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Mulher que levou 18 facadas em Brasileia ficou com braço paralisado

Crime ocorreu no dia 18 de março em Brasileia. Camareira teve que se afastar do trabalho e faz acompanhamento psicológico e fisioterapêutico.

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Crime ocorreu no dia 18 de março em Brasileia. Camareira teve que se afastar do trabalho e faz acompanhamento psicológico e fisioterapêutico.

Era manhã de 18 de março quando a camareira Antônia Ferreira, de 40 anos, se arrumava para mais um dia de trabalho em um motel de Brasileia, no interior do Acre. Pouco antes das 8h, quando chegava para trabalhar, ela foi atacada e esfaqueada 18 vezes pelo ex-companheiro, com quem conviveu por 10 anos.

José Alberto Soares Pinheiro foi preso no dia 27 de abril por tentativa de homicídio contra a ex-mulher. Ele está preso e o processo segue na Vara Criminal de Brasileia como lesão corporal e violência doméstica contra a mulher.

Na época da tentativa de homicídio, Antônia teve o pulmão perfurado e ficou um tempo internada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. Cinco meses após ter sobrevivido, Antônia está afastada do trabalho porque as facadas deixaram o braço direito paralisado. Além disso, faz sessões com uma psicóloga duas vezes por semana e fisioterapia.

Ela relembra que caminhava com uma amiga e o agressor estava escondido atrás de umas bananeiras que tinha no local. Antônia conta que foram 10 anos dentro de um relacionamento abusivo, mas que o companheiro prometia mudar. Além de agressões físicas, ele também a ameaçava e dizia que mataria as filhas dela.

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Dias antes de ter sido atacada pelo ex, Maria conta que havia prestado queixa contra ele. Mesmo sendo vítima das agressões, Antônia foi expulsa de casa pelo marido ainda no ano passado. Porém, ele ficou querendo reatar o relacionamento e ela estava decidida a não voltar mais.

“Eu quis correr, mas caí. Eu não senti ele furando, sentia como se fossem murros em mim. Eu fiquei gritando, pedindo que ele não fizesse isso comigo. Quando ele deu a última facada, que foi no meu pescoço, eu disse: ‘tu não queria me matar, já me matou. Deixa a minha vida de mão’. Aí ele ficou olhando para mim e fiquei paralisada. A faca ficou cravada no meu pescoço. Ele correu, quando vi que ele estava longe, comecei a gritar e pedir socorro”, relembra.

Com a queixa, os dois tinham audiência no dia 25 de março, mas o agressor se antecipou e cometeu o crime ao ser intimado. As consequências são tanto físicas como psicológicas. Sem o movimento do braço direito, ela foi afastada do emprego e não consegue dormir direito. Mesmo com o ex-companheiro preso, ela conta que tem medo que ele apareça e não consegue sossegar dentro de casa.

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“Tenho medo de sair na rua, de ficar em casa só e ele vir me matar. Quando cai qualquer coisa em casa eu fico com medo. Foi um terror pra mim, pensei que não ia escapar. Não penso em relacionamento com ninguém porque eu tenho medo de acontecer tudo de novo”, confessa.

Violência constante

Esse caso não foi a primeira violência sofrida pela camareira. Em 2008, ela conta que o ex-marido foi preso por ter lhe dado uma facada. Ele chegou a ser preso e após ser solto pediu que ela voltasse. Com esperança que ele mudasse, ela acabou voltando. Porém, ela conta que as agressões eram constantes.

“Foi muita agressão física, ele me batia até de fio elétrico. Minha mãe, quando viva, via as marcas, mas eu negava que era de violência. Eu dizia que tinha caído, falava qualquer coisa. Mas, ele dizia que ia mudar, eu acreditava e voltava de novo”, conta.

Com informações do site G1 Acre

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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