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Humaitá (AM) registra casamento entre duas mulheres

O Conselho Nacional de Justiça proíbe cartórios de recusar a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo sexo.

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O Conselho Nacional de Justiça proíbe cartórios de recusar a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo sexo.

A união da motorista de táxi Sumaia Ram os, 38, e da professora aposentada Magaly Cabral da Silva, 52, seguiu todos os trâmites de um casamento

A união da motorista de táxi Sumaia Ram os, 38, e da professora aposentada Magaly Cabral da Silva, 52, seguiu todos os trâmites de um casamento

O município de Humaitá (distante 675 quilômetros de Manaus) registrou na manhã de sexta-feira (30) o primeiro casamento homoafetivo de sua história. A união de Maria Lucinete da Silva Lopes e Suellen Leite da Cunha foi oficializada pelo juiz Bismarque Gonçalves Leite, que responde pela 2ª Vara Civil.

O reconhecimento da união entre as duas mulheres foi possível por conta da resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça, que proíbe cartórios de recusar a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo sexo ou de negar a conversão de união estável de homossexuais em casamento.

De acordo com o texto da resolução, é vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação,celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo. E acrescenta que, se houver recusa dos cartórios, será comunicado o juiz corregedor para “providências cabíveis”.

Em Manaus

A união da motorista de táxi Sumaia Ram os, 38, e da professora aposentada Magaly Cabral da Silva, 52, seguiu todos os trâmites de um casamento tradicional e, desde sexta-feira, elas são oficialmente casadas. Magaly, inclusive, adotou o sobrenome Ramos, da companheira, com quem vive há oito anos. As duas formam o primeiro casamento homossexual realizado no Amazonas sob novas as regras da decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou aos cartórios a celebração do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

O casamento das duas foi oficializado pelo juiz Luís Carlos Chaves, da 4ª Vara da Família, com testemunhas, além de familiares e amigos. Para ele, cujo primeiro ato como juiz em 1998 foi realizar um casamento, no Município de Humaitá (a 600 quilômetros de Manaus), este foi o mais marcante entre os mais de quatro mil já celebrados.

Fonte-A Crítica

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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