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Carretas transformam Avenida Internacional em estacionamento

Várias carretas estacionadas ao longo da avenida, esperando pelos trâmites legais na Receita Federal para cruzarem a fronteira em direção a Bolívia.

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Carretas transformam Avenida Intenacional em estacionamento e levam prejuízos à comerciantes. Várias carretas estacionadas ao longo da avenida, esperando pelos trâmites legais na Receita Federal para cruzarem a fronteira em direção a Bolívia.

Erodilso Souza / sentineladafronteira

Quem passou nesta segunda-feira pela Avenida Internacional em Epitaciolândia, sem dúvida notou uma cena que já virou rotina naquele local, várias carretas estacionadas ao longo da avenida, esperando pelos trâmites legais na Receita Federal para cruzarem a fronteira em direção a Bolívia.

O problema é antigo e enquanto as soluções propostas pelas autoridades não saem do papel alguns comerciantes enfrentam transtornos e prejuízos, uma vez que as carretas são estacionadas em qualquer lugar, seja do lado certo, seja na contra-mão. Das sete carretas que estavam estacionadas na avenida, nesta segunda-feira, cinco estavam na contra-mão, o que é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro.

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Enquanto isso, alguns comerciantes reclamam que estão tendo seus negócios prejudicados. É o caso do Senhor Raimundo, que tem uma pequena oficina e que nesta segunda-feira não pode trabalhar direito, pois uma carreta estava estacionada em frente ao local, onde os veículos deveriam entrar e sair da oficina. Ainda segundo o comerciante, ninguém pode falar nada para os caminhoneiros, pois além de não retirarem os veículos, os mesmos ficam bravos.

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Ao lado da tranca da Receita Federal em Epitaciolândia um pequeno pátio foi criado para servir de estacionamento enquanto os trâmites alfandegários de exportação seja feito pela Receita Federal, no entanto, foi informado que alguns caminhoneiros não gostam de estacionar por lá, uma vez que o pátio ainda é de barro e quando chove a situação se complica. Nesta segunda, o pátio tinha vaga para o estacionamento de pelo menos três carretas.

Nossa reportagem entrou em contato com algumas autoridades para saber mais informações sobre a situação.

Por telefone o Inspetor chefe da Receita Federal de Brasileia, Hamilton Rocha, informou que a competência da Receita Federal é realizar os trâmites de exportação. Segundo Hamilton a prioridade para a liberação é para os combustíveis, pois se trata de produtos inflamáveis, no entanto, o sistema da Receita Federal trabalha com dois canais para a realização dos trâmites legais – canal verde e canal vermelho. Caso as documentações referentes as mercadoria não apresente nenhuma irregularidade e sejam entregues a Receita até as 14 horas e caso o sistema indique canal verde, a carga é liberada no mesmo dia. Agora se o sistema indicar canal vermelho é feito uma verificação na carga, o que segundo o Inspetor, retarda um pouco o processo de liberação.

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Ao ser questionado sobre um pátio para que as carretas e caminhões pudessem ficar estacionados, Hamilton disse que o pátio ao lado do prédio da Receita em Epitaciolândia foi criado quando o volume de exportação era bem menor e que hoje já não suporta mais o fluxo de veículos. No entanto, o inspetor chefe ponderou que existe um projeto que já está em fase licitatória para a construção de um pátio maior.

Já a Ciretran de Brasileia não quis se manifestar sobre o assunto de as carretas estarem estacionadas na Avenida, muitas delas na contra-mão. Se limitou apenas em dizer que não existem placas de sinalização no local e que maiores informações sobre o assunto somente poderiam ser dadas pela equipe de Rio Branco.

Por parte da Prefeitura de Epitaciolândia, não foi possível o contato com alguém responsável que pudesse falar sobre o assunto. Vale ressaltar que a Prefeitura de Epitaciolândia no inicio do mês de junho resolveu proibir o tráfego de veículos de grande porte pelas principais ruas da cidade. Segundo a prefeitura um pátio será construído próximo a Secretaria de Obras, para que os veículos fiquem estacionados e onde será feito o trabalho de carga e descarga das mercadorias.

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Em Rio Branco, PF cumpre 10 mandados contra quadrilha que usava ônibus de turismo para traficar drogas

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A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira (13) dez mandados de prisão e de busca e apreensão em Rio Branco, em uma operação de combate ao tráfico de drogas. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal no Rio Grande do Norte.

Além da capital acreana, mandados também foram cumpridos nas cidades de Natal, Nísia Floresta, e Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte e em Pimenta Bueno, em Rondônia. Uma advogada está entre os presos.

Segundo a PF, entre os mandados cumpridos no estado do Acre, cinco são de busca e apreensão e outros cinco são de prisão.

As investigações começaram após a PF detectar uma movimentação financeira atípica de um ex-presidiário, vinculado a acreanos envolvidos em tráfico de drogas. O suspeito tentava depositar valores expressivos em uma conta no Acre.

Durante as investigações, os policiais federais descobriram que o grupo comprou um ônibus de turismo para transportar drogas para Natal, simulando serviço a turistas.

Em março de 2018, a Polícia Rodoviária Federal abordou o ônibus, no entorno da cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, e encontrou cocaína escondida no assoalho. O motorista foi preso.

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Droga levada do Acre para o nordeste
De acordo com a Polícia Federal, após a apreensão no ônibus, o líder da ação criminosa – foragido da Justiça e natural de Mossoró – comprou um caminhão, tipo carreta, para modificar o modus operandi. O tráfico no percurso Acre – Rio Grande do Norte passou a ser feito com o caminhão, segundo a PF.

Em uma das viagens, a Polícia Federal potiguar identificou o veículo e realizou, em junho de 2018, a apreensão de 277 quilos de cocaína. Na ocasião, o motorista e o passageiro foram presos.

De acordo com a PF, as investigações apontaram ainda que uma advogada atuava orientando a organização criminosa em como realizar a manipulação e divisão dos entorpecentes. Ela teve a prisão preventiva decretada. Do G1 Acre

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