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Complexo de Piscicultura consolida modelo de economia sustentável
A piscicultura acreana ganha destaque e torna o estado referência nacional
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A piscicultura acreana ganha destaque e torna o estado referência nacional
Por Maria Meirelles
Os fenômenos naturais, ocasionados pelas mudanças climáticas, geraram uma discussão sobre boas práticas ambientais no mundo. A economia ganhou um novo olhar, com foco na sustentabilidade. Há mais de 16 anos, o Acre trabalha sua produção econômica com responsabilidade ambiental. As florestas são reservas ecológicas que geram renda e emprego, ao passo em que a piscicultura ganha destaque e torna o estado referência nacional no ramo.
Construído aos moldes do que determina a legislação ambiental brasileira, o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S/A é um dos empreendimentos do segmento mais moderno do país e não oferece, praticamente, nenhum impacto ao meio ambiente. Uma aposta do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) e da Agência de Negócios do Acre (Anac), que contém investimentos privados de empresários locais.
O complexo é composto por três indústrias: Frigorífico de Processamento de Peixes, Fábrica de Ração e Centro de Produção de Alevinos. Jaime Brum, assessor da Peixes da Amazônia, destaca que todo resíduo produzido é reaproveitado. “No Centro de Produção de Alevinos não há resíduos, o grande insumo que se trabalha é água, pouco de fertilizantes, rações e peixes vivos”.
No frigorífico todas as sobras serão reutilizadas. Os resíduos do pescado viram farinha, ingrediente adicionado na composição das rações. Quanto à água utilizada no Complexo, Brum complementa: “será totalmente filtrada, decantada, tratada com efluentes e levada novamente ao manancial, sem nenhum risco ao meio ambiente”.
Fernando Lima, gestor da Sedens, observa que “a piscicultura assegura a sustentabilidade dos recursos naturais, diminuindo a pressão sobre a floresta e o desmatamento, por meio do incentivo ao pequeno produtor”.
Oportunidade de Negócio
Há seis anos atuando no ramo da piscicultura, o produtor de peixes do Bujuri, Luciano Oliveira, relembra as dificuldades de mercado enfrentadas antes da iniciativa comercial: “Antes desse projeto a gente estava vivendo um momento difícil na piscicultura que era a produção em grande quantidade, tanto que o mercado local não tinha como absorver e nem nós tínhamos organização suficiente para vender para outros estados”, destacou.
Além de subsidiar a ração e os alevinos para os produtores, a Peixes da Amazônia assegura a compra de toda a produção. “Além de ser um empreendimento que garante a geração de emprego e renda para o Acre, em seu pleno funcionamento vai gerar mais de 400 empregos diretos só no frigorífico”, observa Fernando Lima.

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Projeto Rhuamm, que cria rede de proteção de crianças e adolescentes, é lançado pela Defensoria Pública
Depois de quase um ano de elaboração, articulações e formação de parcerias, o Projeto Rhuamm – Rede Humanizada de Apoio a Meninas e Meninos, coordenado pelo Núcleo da Cidadania da Defensoria Pública, foi lançado na manhã desta terça-feira, 24, reunindo representantes das instituições que atuarão em conjunto para ampliar as ações preventivas de forma a evitar o abuso e a violência praticada contra crianças e adolescentes em Rio Branco, cidade que abrigará o projeto-piloto.
O nome e a motivação para a criação do projeto vieram do caso envolvendo o menino Rhuan, morto de forma violenta em 2019 pela mãe e a namorada dela, em Brasília. A Defensoria Pública do Acre, por meio do defensor Celso Araújo Rodrigues, que hoje coordena o Núcleo de Cidadania, responsável pelo projeto, se mobilizou para trazer ao Acre o corpo da criança e apoiar a família paterna.
“A Defensoria Pública, diante de uma das suas prerrogativas, que é proteger a criança e o adolescente, criou, desenvolveu e está executando este projeto. A intenção é acolher e tratar crianças vítimas de violência. Os casos serão encaminhados ao núcleo do Projeto, principalmente pelas escolas”, explica o defensor Celso Araújo.
A defensora-geral, Simone Santiago, lembra que o projeto “nasceu naquele fim de semana trágico”. “Primeiro nasceu no coração do Dr. Celso e ele veio conversar comigo e com a Dra. Roberta e nós o abraçamos. Sabíamos que sozinhos, com nosso instrumento, não poderíamos fazer com que esse projeto alcançasse seu objetivo. Minhas palavras são de agradecimento. Sabemos que estamos no caminho certo e avisamos a sociedade de que estamos atentos, que existem vários atores que estão olhando para as crianças. Este é o nosso recado. Estamos todos abraçados por uma causa, das mais justas, que é a proteção de crianças e adolescentes”, ressaltou a defensora-geral.
O Rhuamm visa estabelecer parceria com o sistema de garantia de direitos e irá capacitar profissionais envolvidos no projeto e nas escolas de ensino infantil e fundamental de Rio Branco, oferecendo também orientação aos gestores escolares e aos pais das crianças de 0 a 11 anos, público-alvo do projeto, entre outras atribuições.
Família de Rhuan participa de solenidade
Parte da família paterna de Rhuan, avós, tias e primo, compareceu ao lançamento do projeto. “Esse projeto é muito importante para as crianças. Vou morrer e ele vai ficar aí pra dar orgulho pra minha família. Espero que as escolas, as diretoras procurem conversar com as crianças, quando verem uma criança triste pra saber o que está acontecendo. Que todas as escolas façam parte desse projeto, porque é muito bom e vai dar resultado”, disse Francisco das Chagas, avô de Rhuan.
A secretária adjunta dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Fernanda Ramos Monteiro, que participou do evento de forma virtual, apresentou projetos e ações da política nacional de prevenção à violência contra crianças e adolescentes.
A secretária adjunta divulgou dados que apontam a redução de 41% do número de mortes por agressão a crianças e adolescentes no Brasil em comparação à média registrada entre 2012 e 2018.
São parceiros do Projeto Rhuamm o Tribunal de Justiça do Acre, Ministério Público, Defensoria Pública da União, Ministério Público do Trabalho, Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Sebrae, Polícia Militar, Centro Universitário
Uninorte e Prefeitura de Rio Branco, por meio do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, SASDH, Seme, Centro Especializado de Referência em Assistência Social, Semsa, Centro Pop e Conselho Tutelar.
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