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Acre tem a maior queda no número de homicídios no Brasil em nove meses de 2021

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Acre registrou o menor número de mortes violentas do país nos meses de janeiro a setembro deste ano.  Foto: Lidson Almeida/Rede Amazônica Acre

O número de homicídios no Acre caiu quase 30% no período de janeiro a setembro deste ano em comparação a igual período de 2020. É a maior redução de homicídios do país no período, conforme dados do Monitor da Violência, com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Do G1 Acre.

Em 2020, foram cometidos 219 assassinatos no Acre. Já em 2021, foram registrados 154 crimes violentos letais – homicídios dolosos, feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios, uma redução de 29,7%. No Brasil, a queda foi de 4,7%.

O Acre também registrou o menor número de mortes violentas entre as federações do país no mês de setembro. Dados do Monitor da Violência apontam que no mês avaliado o estado acreano teve oito mortes, entre homicídios dolosos e feminicídios. Foram sete homicídios e um feminícidio.

O estudo mostrou que em todo país 32.471 pessoas perderam a vida em 2020 em todo o Brasil e 30.952 em 2021 nos nove meses avaliados, uma redução de 4,7%. O estado com o maior registro de mortes violentas foi o Amazonas, com 720 assassinatos em 2020 e 998 em 2021, um aumento de 38,6%.

Além do Acre, outros estados que também tiveram menor número de mortes nos nove meses avaliados foram Sergipe (29,4%) e o Distrito Federal (20,5%).

Redução em 2021
O número de mortes violentas no Acre apresenta redução no decorrer de 2021. No início do ano o número registrado era de 17 em janeiro, aumentou para 18 em fevereiro, aumentou para 28 em março, mas apresentou uma estabilidade entre 19 e 20 casos nos meses seguintes.

Os registros de mortes são por: homicídio, latrocínio, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e ação policial.

O secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, coronel Paulo Cézar Araújo, disse que os dados demonstram um processo de redução contínuo no estado. Segundo ele, os assassinatos registrados em 2021 seguem uma redução em comparação com os anos anteriores.

“Estamos em uma redução progressiva e creditamos essa redução em três pilares fundamentais da polícia estadual de Segurança Pública formalizados no Plano Estadual de Segurança Publica e Serviço Social.”

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Segundo o coronel, os pilares que ajudaram nessa redução são:

Retomada da disciplina no ambiente prisional – garantiu as condições de promover a ressocialização do custodiado e, consequentemente, impactou na redução de reincidência criminal;

Destinação de recurso para fortalecer a segurança – governo destinou recursos lógicos, humanos e financeiros para combater crimes transfronteiriços. Assim, foi criado o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) que atua com nove unidades, sendo quatro da Polícia Civil e cinco da Polícia Militar. Segundo o coronel, o Acre foi um dos primeiros estados brasileiros a aderir ao Programa Vigia, criado para combater crimes nas fronteiras,

Integração das forças armadas – integração por meio das agências de inteligência que foram criadas no interior do estado de forma integrada; realização de reuniões periódicas realizadas com toda comunidade de inteligência das forças estaduais e federais de segurança pública, que possibilita a produção do conhecimento adequado para as forças tarefas.

“Nesse sentido, destaco a [Operação] Fico, força-tarefa integrada de combate ao crime organizado formada pelas forças federais e locais de segurança, bem como a parceria firmada com o Gaeco, por meio da Polícia Militar e Civil, que tem permitido uma série de operações que impactam diretamente no crime organizado. Nós, do Sistema Estadual de Segurança Pública, creditamos esses três fatores que integram a estratégia estadual como responsável por essa redução contínua dos registros de mortes violentas no território acreano”, destacou o secretário.

Vítimas de mortes violentas intencionais no Acre

Fonte: Observatório de Análise Criminal do MP-AC

Polícia X sociedade

O doutor em Psicologia Social e professor da Universidade Federal do Acre Enock da Silva Pessoa disse que há algumas hipóteses mais prováveis para a redução na criminalidade no estado durante o período, mas que não é possível dizer exatamente qual é, efetivamente, a causa.

“Podemos fazer algumas suposições, para mim, a polícia está sendo mais efetiva na vigilância das ruas, há também a questão da celeridade em solucionar os casos. Quando a polícia prende uma pessoa que fez um mal feito, aquela pessoa já não vai conseguir fazer outro mal feito. Quando a polícia age corretamente, de prontidão para resolver os problemas de violência, nós vamos ter uma segurança maior na sociedade.”

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Em relação à pandemia, o doutor afirmou que em 2021, efetivamente, a pandemia pouco influenciou na redução de crimes violentos no estado.

“Tivemos um período bem ruim da pandemia aqui no Acre, que foi no ano passado e início deste ano, mas agora a gente está bem, temos que continuar com os cuidados, as pessoas ainda estão se protegendo, mas acho que a pandemia, pelo menos esse ano, não interferiu na redução da criminalidade.”

Para o doutor em psicologia social, a retirada de drogas das ruas é outro fator que pode ter ajudado na redução dos números.

“Quando a droga é retirada de circulação, automaticamente a criminalidade reduz. Quando a droga corre solta, a criminalidade aumenta, o tráfico de drogas e a criminalidade andam juntos e as fronteiras que nós temos aqui são porta de entrada”, complementou.

Dados de 2021

A Segurança Pública fez uma revisão nos dados repassados mensalmente para o projeto “Monitor da Violência” e, com isso, houve a alteração nos números de mortes violentas em alguns meses de 2021. Como por exemplo, agosto que anteriormente tinha sido repassado um total de 17 mortes violentas e, com a atualização, passou para 18 casos.

E Veja Também no 3 de Julho Notícias

Veja o Vídeo Abaixo: “Nós não podemos nos curvar diante disso [possível interferência de Bolsonaro no INEP]. Por isso que estamos tomando todas as medidas cabíveis para que o INEP seja preservado, sobretudo, a juventude brasileira, que precisa que o Enem seja realizado com muita lisura”, disse Leo de Brito durante entrevista coletiva, no salão verde da Câmara dos Deputados. A coletiva reuniu os líderes da oposição ao governo Bolsonaro para anunciar ações de proteção ao Enem, entre elas, o afastamento do presidente do INEP, acusado de assédio moral.

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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