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Julgamento de Gladson Cameli expõe o colapso moral do governo acusado de comandar o maior esquema de corrupção da história do Acre
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Cresce a tensão com julgamento de Gladson Cameli, acusado de liderar o maior esquema de corrupção da história do Acre
A contagem regressiva para o julgamento do governador Gladson Cameli (PP) acirra os ânimos na política acreana. Acusado de comandar o maior esquema de corrupção já identificado no Estado, o chefe do Executivo chega ao dia 19 carregando o peso de uma série de denúncias que dão nome à operação Ptolomeu investigação que expôs um suposto rombo milionário em recursos públicos e se tornou símbolo de um governo marcado por suspeitas, privilégios e blindagens políticas.
Após sucessivas tentativas de anular o processo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) finalmente analisará um dos nove inquéritos que apontam a prática de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e outros crimes atribuídos ao núcleo liderado por Cameli. A expectativa é enorme, e não apenas nos corredores do Judiciário: a classe política observa em silêncio, calculando riscos e reposicionamentos. A possibilidade de condenação, afastamento do cargo e até prisão do governador deixa aliados inquietos e adversários atentos. Em público, poucos se arriscam a defender Cameli; em particular, muitos já torcem para vê-lo fora do jogo.
O julgamento promete ser um divisor de águas, capaz de redefinir o cenário eleitoral e expor a fragilidade de um governo que sempre tentou se vender como moderno, mas que hoje se vê atolado em investigações que lembram velhas práticas da política mais atrasada. A operação Ptolomeu deixou claro que, por trás dos discursos, havia um suposto esquema organizado para desviar dinheiro público enquanto serviços essenciais enfrentavam abandono e falta de investimentos.
O site 3 de Julho Notícias acompanhará cada etapa desse processo decisivo, trazendo informações atualizadas e uma cobertura rigorosa dos desdobramentos. O que acontecer no dia 19 não afetará apenas o futuro político de Gladson Cameli, mas também a credibilidade das instituições e a esperança de um Acre que ainda luta para se livrar da sombra da corrupção.
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Ministério Público aciona prefeito “Padeiro” por transformar evento público em palco de autopromoção e “chuva de dinheiro”

O prefeito de Bujari, João Edvaldo Teles de Lima, o “Padeiro”, voltou ao centro de mais uma polêmica após ser acusado pelo Ministério Público do Acre (MPAC) de transformar um evento oficial custeado com dinheiro público em espetáculo pessoal. Durante a Expobujari, transmitida ao vivo nas redes, o gestor lançou cédulas de dinheiro para a plateia como se fosse parte da programação, exibindo as notas e afirmando que o dinheiro vinha do próprio salário uma justificativa que, para o MP, não ameniza o abuso cometido.
Segundo a ação protocolada pela Promotoria de Justiça de Bujari, toda a estrutura da festa — palco, som, iluminação, segurança, divulgação e transmissão foi paga com recursos do município, mas acabou servindo de cenário para um ato de promoção pessoal incompatível com a função pública. O promotor Antônio Alceste Callil de Castro destaca que o problema não está na origem das cédulas, mas no uso da máquina pública como ferramenta de marketing individual, distorcendo completamente a finalidade institucional de um evento financiado pelo contribuinte.
O MP lembra que essa não foi a primeira vez que o prefeito recorreu ao truque da “farra das notas”. Investigação do inquérito civil revelou que Padeiro já havia repetido a prática no Dia das Mães, no ramal Walter Arce, quando também arremessou dinheiro para moradores durante uma ação pública. Mesmo admitindo ter distribuído valores em espécie, o prefeito tenta justificar o ato como um gesto “brincalhão”, mas para o Ministério Público o episódio representa clara afronta aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade previstos na Constituição.
Diante da repetição da conduta e da utilização explícita de um evento público para autopromoção, o MPAC pediu a condenação do prefeito por improbidade administrativa, além do pagamento de R$ 50 mil por danos morais coletivos. O órgão reforça que a comunicação pública deve ter caráter educativo e informativo — jamais servir como palco para vaidades pessoais, especialmente quando toda a estrutura é bancada pela população.
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