Política
Equipe do Ministério da Cidadania visita imigrantes em Assis Brasil e conversa com governo peruano sobre conflito na fronteira
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Enquanto a ajuda federal não chega, o Estado vai continuar dando suporte ao município, garante a secretária da SEASDHM, Ana Paula Lima – Foto: Diego Gurgel
Assessoria – O secretário Nacional de Assistência Social, do Ministério da Cidadania, Miguel Ângelo Gomes esteve nesta sexta- feira, 19, em Assis Brasil para conhecer a situação em que estão os imigrantes estrangeiros que ocupam desde o último domingo, 14, a ponte da Integração, na fronteira do Brasil com o Peru.
Acompanhado por uma equipe técnica e pela secretária de Estado de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), Ana Paula Lima, Gomes foi até o local onde mais de oitenta estrangeiros, a maioria haitianos, estão acampados em barracas do lado brasileiro da ponte. O representante do governo federal foi recebido pelo governador da Província se Madre De Dios, Luis Guillermo Hidalgo Okimura e pelo prefeito de Iñapari, Abraão Cardoso.
As autoridades peruanas disseram que o governo do país está estudando uma forma para liberar a passagem dos imigrantes pelo território, mas que por enquanto a fronteira não será liberada. Luis Guillermo falou que o ministro do Meio Ambiente do Peru, Gabriel Quijandria estará em Iñapari no próximo domingo, 21, trazendo uma posição do presidente do Peru. Ele lamentou a invasão praticada pelos estrangeiros e ressaltou que a atitude pode atrasar as tratativas entre Brasil e Peru.
“Queremos resolver da forma mais democrática possível esse impasse, mas a decisão de abrir a fronteira depende do presidente. Vamos aguardar as orientações vinda de Lima, mas até lá estamos abertos para qualquer conversa”, garantiu.
O representante do governo federal disse que o problema exige uma solução imediata, mas reconhece que por se tratar de uma situação diplomática, ele também depende da instância superior. Ângelo garantiu que o Ministério da Cidadania vai intervir e ajudar o estado e o município no enfrentamento da crise humanitária na fronteira. “Viemos para conhecer a realidade e ouvir as demandas da prefeitura que está na linha de frente dessa situação. De posse do relatório detalhado iremos agilizar a ajuda dentro daquilo que a urgência nós permite”, diz.
Enquanto a ajuda federal não chega, o Estado vai continuar dando suporte ao município, garante a secretária da SEASDHM, Ana Paula Lima, que levou também uma equipe de técnicos para auxiliar a equipe municipal na execução das ações de assistência aos imigrantes. Desde o início da crise na fronteira, o governo do Estado já destinou mais de duas toneladas de alimentos e outros itens para os abrigos onde estão os estrangeiros.
“Trouxemos aqui o governo federal para que eles vissem que o problema exige a união de forças. O Estado vem fazendo a parte dele, mas é preciso a ajuda do governo federal. Acredito que essa visita vai resultar em uma ação capaz de canalizar recursos e ações urgentes em favor dos imigrantes”, acredita.
E veja também no Plantão 3 de julho noticias:
Coronavírus: Saúde colapsada por conta do grande número de pessoas infectadas; enchentes nos Rios: Acre, Yaco, Tarauacá, Purus, Juruá e seus afluentes que tem atingido níveis alarmantes e a inércia do governo federal e da bancada federal acreana. O Acre enfrenta muitos outros problemas sérios. Assista o vídeo e saiba das reais situações em que se encontra o estado do Acre.
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Política
Ao votar favorável a projeto do TJAC, deputado Edvaldo Magalhães defende reajuste para todos os servidores do Estado
Deputado Edvaldo Magalhães – Foto: Assessoria
Ao votar favorável ao projeto de reajuste de 4,62% para os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), nesta quarta-feira (24), o deputado estadual Edvaldo Magalhães defendeu que o reajuste das perdas inflacionárias também seja estendido a outras categorias de trabalhadores, por parte do Poder Executivo, além da revisão dos planos de cargos, carreiras e remunerações, da Educação e Saúde, por exemplo.
Ao discutir a matéria nas Comissões de Constituição e Justiça, de Serviço Público e de Orçamento e Finanças, Edvaldo Magalhães disse que é preciso avançar no debate, sob pena da Assembleia conviver com a narrativa de que umas categorias podem mais que outras.
“Nós temos uma pendência grande no tocante à Educação, que diz respeito ao piso nacional do magistério reajustado já partir do início desse ano e nós temos a discussão da famosa tabela salarial. Nós temos uma pendência com relação aos trabalhadores da Saúde, que é a sua velha, antiga e necessária bandeira, que é a construção do seu PCCR. O sistema de Segurança Pública, inclusive, amanhã, estará presente com as diversas categorias que integram a Segurança Pública: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Iapen, ISE, Polícia Penal. Todas essas categorias com discussão e pautas específicas. Nós vamos precisar avançar nisso. Vai ficar esquisito para o conjunto dos servidores públicos, porque uns podem e outros não. Essa vai ser a discussão que vai ficar permanentemente frequentando o plenário da nossa Casa. Faço essas observações”, afirmou.
A respeito do projeto, o parlamentar parabenizou o Tribunal de Justiça por estar repondo as perdas salariais anualmente, mantendo uma constância. “A observação que gostaria de fazer é parabenizar o Tribunal de Justiça por estar mantendo com a constância necessária o reajuste e a reposição das perdas dos seus servidores. No ano passado, houve um reajuste geral de 10%. Portanto, um percentual acima da inflação do ano anterior, repondo perdas de anos anteriores, não é um aumente real, mas é uma reposição de perdas. E agora vamos apreciar uma reposição de 4,62%, repondo os índices do ano passado. Isso está ocorrendo após essa Casa, lá atrás, ter feito um aumento dos percentuais dos poderes. E muito importante o papel que a Assembleia cumpriu”, finalizou Edvaldo Magalhães.
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