Madonna e a luta pelo direito das pessoas com HIV e AIDS. Foto: Reprodução Getty Images/Instagram

Por Purepeople – Madonna poderá fazer uma homenagem a Cazuza, no show que realizará na praia de Copabana, no Rio de Janeiro, no dia 04 de maio. O encerramento mundial da “The Celebration Tour” promete ser verdadeiramente histórica e incluirá grandes surpresas, o que inclui uma referência ao cantor carioca em um ato clássico da turnê.

Acontece que a popstar dona de uma grande fortuna costuma exibir imagens de pessoas que morreram por complicações causadas pela AIDS durante a sua performance de “Live to Tell”. De acordo com o diretor de conteúdo da “Celebration Tour”, Sasha Kasiuha, ele e a equipe de Madonna querem incluir nomes de brasileiros no tributo.

Por esse motivo, Cazuza deve ser um dos que aparecerá no telão, mas também é esperado que apareçam pessoas anônimas. “Eu sei que a maioria das pessoas realmente presta atenção às figuras famosas que foram levadas pela doença. Mas acho que é realmente importante para nós enfatizar que a epidemia não estava afetando apenas as celebridades, os atores, pintores e músicos, mas também muitas pessoas comuns, amigos dos amigos e famílias”, declarou Kasiuha em entrevista à coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

Diretor de conteúdo da turnê de Madonna seleciona brasileiros vítimas da AIDS para homenagem

O diretor de conteúdo da turnê mundial “Celebration” está trabalhando com o fundador do perfil do Instagram The Aids Memorial, dedicado a resgatar e compartilhar histórias de pessoas que foram vítimas da doença, na seleção de personalidades brasileiras que não sobreviveram ao enfrentamento da AIDS e receberão uma homenagem, “garantindo que suas trajetórias sejam lembradas e celebradas como parte da narrativa do show”.

Madonna e a luta pelo direito das pessoas com HIV e AIDS

Vale destacar que a artista em questão tem um grande legado no que diz respeito à luta pelos direitos das pessoas com HIV e AIDS, contra o preconceito. Desde o auge da doença, entre os anos 1980 e 1990, ela demonstra solidariedade a esses indivíduos e se posiciona fortemente contra os estigmas vinculados a enfermidade.