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Para onde vai o Major Rocha? O vice apostou errado ao achar que, partindo para cima do governador Gladson, o deixaria nas cordas
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Há um ditado que diz que, a política é arte de realizar o impossível. Mas, este jargão não se aplica ao vice-governador Major Rocha.
É unânime quando se conversa com políticos tarimbados sobre a briga do Rocha com o governador Gladson, o reconhecimento de que faltou habilidade e prudência ao vice para plantar e colher mais adiante.
Não houvesse brigado com o governador, seus espaços estariam preservados no governo, e poderia estar na chapa da reeleição de novo como vice, ou ser o candidato único ao Senado do grupo palaciano. Apostou errado ao achar que, partindo para cima do governador, o deixaria nas cordas.
Na política, você tem que medir os passos, e saber recuar quando necessário. Deu tudo errado para o Rocha. Não elegeu o prefeito de Rio Branco, perdeu todos os cargos no governo, e na cena final, perdeu o comando do seu partido, o PSL.
Ao Major só resta se agarrar numa candidatura de oposição, como a última canarana que passa boiando no rio. Não tem alternativa. Não pode acusar ninguém da situação a que chegou, o seu caminho foi traçado pelas suas ações pessoais. O jogo foi jogado.
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Veja o Vídeo Abaixo: A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouve a médica Luana Araújo, que havia sido indicada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para chefiar a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento da Covid-19, mas a nomeação não foi efetivada pelo governo. O requerimento para o depoimento é do senador Humberto Costa (PT-PE).
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Ministério Público investiga ameaça de ex-prefeito do município de Feijó a desembargador após condenação por improbidade administrativa
Operação Algar cumpriu mandados de busca com a participação do Ministério Público e Polícia Militar – Foto: Andryo Amaral
(G1 Acre) – O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Acre (MP-AC) investiga um caso de ameaça de um ex-prefeito do município de Feijó, contra um desembargador do Tribunal de Justiça após ter uma condenação mantida. O caso segue em segredo de justiça, e por isso os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
De acordo com o MP, o suposto autor das ameaças foi condenado em um processo por improbidade administrativa e a decisão foi mantida pelo TJ-AC. Por isso, o ex-gestor foi até o gabinete do desembargador, em março deste ano, para tentar contato. Ao não conseguir, ele proferiu ameaças em frente à equipe do gabinete.
O alvo principal da operação é um ex-prefeito da cidade de Feijó, no interior do estado, que responde a diversas ações por improbidade administrativa. As ameaças ao desembargador teriam sido feitas depois que o ex-gestor teve a condenação mantida em um desses processos que resultou na inelegibilidade do alvo.
“Então, com essa decisão do desembargador, no exercício das suas funções, essa pessoa compareceu ao gabinete e proferiu diversos impropérios. Nesse contexto, inclusive uma ameaça, dizendo que ‘levaria o desembargador para o buraco’, inclusive que o seu irmão, que possuía arma de fogo, poderia ser o executor do crime”, explicou em entrevista coletiva o coordenador do Gaeco, promotor Bernardo Albano.
A investigação deu origem a uma operação denominada Algar, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra dois alvos nesta quarta-feira (17) em parceria com a Polícia Militar. Os alvos eram o ex-prefeito e seu irmão. De acordo com o promotor, foram apreendidas duas armas, sendo um revólver calibre 38 e uma carabina, que tiveram posse e porte suspensos enquanto a investigação seguir.
O nome da Operação Algar, segundo o MP, faz referência a um sinônimo da palavra cova, por conta da ameaça feita pelo ex-prefeito. O coordenador do Gaeco aponta para a gravidade do caso, que avalia como um atentado ao estado democrático de direito.
“A operação de hoje visa a proteção do estado democrático de direito. Nós não podemos aceitar de modo algum nenhum tipo de intimidação ou ameaça, como o que ocorreu no contexto, a autoridades do poder judiciário ou de qualquer instituição, pois isso provoca um risco ao próprio estado democrático de direito”, enfatizou Albano.
Alvo de operação já foi prefeito de Feijó – Foto: Reprodução / Google Street View
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