Política
Ausência de Vagner e Jessica Sales em inauguração de obra expõe racha na oposição
A presença sorridente do senador Gladson Cameli, demonstra quem está dando as cartas na prefeitura de Cruzeiro do Sul.
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A presença sorridente do senador Gladson Cameli, demonstra quem está dando as cartas na prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Por Leandro Altheman
A ausência do ex-prefeito Vagner e sua filha, a deputada federal Jessica Sales no evento da a inauguração da primeira parte da obra de revitalização do Igarapé Preto, demonstra que o racha na oposição, às vésperas do período eleitoral, é maior e mais sério do que o que se imaginava.
Para o evento estiveram presentes os senadores Gladson Cameli (PP) e Petecão (PSD), o prefeito Ilderlei Cordeiro (PMDB), o deputado federal Alan Rick (DEM) e a ‘cereja do bolo’ ou ‘pomo da discórdia’, Rudilei Esrela, tio de Ilderlei e pré-candidato à deputado federal pelo PP.
Tanto Vagner quanto Jessica trabalharam ativamente pela revitalização do Igarapé Preto. Uma necessidade vital para uma cidade que se pretende turística. Contudo, nem ele nem Jéssica estiveram presentes.
A informações de bastidores é que nem sequer foram convidados, evidenciando o clima pesado entre Vagner e Ilderlei e a falta de reconhecimento e de diplomacia de Ilderlei para reconhecer o espaço de seu mentor no palanque pré-eleitoral.
A presença sorridente de Gladson, demonstra quem está dando as cartas no jogo.
Zequinha pode ser o ás na manga de Vagner Sales
É possível que Ilderlei ainda não tenha se dado conta do tamanho do tombo que se aproxima. Sua insistência no nome do tio em detrimento de Jessica, poderá lhe custar não apenas esse mandato, mas sua carreira política. Há quem diga que Ilderlei inclusive já estaria se preparando para trocar o palanque pelo púlpito.
Nesse processo todo, extremamente desgastante para lderlei, mas também para Gladson, Vagner conta com um poderoso ‘ás na manga’. Trata-se do vice Zequinha Lima. Filiado ao PP, partido de Gladson, Zequinha Lima é egresso do PCdoB/FPA e é um nome que vem sendo preservado. Discreto, Zequinha permanece foram do campo de desgaste em que se embatem os atuais jogadores. Como um jogador descansado que pode entrar em campo com toda gás ao fim do segundo tempo e ajudar a redefinir o placar, Zequinha tem muito a seu favor: uma boa reputação e alguma experiência administrativa acumulada ao longo dos anos em que esteve à frente da coordenação estadual de educação.
Em off, Zequinha já teria deixado escapar o seguinte: ‘a sorte do Ilderlei é que eu não sou ele’, referindo-se ao rompimento deste com Zila Bezerra que colocou a cidade em um marasmo administrativo de quatro anos. Realmente não é da índole de Zequinha esse tipo de articulação rasteira, mas denota que já existe clima político para isso. Mesmo não sendo do feitio de Zequinha, fatores externos a ele podem gerar um cenário político em que o mesmo venha assumir, ou ainda, suceder Ilderlei se este conseguir concluir o mandato. Seria quase um presente de Vagner para Gladson, dando a administração do segundo maior município do Acre de bandeja para o PP.
Política
Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira: “oportunizar o direito de defesa”
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.
“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.
Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.
“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.
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