Amazônia
Acre acumula aumento de mais de 150% nos focos de queimada em um ano. Os dados são do Programa Queimadas
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Focos de queimadas até 25 de junho no Acre já superam total do mês em 2023 – Foto: Arquivo/Semapi
O Acre já registrou 121 focos de queimadas nos primeiros seis meses de 2024 e acumula um aumento de 152% na comparação com o mesmo período no ano passado. Os dados são do Programa Queimadas, monitoramento via satélite feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Mesmo com o atual mês de junho ainda em andamento, a marca já supera a da mesma época em 2023, saindo de 31 para 85 focos, o que equivale a um aumento de 174%. O mês de junho de 2024 também já chegou à segunda maior marca da série histórica para o mês, atrás apenas de junho de 2016, quando o levantamento detectou 101 focos.
Nos meses anteriores, o Acre teve apenas oito focos detectados em janeiro, sete em fevereiro e março, três em abril e 11 em maio. Em junho, os dias com a maior quantidade de focos registradas foram 5 e 25, com 12 pontos de queimadas.
Nos meses anteriores, o Acre teve apenas oito focos detectados em janeiro, sete em fevereiro e março, três em abril e 11 em maio. Em junho, os dias com a maior quantidade de focos registradas foram 5 e 25, com 12 pontos de queimadas.
Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravado em razão da falta de chuvas na região. O Rio Acre na capital continua em situação de baixa, marcando 1,79 metros nesta quarta-feira (26) segundo a Defesa Civil municipal. A marca continua sendo a menor para o mês de junho nos últimos dez anos. (Confira a oscilação deste mês abaixo)
Até esta quarta, o acumulado de chuvas neste mês em Rio Branco foi de 1,20 milímetros, segundo o monitoramento feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), sendo que o esperado é de 60 milímetros. (Veja mais no G1 Acre)
Amazônia
Governo do Brasil lança sistema inédito de monitoramento diário de toda a cobertura de terra da Amazônia

Governo lança sistema inédito para monitorar toda a Amazônia – Foto: Cassiano Messias/ MMA
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Inpe anunciaram nesta segunda-feira (15) o lançamento do Deter Não Floresta (Deter NF), nova ferramenta de monitoramento que amplia a vigilância sobre o bioma Amazônia.
Antes restrito a áreas de floresta densa, o sistema passa agora a acompanhar 100% do território amazônico, incluindo savanas, campos naturais e áreas de transição — cerca de 20% do bioma.
Com uso de inteligência artificial e imagens de satélite, o Deter NF gera alertas diários sobre desmatamento, mineração, queimadas e outras atividades irregulares. Os dados ficam disponíveis ao público na plataforma TerraBrasilis.
Segundo o secretário do MMA André Lima, a novidade “fecha uma lacuna crítica no monitoramento e fortalece a ação do Estado”. Já o coordenador do Inpe Cláudio Almeida destacou que a tecnologia foi desenvolvida ao longo de anos de pesquisa.
Em agosto de 2025, os alertas apontaram queda no desmatamento da Amazônia (-36,6%), Cerrado (-27,3%) e Pantanal (-16,8%). Apenas nas áreas não florestais da Amazônia houve aumento de 8%.
A meta do governo é expandir o sistema também para os biomas Mata Atlântica, Caatinga e Pampa.
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