Amazônia
Governo Federal já controlou ou extinguiu 70% dos incêndios na Amazônia, Pantanal e Cerrado
Amazônia
Brigadistas do Prevfogo/Ibama e ICMBio combatem incêndios na Terra Indígena Tenharim/Marmelos, no Amazonas – Foto: Assessoria
(Gov) – Peças de desinformação estão subestimando as ações do Governo Federal no combate às queimadas que afetam o Brasil. Manter a floresta em pé é um dos compromissos desta gestão, ao lado do trabalho de combate aos incêndios criminosos e de responsabilização dos culpados. O uso do fogo no Pantanal e na maior parte da Amazônia está proibido e é crime, com pena de 2 a 4 anos de prisão. A Polícia Federal tem mais de 50 inquéritos abertos contra responsáveis por incêndios.
De acordo com o Boletim do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, 2.992 profissionais estão envolvidos no combate aos incêndios em todo o Brasil entre brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). militares das Forças Armadas e pessoal da Força Nacional de Segurança Pública. O esforço contra os incêndios também conta com 30 aeronaves entre aviões e helicópteros do Ibama, ICMBio e Forças Armadas.
Dos 820 incêndios registrados até 15 de setembro registrados incêndios na Amazônia, Cerrado e Pantanal 402 foram extintos e 184 controlados. O esforço dos brigadistas, militares e demais envolvidos nesse combate às chamas já extinguiu ou controlou 71% dos incêndios nos três biomas.
De acordo com o Cemaden, 58% do território nacional está afetado pela seca. Em cerca de um terço do país, o cenário é de seca severa. No Pantanal, a mudança do clima intensificou em cerca de 40% os incêndios florestais registrados em junho. A emergência climática elevou em até 20 vezes a probabilidade das condições climáticas que intensificaram os incêndios na Amazônia Ocidental de março de 2023 a fevereiro de 2024.
Por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foram convocados 150 bombeiros militares da Força Nacional para atuar no combate aos incêndios pelo país. Até o momento, mais de R$ 38,6 milhões foram destinados pelo MJSP para custeio das forças de segurança dos estados e do Distrito Federal nas operações de proteção dos biomas — incluindo o combate a incêndios e a situações extremas de clima — de janeiro até agosto de 2024.O valor corresponde a um aumento de mais de 400% em relação a todo o ano de 2022, quando foram pagos aproximadamente R$ 9,4 milhões.
O governo brasileiro decidiu enviar missão humanitária para combater, em coordenação com as autoridades bolivianas, os incêndios florestais em curso na faixa de fronteira comum entre os dois países. Os incêndios ao longo da faixa de fronteira ameaçam atingir também o Pantanal brasileiro. Integram a missão 37 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), e por 25 efetivos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
A área sob alertas de desmatamento na Amazônia em agosto de 2024 foi a menor em seis anos. Segundo dados do sistema de monitoramento Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a queda foi de 10,6% em relação a agosto de 2023, quando o país já havia retomado as políticas ambientais, e de 69,7% em relação ao mesmo mês de 2022.
No Cerrado houve queda de 12% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2023. Neste ano foram 404 km² no mês, contra 458 km² no ano passado. No recorte de janeiro a agosto, a queda em 2024 é de 16% em relação a 2023: 4.573 km² neste ano contra 5.459km² no ano passado.
Amazônia
Acre acumula aumento de mais de 150% nos focos de queimada em um ano. Os dados são do Programa Queimadas
Focos de queimadas até 25 de junho no Acre já superam total do mês em 2023 – Foto: Arquivo/Semapi
O Acre já registrou 121 focos de queimadas nos primeiros seis meses de 2024 e acumula um aumento de 152% na comparação com o mesmo período no ano passado. Os dados são do Programa Queimadas, monitoramento via satélite feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Mesmo com o atual mês de junho ainda em andamento, a marca já supera a da mesma época em 2023, saindo de 31 para 85 focos, o que equivale a um aumento de 174%. O mês de junho de 2024 também já chegou à segunda maior marca da série histórica para o mês, atrás apenas de junho de 2016, quando o levantamento detectou 101 focos.
Nos meses anteriores, o Acre teve apenas oito focos detectados em janeiro, sete em fevereiro e março, três em abril e 11 em maio. Em junho, os dias com a maior quantidade de focos registradas foram 5 e 25, com 12 pontos de queimadas.
Nos meses anteriores, o Acre teve apenas oito focos detectados em janeiro, sete em fevereiro e março, três em abril e 11 em maio. Em junho, os dias com a maior quantidade de focos registradas foram 5 e 25, com 12 pontos de queimadas.
Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravado em razão da falta de chuvas na região. O Rio Acre na capital continua em situação de baixa, marcando 1,79 metros nesta quarta-feira (26) segundo a Defesa Civil municipal. A marca continua sendo a menor para o mês de junho nos últimos dez anos. (Confira a oscilação deste mês abaixo)
Até esta quarta, o acumulado de chuvas neste mês em Rio Branco foi de 1,20 milímetros, segundo o monitoramento feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), sendo que o esperado é de 60 milímetros. (Veja mais no G1 Acre)
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