Política
Leo de Brito aprova requerimento na CFFC para que ministro explique denúncias de tráfico de influência contra filho mais novo de Bolsonaro
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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) aprovou nesta quarta-feira (24) requerimento do deputado Leo de Brito (PT-AC) que solicita o depoimento do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, sobre acusações de tráfico de influência contra o filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan, em favor de empresários junto ao ministério. Após um acordo com a base do governo no colegiado, a convocação do ministro foi transformada em convite. A data do depoimento de Rogério Marinho foi marcada para o dia 14 de abril.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o filho mais novo de Bolsonaro – chamado pelo próprio pai de “04” – articulou uma audiência do ministro do Desenvolvimento Regional com empresários da Gramazini, Granintos e Mármores Thomazini. De acordo com o jornal, o jovem teria recebido um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil de representantes da empresa, um mês antes do encontro, realizado em outubro do ano passado, com a presença inclusive do próprio Jair Renan.
O Ministério Público Federal (MPF) já abriu procedimentos para apurar possível tráfico de influência.
Na reunião da CFFC, a defesa do requerimento foi feita pelo deputado Jorge Solla (PT-BA). Ele disse que as denúncias são graves e que seria importante ouvir o ministro, “porque foi ele quem recebeu os empresários levados (ao ministério) pelo filho do presidente”.
Já o autor do requerimento, deputado Léo de Brito, ressaltou a importância do acordo que viabilizou a marcação da data do depoimento do ministro. “São fatos da mais absoluta gravidade envolvendo o filho mais novo do presidente da República, acusado de tráfico de influência para beneficiar uma empresa e recebendo (um automóvel) por isso. Lembro os senhores que os quatros filhos de Jair Bolsonaro já são investigados por corrupção, pelo escândalo das “rachadinhas”, e inclusive com o senador Flávio Bolsonaro comprando uma mansão de seis milhões sem lastro. Essa vinda do ministro pode esclarecer esse fato gravíssimo envolvendo o filho mais novo do Bolsonaro”, defendeu Leo de Brito.
Denúncia recorrente
No requerimento apresentado na CFFC, o parlamentar acreano lembrou que essa não é a primeira denúncia contra o filho mais novo de Bolsonaro. Leo de Brito cita que, em dezembro do ano passado, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando que o “filho 04” do presidente fosse investigado por eventual crime de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
O pedido do parlamentar teve como base reportagens da revista Veja e do portal UOL sobre a atuação de Jair Renan. Dentre os fatos narrados, existe um em que o jovem levou para uma reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional um empresário do Espírito Santo, após intermediação de um assessor do Palácio do Planalto.
Outro episódio citado nas reportagens foi a intermediação do filho mais novo de Bolsonaro, junto ao governo, para a redução do Imposto sobre Produtos industrializados (IPI) para o setor de videogames. A isenção aconteceu e deve resultar em uma renúncia fiscal de mais de R$ 80 milhões até 2022.
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Veja o Vídeo Abaixo: Por que os governadores viabilizaram contratos de compra de milhões de doses da vacina contra a Covid-19 e o governo Bolsonaro vive dizendo que a burocracia impede aquisição da mesma? A verdade é que o Governo nunca demostrou interesse em vacinação para o povo Brasileiro.
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Política
Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira: “oportunizar o direito de defesa”
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.
“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.
Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.
“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.
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