em 2001 – Lourival é um atento observador do papel que as mulheres exercem no país, onde elas são “propriedades dos homens delas”.

Para ele, a aversão dos talibãs às mulheres tem raízes culturais profundas: “A mulher tem um papel de geração e criação dos filhos. Mas não existe afinidade entre marido e mulher. Afinidade é entre os homens.” (…)

Estupro e apoio do Paquistão: como surgiu o Talibã, segundo especialista
Quer entender como surgiu o Talibã?

Aureo Toledo, professor de Relações Internacionais e Estudos para Paz na Universidade Federal de Uberlândia, publicou um ‘fio’ no Twitter que explica o surgimento do grupo extremista.

As origens do Talibã. Leia, abaixo, o ‘fio’ publicado pelo especialista:

O Talibã é um grupo fundamentalista cuja origem remonta à guerra civil (1992-1996) que sucedeu à saída da então União Soviética do país.

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Após a retirada das tropas soviéticas, foi deixado um governo títere que tinha que enfrentar diversas milícias armadas. Em julho de 1994, o Talibã surge.

Após um líder guerrilheiro sequestrar e estuprar 3 garotas, Mohammed Omar, principal liderança religiosa do grupo, recrutou 30 jovens e com 16 rifles atacou a base da guerrilha, resgatou as jovens e enforcou os raptores.

O grupo, em boa parte estudantes oriundos de campos de refugiados na fronteira com o Paquistão, mostrava-se indignado com a situação do país, e almejava reconstruir a sociedade do país com base em preceitos muçulmanos.

Apoio do Paquistão

O governo paquistanês colocou recursos no grupo, na medida em que passou a compreende-lo como uma oportunidade para estabilizar o Afeganistão. Em setembro de 1996, o Talibã tomou a capital, Cabul.

O período do Talibã foi terrível. Violação de direitos humanos, intolerância religiosa e perseguição étnica eram coisas do cotidiano.

Em 1997 o Talibã estreita laços com a Al Qaeda, criando as condições para atos terroristas, entre eles os de 11 de setembro de 2001.

Atuação dos EUA

O Talibã caiu em 13 de novembro de 2001, quando tropas dos EUA tomaram Cabul, em retaliação ao apoio do país à Al Qaeda.

A partir daí, as lideranças do Talibã passaram a se refugiar no país, muitas próximas à fronteira com o Paquistão.

Para compreender as razões do avanço tão rápido agora do Talibã, chamo a atenção para alguns fatores.

Os acordos de Bonn excluíram politicamente o Talibã de qualquer negociação.

Obviamente que o grupo deve pagar pelos crimes que cometeu, mas tal opção foi problemática pois o grupo tem apoio considerável da etnia pashtun, a maior do Afeganistão.

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Acrescente-se a isso que a presença dos EUA na região não ajudava em nada a estabilização do país, pois os vizinhos do Afeganistão (Paquistão, China, Tajiquistão, Uzbequistão, Turcomenistão e Irã) não são os melhores amigos dos estadunidenses.

Modelo político

Reconstruir custa muito dinheiro, e o Afeganistão é carente em recursos. O país é dependente crônico de ajuda externa. Para piorar o quadro, o mercado ilícito de drogas é grande no país, particularmente a produção de ópio, que financia muitas milícias.

O sistema eleitoral do país não contribuiu.

O Afeganistão é um dos pouquíssimos países do mundo a adota o “distritão”. Este sistema incentivou candidaturas personalistas e enfraqueceu muito os partidos políticos no país, dificultando a organização da sociedade civil. Por Deustche Welle.

E veja Também no 3 de Julho Notícias

Deputado estadual Edvaldo Magalhães trouxe a tona e fez questão de escancarar na tribuna da ALEAC mais uma imoralidade do governo de Gladson Cameli, que desde o início de sua gestão resolveu priorizar empresas de fora e sufocar as pequenas empresas da Construção Civil do Acre. Em posse de documentos, o parlamentar enfatizou que o Governador Gladson quer fazer um registro de preço no valor de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais) para obras, sendo que o mais adequado visando fortalecer a economia local, seria fazer licitação para cada obra.

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Ucrânia: Republicanos se dividem sobre ajuda a Kiev e podem ser parte de mudança no conflito, diz CNN

Diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia

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Diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia – Foto: Reuters / Tom Brenner

Sputnik – Membros do Partido Republicano, dos Estados Unidos, correm o risco de entrar em desacordo sobre a ajuda militar do país à Ucrânia, caso a sigla passe a ter maioria no Congresso após as eleições de meio de mandato, em novembro, informa a CNN, citando congressistas.

Como lembra o canal de TV estadunidense, diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia na hipótese de uma vitória republicana nas eleições.Além disso, o líder da minoria republicana na Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, já afirmou que, neste cenário, Washington continuará prestando assistência militar a Kiev, mas não haverá mais “cheque em branco”.

McCarthy também disse que cortar gastos em geral será a prioridade, se os republicanos conquistarem o controle da Câmara. A mídia aponta que ele tem chances de se tornar o presidente da Casa em janeiro, a depender das eleições.Ao mesmo tempo, a CNN recorda que, por outro lado, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, apoiou publicamente a preservação dos volumes de ajuda militar concedidos a Kiev até o momento.A publicação avalia que a divisão no partido pode se tornar “um ponto de discórdia” e “ser parte de uma mudança maior” no conflito ucraniano.

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirma que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão “brincando com fogo” ao fornecer armas à Ucrânia. Conforme anunciou o ministro russo da pasta, Sergei Lavrov, qualquer carga que contenha armas à Ucrânia se tornará alvo legítimo para Moscou.

Em outra ocasião, o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, ressaltou que a política de envio de armas à Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas.

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