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Acre inicia programa de imunização contra a Covid-19 e apresenta seus primeiros vacinados

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Governador Gladson Cameli e os primeiros imunizados no Acre – Foto: Neto Lucena

Assessoria – “Inicia-se hoje o processo de virada desta página”. Foram com essas palavras que o governador Gladson Cameli começou, na manhã desta terça-feira, 19, o programa de imunização de todo o Acre contra a Covid-19, numa cerimônia no auditório do Pronto-Socorro de Rio Branco, em que foram vacinadas as primeiras quatro pessoas.

O primeiro lote da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan para o combate à Covid-19, foi enviado pelo Ministério da Saúde e chegou nesta manhã num avião da Força Aérea Brasileira. São 41 mil unidades do imunizante, que atendem o grupo da Fase I, compreendido entre idosos e pessoas com deficiências institucionalizadas, profissionais da área de saúde e indígenas.

Segundo o levantamento do governo federal, já estão aptos a receber a vacina no estado 244 pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, 12.815 indígenas e 6.343 profissionais da saúde, totalizando 19.402 pessoas na primeira fase. Além de Rio Branco, doses da vacina estão sendo encaminhadas ainda hoje para Sena Madureira, Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus, Jordão e Cruzeiro do Sul.

“O pior inimigo que nós temos hoje é esse vírus. A previsão é de que semana que vem a gente já receba mais doses. Somos um país que tem ‘PhD’ em vacinação e até 15 de fevereiro a nossa previsão é de vacinar 20% da população do Acre, sendo no total 170 mil doses a mais que essas que estamos recebendo hoje. Vamos nos conscientizar, vamos fazer nosso dever. Eu não vou obrigar ninguém a se vacinar, mas, se os casos explodirem, não vai haver hospital para todos”, adverte o governador.

Doses da vacina também estão sendo enviadas para o interior do estado – Foto: Neto Lucena

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, presente ao evento, destacou que o sistema de saúde será um parceiro no programa de imunização e fez um reconhecimento a Gladson Cameli por seu papel.

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“O empenho que este homem teve e as noites sem dormir para amenizar as mazelas dessa doença no Estado do Acre foram únicos. Parabéns ao governador Gladson Cameli e ao governo brasileiro, mas também os nossos sentimentos para aqueles que se foram por causa dessa doença. Agora, vamos começar a vencer essa tal Covid-19”, disse o prefeito.

Grupo prioritário na imunização, a vacinação dos povos indígenas do Acre ficará a cargo da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que declarou ter toda a logística já preparada, com carros, barcos e aviões à disposição para levar as doses às principais aldeias do estado.

Os primeiros vacinados

Maria José Monteiro é enfermeira no Pronto-Socorro e se emocionou com a primeira dose da vacina – Foto: Neto Lucena

O início do programa de imunização contra a Covid-19 no Acre contou ainda com a vacinação simbólica de quatro pessoas, sendo três profissionais de saúde e um morador do abrigo Lar Vicentino, da capital.

A enfermeira Maria José Monteiro possui 66 anos e há 37 atua dentro do Pronto-Socorro de Rio Branco. Começou na área de saúde em 1984, como auxiliar de enfermagem da sala de gesso. Graduada como enfermeira no ano de 1998, passou a  atuar no Centro Cirúrgico do PS até a presente data. Não abandonou seu posto de trabalho nenhum dia, mesmo sendo do grupo de risco da doença e garante que vacinada é que não vai parar.

“Estou muito emocionada, grata a Deus e à equipe do governo pela dedicação e a batalha para conseguir essa vacina. Estou muito orgulhosa de ter sido a primeira vacinada, ter sido escolhida, porque amo minha profissão, vou continuar trabalhando em nome de Jesus e espero que logo tudo isso passe”, declarou.

Elza Manchineri quer levar a consciência da vacinação para os povos indígenas do estado – Foto: Neto Lucena

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A também enfermeira Elza Severino Manchineri foi outra profissional a receber a primeira dose da Coronavac. Trabalhando há 17 anos com Saúde Indígena na Casa de Apoio ao Índio (Casai), ela tem a responsabilidade de acompanhar os pacientes regulados pelos municípios para atendimento nas unidades hospitalares do Estado e durante a pandemia acompanha os casos de Covid-19 que chegam à Casai Rio Branco, tanto nas visitas médicas quanto no acompanhamento pós-internação dos pacientes. Recebendo a vacina, destacou a importância para os indígenas do estado.

“Essa vacina é algo que ‘nossos parentes’ [povos indígenas] estão esperando, porque muita gente nossa foi a óbito, muita gente foi contaminada, esse é um vírus muito cruel e essa vacina garante que a gente tenha nossa saúde melhor”, desabafa.

Também foram vacinados a técnica em enfermagem Raimunda Gomes do Nascimento, de 69 anos, e José Marcelino de Oliveira, de 85 anos, residente do abrigo Lar Vicentino.

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Ministério Público investiga ameaça de ex-prefeito do município de Feijó a desembargador após condenação por improbidade administrativa

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Operação Algar cumpriu mandados de busca com a participação do Ministério Público e Polícia Militar – Foto: Andryo Amaral

(G1 Acre) – O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Acre (MP-AC) investiga um caso de ameaça de um ex-prefeito do município de Feijó, contra um desembargador do Tribunal de Justiça após ter uma condenação mantida. O caso segue em segredo de justiça, e por isso os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

De acordo com o MP, o suposto autor das ameaças foi condenado em um processo por improbidade administrativa e a decisão foi mantida pelo TJ-AC. Por isso, o ex-gestor foi até o gabinete do desembargador, em março deste ano, para tentar contato. Ao não conseguir, ele proferiu ameaças em frente à equipe do gabinete.

O alvo principal da operação é um ex-prefeito da cidade de Feijó, no interior do estado, que responde a diversas ações por improbidade administrativa. As ameaças ao desembargador teriam sido feitas depois que o ex-gestor teve a condenação mantida em um desses processos que resultou na inelegibilidade do alvo.

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“Então, com essa decisão do desembargador, no exercício das suas funções, essa pessoa compareceu ao gabinete e proferiu diversos impropérios. Nesse contexto, inclusive uma ameaça, dizendo que ‘levaria o desembargador para o buraco’, inclusive que o seu irmão, que possuía arma de fogo, poderia ser o executor do crime”, explicou em entrevista coletiva o coordenador do Gaeco, promotor Bernardo Albano.

A investigação deu origem a uma operação denominada Algar, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra dois alvos nesta quarta-feira (17) em parceria com a Polícia Militar. Os alvos eram o ex-prefeito e seu irmão. De acordo com o promotor, foram apreendidas duas armas, sendo um revólver calibre 38 e uma carabina, que tiveram posse e porte suspensos enquanto a investigação seguir.

O nome da Operação Algar, segundo o MP, faz referência a um sinônimo da palavra cova, por conta da ameaça feita pelo ex-prefeito. O coordenador do Gaeco aponta para a gravidade do caso, que avalia como um atentado ao estado democrático de direito.

“A operação de hoje visa a proteção do estado democrático de direito. Nós não podemos aceitar de modo algum nenhum tipo de intimidação ou ameaça, como o que ocorreu no contexto, a autoridades do poder judiciário ou de qualquer instituição, pois isso provoca um risco ao próprio estado democrático de direito”, enfatizou Albano.

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Alvo de operação já foi prefeito de Feijó – Foto: Reprodução / Google Street View

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