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Brasileia vai precisar de 15 anos para se recuperar de cheia

Prefeitura estima prejuízo de ao menos R$ 35 milhões. Cidade foi atingida 100% e ficou 80% submersa durante cheia histórica.

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Prefeitura estima prejuízo de ao menos R$ 35 milhões. Cidade foi atingida 100% e ficou 80% submersa durante cheia histórica.

Foto, tirada no último dia 16, mostra parte do Centro comercial de Brasileia que ficou comprometido com a cheia do Rio Acre

Foto, tirada no último dia 16, mostra parte do Centro comercial de Brasileia que ficou comprometido com a cheia do Rio Acre

Após a cheia histórica do Rio Acre, que devastou a cidade de Brasileia, distante 232 quilômetros da capital, e desabrigou mais de 600 famílias, a prefeitura estima que vai precisar de ao menos 15 anos para recuperar o município. De acordo com o prefeito da cidade, Everaldo Gomes, o prejuízo estimado é de mais de R$ 35 milhões. De acordo com a Defesa Civil Estadual, o nível do rio está com 5,05 metros, segundo medição. Mais de 35 famílias permanecem em dois abrigos públicos na cidade.

A cidade foi quase 100% atingida pelas águas e ficou 80% submersa durante a enchente. Dos 16 bairros da cidade, 12 foram completamente atingidos pelo maior desastre natural da histórica do Rio Acre no município, que registrou 15,46 metros, no dia 24 de fevereiro. Ao menos 12 quilômetros de ruas ficaram invadidos pelas águas do rio. Segundo Gomes, mais de 80 casas foram destruídas ou estão condenadas pela Defesa Civil. O Centro comercial de Brasileia foi 100% afetado e o prejuízo estimado é de mais de R$ 7 milhões. 

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“Vamos precisar de ao menos 15 anos para reerguer a cidade, até porque grande parte está em área de risco. Muitas ruas foram completamente destruídas. Casas, pontos comerciais, prédios públicos, quadras e praças, tudo foi afetado. Para recuperar é uma tarefa a longo prazo, o prejuízo foi enorme para nossa cidade”.

O nível do Rio Acre começou a dar os primeiros sinais de vazante no dia 25 de fevereiro. O cenário é de destruição, segundo Gomes, ainda há muita lama, desmoronamento e entulhos. O Centro comercial ficou fechado durante um mês e a população tenta recomeçar.

“Mais de cinco praças e quadras ficaram destruídas. Além disso, toda a iluminação pública da cidade está comprometida. Todos os prédios públicos foram afetados, tanto os estaduais, municipais e federais. O tempo para recuperar tudo vai depender do repasse do governo federal, estadual e municipal. Vamos ter que fazer um novo Plano Diretor, para propor alternativas e soluções”, acrescenta o prefeito.

Entenda o caso

O município de Brasileia, distante 232 quilômetros de Rio Branco, enfrentou a pior cheia da história este ano. O Rio Acre chegou à cota de 15,46 metros, no dia 24 de fevereiro, e deixou 80% da cidade submersa. Dos 16 bairros que existem no município, ao menos 12 foram afetados pela enchente. O acesso à cidade ficou sendo feito apenas por barco.

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Residências, comércios, agências bancárias, prédios públicos como secretarias, fórum e escolas também foram atingidos e ficaram sem funcionar. Os moradores ficaram ilhados, sem telefone, sem ter como comprar água potável e comida, que ficou sendo disponibilizada pela prefeitura e governo estadual. A ponte que liga Brasileia ao município vizinho, Epitaciolândia, ficou submersa.

Ao menos 300 famílias ficaram desabrigadas durante a cheia. Mais de 10 mil pessoas foram atingidas diretamente, entre desabrigadas e desalojadas. A cidade contou com 25 abrigos públicos para receber essas famílias.

No dia 4 de março, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), por meio do Ministério da Integração Nacional, reconheceu o estado de calamidade pública em Brasiléia. Com isso, as ações de resposta foram realizadas com mais agilidade. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União do dia 15 de março.

Os serviço de postagens de encomendas e correspondência estaduais e nacionais dos Correios voltaram a funcionar no Acre, no dia 9 de março. Apenas no município de Brasiléia, em que a estrutura do prédio e maquinários foram danificados devido à cheia, os serviços permanecem sem funcionar. Os serviços de postagens estão sendo realizados no município vizinho, Epitaciolândia, distante 230 quilômetros de Rio Branco.

Brasiléia cheia do rio acre

Iryá Rodrigues Do G1 AC

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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