Amazônia
História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia
Amazônia
Extração de látex em um seringal – Foto: Isuru Ranasinha/Unsplash
Do material escolar ao pneu, a borracha é uma protagonista discreta do dia a dia. Mesmo sendo tão presente no cotidiano, há quem desconheça a origem desse produto, que tem o selo brasileiro em sua nacionalidade.
E não é só porque veio daqui, que o Brasil é quem domina a produção da borracha no mundo. Na verdade, até foi assim por um tempo, mas um roubo de sementes no século 19 fez com que os países da Ásia levassem a melhor – e é assim até hoje.
Para entender por que a borracha era considerada tão preciosa a ponto de ser contrabandeada, o podcast “De onde vem o que eu como” desta semana detalha esse e outros capítulos importantes da história do Brasil envolvendo o material. Spoiler: teve até uma cidade que foi erguida na Amazônia só por causa dela.
A borracha vem do látex, líquido branco que sai dos troncos das seringueiras, árvores que nasceram na floresta amazônica brasileira.
A princípio, o Brasil era o único produtor desse material no mundo, mas tudo mudou depois que o inglês Henry Wickham roubou cerca de 70 mil sementes de seringueiras do Pará e as levou para a Inglaterra, em 1876.
De lá, elas foram transferidas para a Malásia, na Ásia, que, na época, era uma colônia inglesa. O contrabando tirou daqui a liderança da produção da borracha, que até hoje é ocupada por países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Indonésia e Vietnã. (Veja mais no G1 Acre)
Amazônia
Governo Federal já controlou ou extinguiu 70% dos incêndios na Amazônia, Pantanal e Cerrado
Brigadistas do Prevfogo/Ibama e ICMBio combatem incêndios na Terra Indígena Tenharim/Marmelos, no Amazonas – Foto: Assessoria
(Gov) – Peças de desinformação estão subestimando as ações do Governo Federal no combate às queimadas que afetam o Brasil. Manter a floresta em pé é um dos compromissos desta gestão, ao lado do trabalho de combate aos incêndios criminosos e de responsabilização dos culpados. O uso do fogo no Pantanal e na maior parte da Amazônia está proibido e é crime, com pena de 2 a 4 anos de prisão. A Polícia Federal tem mais de 50 inquéritos abertos contra responsáveis por incêndios.
De acordo com o Boletim do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, 2.992 profissionais estão envolvidos no combate aos incêndios em todo o Brasil entre brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). militares das Forças Armadas e pessoal da Força Nacional de Segurança Pública. O esforço contra os incêndios também conta com 30 aeronaves entre aviões e helicópteros do Ibama, ICMBio e Forças Armadas.
Dos 820 incêndios registrados até 15 de setembro registrados incêndios na Amazônia, Cerrado e Pantanal 402 foram extintos e 184 controlados. O esforço dos brigadistas, militares e demais envolvidos nesse combate às chamas já extinguiu ou controlou 71% dos incêndios nos três biomas.
De acordo com o Cemaden, 58% do território nacional está afetado pela seca. Em cerca de um terço do país, o cenário é de seca severa. No Pantanal, a mudança do clima intensificou em cerca de 40% os incêndios florestais registrados em junho. A emergência climática elevou em até 20 vezes a probabilidade das condições climáticas que intensificaram os incêndios na Amazônia Ocidental de março de 2023 a fevereiro de 2024.
Por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foram convocados 150 bombeiros militares da Força Nacional para atuar no combate aos incêndios pelo país. Até o momento, mais de R$ 38,6 milhões foram destinados pelo MJSP para custeio das forças de segurança dos estados e do Distrito Federal nas operações de proteção dos biomas — incluindo o combate a incêndios e a situações extremas de clima — de janeiro até agosto de 2024.O valor corresponde a um aumento de mais de 400% em relação a todo o ano de 2022, quando foram pagos aproximadamente R$ 9,4 milhões.
O governo brasileiro decidiu enviar missão humanitária para combater, em coordenação com as autoridades bolivianas, os incêndios florestais em curso na faixa de fronteira comum entre os dois países. Os incêndios ao longo da faixa de fronteira ameaçam atingir também o Pantanal brasileiro. Integram a missão 37 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), e por 25 efetivos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
A área sob alertas de desmatamento na Amazônia em agosto de 2024 foi a menor em seis anos. Segundo dados do sistema de monitoramento Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a queda foi de 10,6% em relação a agosto de 2023, quando o país já havia retomado as políticas ambientais, e de 69,7% em relação ao mesmo mês de 2022.
No Cerrado houve queda de 12% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2023. Neste ano foram 404 km² no mês, contra 458 km² no ano passado. No recorte de janeiro a agosto, a queda em 2024 é de 16% em relação a 2023: 4.573 km² neste ano contra 5.459km² no ano passado.
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