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Broto de bambu é comestível e gera renda a agricultores em Goiânia

Frascos de brotos de bambu, produção artesanal de Giselda.

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Frascos de brotos de bambu, produção artesanal de Giselda.

 Por Elson Martins 

Frascos de brotos de bambu, produção artesanal de Giselda

 

 

 

A agricultora Giselda Barbosa Pimenta Marques ganha a vida vendendo brotos de bambu numa feira livre de Goiânia, capital de Goiás/(Foto: José Jocundo)

Giselda na sua barraca na feira em GoiâniaEla possui uma chácara de 12 hectares em Nazario, município vizinho, onde desenvolveu pequeno plantio da espécie, e semanalmente comercializa em média 50 frascos de 500 gramas do alimento, ao preço de R$ 12 a unidade.

Por telefone, fizemos contato com ela para obter mais informações sobre o seu pequeno, mas original, negócio. Giselda não se fez de rogada para explicar que, além da própria produção, compra os brotos produzidos por agricultores da vizinhança, que preferem utilizar a espécie para “envaramento” do plantio de tomates.

O aproveitamento do broto em cada vara de bambu é de mais ou menos um metro, equivalente aos gomos mais moles, e o período de exploração vai de dezembro a março, no tempo das chuvas em Goiás.

Tal qual a guariroba, outra espécie (de palmeira) também explorada na culinária goiana, o broto de bambu é amargo, e para eliminar esse gosto, não aprovado pela maioria dos consumidores, Giselda submete a substância a cinco ou seis fervuras em água renovada. Depois, acrescenta os temperos: ervas, orégano e algum tipo de pimenta.

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Informamos a Giselda que o Acre possui a segunda maior floresta de bambu do mundo (a primeira fica na China), ao que ela reagiu, manifestando surpresa: “É mesmo? Quem sabe, então, se vocês não vão fornecer os brotos de bambu para minha futura empresa?”, perguntou, com bom humor.

Na verdade, o Acre projeta aproveitar o bambu para a produção de móveis e artesanato. O empresário norte-americano Mark Neeleman já visitou o estado, ano passado, propondo a criação da Bambacre Fábrica S.A.. Com pequena adaptação da usina, a empresa iniciará com 200 empregos diretos e mais manejadores do bambu espalhados pelas áreas rurais. O número de empregos poderá chegar a mil em 2020.

O Sebrae e a Embrapa do Acre desenvolvem estudos sobre a economia do bambu que podem indicar outros usos como, por exemplo, a produção e comercialização dos brotos, como faz a agricultora goiana Giselda. O produto é tão saboroso quanto o palmito de açaí e, claro, uma comprovada fonte de renda para as famílias urbanas e rurais.

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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