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Jovem que morreu com a família havia ido embora do Acre para cursar direito
Pai, mãe e filho morreram após moto em que estavam ser atingida por caminhonete no dia 25 de março, na cidade de Pau dos Ferros (RN). Família pede justiça e diz que advogado já cuida do caso.
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Pai, mãe e filho morreram após moto em que estavam ser atingida por caminhonete no dia 25 de março, na cidade de Pau dos Ferros (RN). Família pede justiça e diz que advogado já cuida do caso.
Acreano havia ido morar no RN com a família para terminar o curso de direito (Foto: Arquivo da família)
O acreano de Epitaciolândia Francisco Raulino Junior, que morreu com a esposa e o filho em um acidente de trânsito, no último dia 25 de março, havia ido embora do Acre para o Rio Grande do Norte após ganhar uma bolsa para concluir o curso de direito.
A informação foi confirmada pelo tio dele, o aposentado José Flores nesta segunda-feira (2).
O acidente ocorreu na BR-405, em São Francisco do Oeste, município da região Oeste potiguar, no Rio Grande do Norte. Uma caminhonete atingiu a motocicleta que a família estava. Além de Junior, a esposa Elainai de Melo Bandeira e o filho deles, Francisco Raulino Neto, de apenas 2 anos, também faleceu após ser levado para o hospital.
“Ele recebeu essa oportunidade de um primo que é dono de uma faculdade no município e ofereceu a bolsa. Ele perguntou o que achávamos e dissemos que ele deveria abraçar o sonho dele, depois disso ia decidir se ia advogar ou estudar para um concurso. Ele saiu de Epitaciolândia para estudar e buscar uma vida melhor para os filhos”, relatou o tio.
A família lembra de Junior como um homem simples, humilde e muito alegre. Além do filho de 2 anos que faleceu, o acreano deixou outras duas filhas, uma delas mora em Xapuri e a outra em Acrelândia, no interior do Acre.
Ele havia ido morar no município de Pau dos Ferros há cerca de três meses e já havia começado a estudar junto com a mulher. No Acre, segundo o tio, Junior ajudava o pai em uma fazenda após ter montado um comércio no local.
“Eles estavam bem e felizes, mas aconteceu uma tragédia dessas. Estavam os dois estudando. No dia do acidente fui conhecer a faculdade, a família foi toda junta”, relembra.
Flores é quem foi deixar a família no aeroporto de Rio Branco e no dia do acidente estava fazendo uma visita aos familiares. Ele relatou que no dia do acidente, ao lado do sobrinho, conheceu a faculdade onde ele estava estudando.
Em seguida foram almoçar e por volta de 17h40 Junior disse que ia em casa tomar um banho e voltava para saírem e comer uma pizza. Inicialmente ele afirmou que iria no carro, mas de última hora mudou de ideia e foi na motocicleta, pois deixaria o veículo para outra pessoa.
A filha de Flores e o filho de um outro tio de Junior foram logo atrás no carro para retornarem com a família. Por isso, os familiares chegaram no local do acidente minutos depois.
“Minha filha ligou e pensei que ele tivesse sofrido um acidente e quebrado um braço ou algo assim. Saímos correndo e quando cheguei no local vi aquela cena. Acredito que o condutor da caminhonete estava ainda no local, mas como não conheço ninguém e não posso afirmar”, relata.
Última mensagem
Em última mensagem no grupo da família, Junior disse que não conseguia expressar a felicidade de estar junto com familiares e agradeceu a todos (Foto: Arquivo da família)
Os familiares mostraram ainda a última mensagem enviada por Junior ao grupo da família no Whatsapp. Na mensagem, o homem afirma que está feliz com a presença da família e agradece a todos que compareceram para visitá-los.
“Me desculpem por procurar palavras, mas não encontrei. Pois não tenho como expressar tamanha felicidade, pois sentimento assim só conseguiria demonstrar se fosse um artista de alto gabarito”, escreveu o acreano.
Justiça
A família relatou que o condutor da caminhonete fugiu do local e dias depois se apresentou à polícia, mas foi liberado. Revoltada, a família diz que um advogado do RN está cuidando do caso e esperam justiça.
“Temos um advogado vendo isso na esfera criminal, pois é preciso ser pelo município de Pau dos Ferros. Queremos que esse homem responda pelo o que ele fez. Aqui pelo Acre pretendemos ingressar com uma ação na área cível. É tudo muito triste, a família está toda muito abalada. Esperamos pela Justiça”, afirma.
Atenção!!!!
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Por Quésia Melo, G1 AC, Rio Branco
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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas
Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co
(MPF) – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.
Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.
Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.
Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.
Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.
As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.
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