Política
Prefeitura de Assis Brasil gastou o que não podia e agora diz que não tem como pagar os servidores
No início da gestão do prefeito Antônio Barbosa, o Zum (PSDB), toda população de Assis Brasil assistiu um verdadeiro festival de distribuição de empregos e cargos públicos.
Política
No início da gestão do prefeito Antônio Barbosa, o Zum (PSDB), toda população de Assis Brasil assistiu um verdadeiro festival de distribuição de empregos e cargos públicos.
Por Alemão Monteiro
Centenas de pessoas foram contratadas provisoriamente pelo gestor municipal para superlotarem as secretarias e setores da pequena prefeitura municipal.
Mesmo sabendo a situação caótica das finanças públicas de Assis Brasil, o prefeito assistiu mais e mais contratações provisórias, principalmente nas secretarias de Ação Social e Educação.
Por incrível que pareça a prefeitura de Assis Brasil chegou a gastar 80% com pagamento de pessoal, quando o limite prudencial é de 54%.
Sem saída o prefeito foi obrigado a demitir uma grande turma de apoiadores. Mesmo assim a conta não fecha e mais pessoas que foram pra campanha eleitoral podem perder seus cargos.
Mas, antes disso, quem está sendo ameaçado são os servidores efetivos. O mês já acabou e as notícias de que o o pagamento vai atrasar se confirma a cada dia que passa.
Nesses 10 meses de gestão, Zum também conseguiu endividar a prefeitura com alguns empresários. A situação mais grave se dá com locação de veículos e máquinas para a Secretaria de Obras. Segundo informações a dívida ultrapassa os 300 mil reais.
Os números não são precisos, já que a prefeitura de Assis Brasil comete outro crime que é a falta de transparência. Nenhuma informação financeira da prefeitura é pública em tempo real, como determina a Lei.
Diante do cenário se instalou um clima de medo e muitas dúvidas nos moradores da pequena cidade. Os comerciantes estão apreensivos, já que a economia de Assis Brasil gira em torno do serviço público.
Por sua vez os funcionários temem voltar a ter vários meses de salário atrasado, como já aconteceu nos anos em que o mesmo prefeito Zum administrou Assis Brasil.
Política
Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira: “oportunizar o direito de defesa”
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.
“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.
Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.
“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.
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