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Idaf lança 35ª campanha de vacinação contra a febre aftosa
Diretores e funcionários do Idaf estão empenhados em manter o status alcançado pela pecuária acreana.
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Diretores e funcionários do Idaf estão empenhados em manter o status alcançado pela pecuária acreana.
Por Flaviano Schneider

O veterinário João Nascimento, com 35 anos de atuação no setor, aplicou a primeira vacina (Foto: Onofre Brito)
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) fez no sábado, 30, o lançamento da 35ª Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa. O evento foi realizado nas dependências do Frigorífico Três Irmãos, localizado na Estrada de Guajará, km 3, com presença expressiva de criadores de gado, funcionários e proprietários de casas agropecuárias, funcionários e diretores do Idaf de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
Segundo um dos diretores do Idaf, Ronaldo Queiroz, o governo decidiu prestigiar a região do Juruá com o lançamento da campanha, o que nunca havia acontecido. Ele informa que na campanha de novembro do ano passado foi alcançado o índice de 96,4% na região, cujo rebanho ultrapassa 110 mil animais. Em Cruzeiro do Sul, o índice de vacinação alcançou os 98%.
Na etapa atual, apenas os animais até 24 meses serão vacinados, o que é um diferencial já conquistado pelo Acre pelo fato de que há mais de 12 anos não são detectados casos de aftosa no estado. Na região fronteiriça, porém, a vacinação será geral. Ocorre que as organizações internacionais são muito criteriosas e os países vizinhos ainda não alcançaram o status que o Acre alcançou, como “livre de febre aftosa com vacinação”.
Raiva e brucelose
No evento foi explicada a necessidade da vacinação e notificação não apenas contra a febre aftosa, mas também contra a raiva e a brucelose, que também estão sob responsabilidade do Idaf na região.
O veterinário Mário César de Araújo, coordenador do programa de raiva e outras encefalopatias dos herbívoros, inclusive a “vaca louca”, chamou a atenção para a necessidade da vacinação contra a raiva: “Na regional do Juruá foram detectados em 2015 cinco casos de raiva em herbívoros; três em Rodrigues Alves, um em Marechal Thaumaturgo e um em Cruzeiro do Sul”.
Ele incentivou os criadores a fazer a vacinação contra a raiva conjuntamente com a da febre aftosa e também chamou a atenção para a necessidade da declaração da vacinação.
Araújo lembrou que a raiva é prevenível com vacina e é uma doença 100% letal para os bovinos e quase letal para os humanos. A raiva, segundo ele, causa prejuízo anual de R$ 50 milhões ao Brasil com a morte dos animais infectados e outros R$ 100 milhões no tratamento das pessoas infectadas.
Araújo ainda explicou a necessidade de que o programa contra a brucelose avance. Ela é obrigatória para as fêmeas de três a oito meses de idade. Agora, porém, há uma nova proposta, com a vacina RB 51, para as fêmeas adultas que ainda não foram vacinadas. A declaração da vacina contra a brucelose também é obrigatória porque é transmitida para os humanos por meio do leite e derivados.
Araújo ainda falou sobre os cuidados com a “vaca louca”, doença causada por uma partícula de proteína infectante que vem do processamento das proteínas de origem animal encontradas em farinhas de osso, carne e vísceras. “Se os profissionais do Idaf perceberem que estão sendo dadas rações de origem animal, os animais terão que ser todos abatidos”.

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Projeto Rhuamm, que cria rede de proteção de crianças e adolescentes, é lançado pela Defensoria Pública
Depois de quase um ano de elaboração, articulações e formação de parcerias, o Projeto Rhuamm – Rede Humanizada de Apoio a Meninas e Meninos, coordenado pelo Núcleo da Cidadania da Defensoria Pública, foi lançado na manhã desta terça-feira, 24, reunindo representantes das instituições que atuarão em conjunto para ampliar as ações preventivas de forma a evitar o abuso e a violência praticada contra crianças e adolescentes em Rio Branco, cidade que abrigará o projeto-piloto.
O nome e a motivação para a criação do projeto vieram do caso envolvendo o menino Rhuan, morto de forma violenta em 2019 pela mãe e a namorada dela, em Brasília. A Defensoria Pública do Acre, por meio do defensor Celso Araújo Rodrigues, que hoje coordena o Núcleo de Cidadania, responsável pelo projeto, se mobilizou para trazer ao Acre o corpo da criança e apoiar a família paterna.
“A Defensoria Pública, diante de uma das suas prerrogativas, que é proteger a criança e o adolescente, criou, desenvolveu e está executando este projeto. A intenção é acolher e tratar crianças vítimas de violência. Os casos serão encaminhados ao núcleo do Projeto, principalmente pelas escolas”, explica o defensor Celso Araújo.
A defensora-geral, Simone Santiago, lembra que o projeto “nasceu naquele fim de semana trágico”. “Primeiro nasceu no coração do Dr. Celso e ele veio conversar comigo e com a Dra. Roberta e nós o abraçamos. Sabíamos que sozinhos, com nosso instrumento, não poderíamos fazer com que esse projeto alcançasse seu objetivo. Minhas palavras são de agradecimento. Sabemos que estamos no caminho certo e avisamos a sociedade de que estamos atentos, que existem vários atores que estão olhando para as crianças. Este é o nosso recado. Estamos todos abraçados por uma causa, das mais justas, que é a proteção de crianças e adolescentes”, ressaltou a defensora-geral.
O Rhuamm visa estabelecer parceria com o sistema de garantia de direitos e irá capacitar profissionais envolvidos no projeto e nas escolas de ensino infantil e fundamental de Rio Branco, oferecendo também orientação aos gestores escolares e aos pais das crianças de 0 a 11 anos, público-alvo do projeto, entre outras atribuições.
Família de Rhuan participa de solenidade
Parte da família paterna de Rhuan, avós, tias e primo, compareceu ao lançamento do projeto. “Esse projeto é muito importante para as crianças. Vou morrer e ele vai ficar aí pra dar orgulho pra minha família. Espero que as escolas, as diretoras procurem conversar com as crianças, quando verem uma criança triste pra saber o que está acontecendo. Que todas as escolas façam parte desse projeto, porque é muito bom e vai dar resultado”, disse Francisco das Chagas, avô de Rhuan.
A secretária adjunta dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Fernanda Ramos Monteiro, que participou do evento de forma virtual, apresentou projetos e ações da política nacional de prevenção à violência contra crianças e adolescentes.
A secretária adjunta divulgou dados que apontam a redução de 41% do número de mortes por agressão a crianças e adolescentes no Brasil em comparação à média registrada entre 2012 e 2018.
São parceiros do Projeto Rhuamm o Tribunal de Justiça do Acre, Ministério Público, Defensoria Pública da União, Ministério Público do Trabalho, Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Sebrae, Polícia Militar, Centro Universitário
Uninorte e Prefeitura de Rio Branco, por meio do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, SASDH, Seme, Centro Especializado de Referência em Assistência Social, Semsa, Centro Pop e Conselho Tutelar.
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