RIO BRANCO
Search
Close this search box.

Saúde

No Acre, especialista fala sobre sintomas e ciclos da febre amarela

Acreanos chegaram a lotar postos de saúde após óbitos causados pela doença. Acre não registra caso da doença em zona urbana há mais de 70 anos.

Publicados

Saúde

Acreanos chegaram a lotar postos de saúde após óbitos causados pela doença. Acre não registra caso da doença em zona urbana há mais de 70 anos.

Após os acreanos lotarem os postos de saúde buscando a vacina contra a febre amarela, o especialista Luiz Eduardo, da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), falou sobre os sintomas e as fases da doença, que não é registrada no Acre há mais de 70 anos.

A doença voltou a assustar a população após o registro de mortes no estado de São Paulo, que soma 52 óbitos desde janeiro do ano passado até o dia 26 deste mês. Já em Minas Gerais, subiu para 36 o número de mortes em decorrência da doença desde dezembro de 2017.

“A febre amarela é uma doença febril aguda que pode se confundir com a dengue, zika, chikungunya e malária. Só que ela tem o quadro clínico de amarelidão, por isso o nome. É causada por um vírus, a pessoa vai ficando com mau estar, náuseas, com os olhos e mucosas amarelos”, explica Eduardo sobre os sintomas.

O especialista fala ainda que o início da doença tem como características febre entre três a cinco dias e dor na parte frontal da cabeça. Segundo ele, a febre amarela tem a fase leve e a maligna.

Leia Também:  Com 20 novos casos de Coronavírus nas últimas 24 horas, o número de infectados em Cruzeiro do Sul sobe para 163

“A primeira fase pode passar até despercebida quando a pessoa tem uma imunidade ativa. Depois pode piorar e se concentrar principalmente no fígado e rins levando a uma insuficiência hepática e renal que são quadros graves da doença que podem levar a óbito”, diz.

Ciclos

Eduardo explica ainda os ciclos da doença. De acordo com ele, a febre amarela possui dois ciclos, o silvestre e o urbano. O último histórico de um caso urbano no Acre foi registrado em 1942, no município de Sena Madureira.

A fase silvestre, que está ligada às mortes dos macacos como vêm ocorrendo em São Paulo, serve como um aviso à Saúde Pública. O especialista explica que os animais não transmitem a doença e matá-lo não vai adiantar. Os casos registrados, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, são do ciclo silvestre e o macaco é um sentinela, destaca Eduardo.

“O vírus circula entre os macacos nas florestas e nas matas. Existem dois mosquitos, o que tramita entre os primatas e o Aedes aegypti. O que acontece é que o homem adentra a floresta e o mosquito pica ele que é contaminado pela febre. É preciso bloquear que esse homem vá para a cidade e que o Aedes, que é transmissor, pique a pessoa infectada e transmita de um homem para outro”, esclarece.

Leia Também:  Prefeitura de Assis Brasil moderniza sistema de agendamento de consultas

Para que o Acre continue sem ocorrências de casos da doença, o especialista afirma que a Sesacre se reuniu com as principais portas de entrada de atendimento em saúde que são as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).

Segundo ele, foi montada uma equipe pela Vigilância Epidemiológica Hospitalar para que haja um monitoramento.

“A gente fez um plano de monitoramento. Nos preocupamos com a questão das férias e do Carnaval. As pessoas estão viajando para esses estados ou voltando do recesso e que podem ter adentrado na mata ou outro tipo de contato e, ao voltarem para o estado, possam iniciar uma febre. Mas, não precisa alarde, não há relatos de nenhum dos ciclos no Acre”, finaliza.

Do G1 Acre

COMENTE ABAIXO:

Propaganda

Saúde

Prefeito Zequinha Lima cobra atraso em obra de UBS do Conjunto Cumarú, em Cruzeiro do Sul

Publicados

em

(Assessoria) – A Prefeitura de Cruzeiro do Sul está construindo duas Unidades Básicas de Saúde. Nesta terça-feira, 16, o prefeito Zequinha Lima visitou as obras de construção da UBS do bairro do Formoso e do Conjunto Cumarú, onde cobrou agilidade no serviço que está atrasado e garantiu que as empresas serão notificadas.

” Recebemos denúncias dos moradores do Conjunto Cumaru que a obra desse posto de saúde está parada. Então eu estou aqui certificando e realmente comprovei que a obra está parada e além de tudo existe alguns equipamentos que foram quebrados, foram danificados. Hoje autorizo os secretários de planejamento e administração a notificar a empresa. Estamos cobrando porque a empresa que está responsável por essa obra já recebeu R$ 681 mil e até agora não concluiu o trabalho. Já era para estar concluída para ser entregue para a Prefeitura de Cruzeiro do Sul porque queremos entregar para a comunidade essa UBS funcionando. Quero ressaltar que a Prefeitura está bastante atenta para problemas como esses não possam mais continuar”, ressaltou o prefeito Zequinha Lima.

Leia Também:  Diretor do Hospital de Amor é acreano, nascido em Tarauacá

O morador do Conjunto Cumarú, Manoel da Silva, agradeceu a visita do prefeito e ressaltou estar ansioso para o dia da entrega do local. “Estou muito ansioso para ver a entrega dessa obra. Atualmente eu e minha família estamos indo a unidade de saúde do bairro do Remanso a procura de atendimento médico e a entrega dessa UBS perto da minha casa vai facilitar a vida não só da minha família mas de todo os moradores. Fico feliz em saber que o Prefeito Zequinha Lima está aqui vendo de perto essa obra parada e pedindo para que a empresa que foi contratada termine o que começou para que a população possa usar”, agradeceu o morador.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

EDUCAÇÃO

CONCURSO

ESPORTE

MAIS LIDAS DA SEMANA