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Valor que governo deixará de arrecadar com imposto de arma daria para criar 1.277 leitos de UTI

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Enquanto os casos de covid-19 e mortes decorrentes da doença aumentam em todo o país, confirmando o temor de uma segunda onda do vírus no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro decidiu  abrir mão do dinheiro que o governo arrecadaria com a importação de armas de fogo.

A decisão foi publicada na semana passada no Diário Oficial da União. Na prática, o governo deixará de receber R$ 230 milhões por ano ao zerar o imposto sobre importação de armas. Defensor do controle dos gastos públicos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao Congresso Nacional que considera “muito baixo” o impacto financeiro da renúncia fiscal.

Esse valor, no entanto, poderia ajudar no atendimento de pacientes com covid-19, que já matou mais de 180 mil pessoas no  país. Levantamento feito pelo Congresso em Foco com base em dados da Universidade de Campinas (Unicamp) mostra que os R$ 230 milhões dariam para montar 1.277 leitos de UTI. Cada um custa, em média, R$ 180 mil.

O valor que os importadores de armas deixarão de pagar corresponde ao pagamento de 92 mil diárias de UTI. Um diária custa de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. Em todo o país, milhares de pessoas aguardam uma vaga em unidade de terapia intensiva com casos graves de covid-19. Só na cidade do Rio, mais de 400 pessoas aguardam uma vaga na rede municipal, onde todos os leitos para esse tipo de tratamento estão ocupados.

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O dinheiro que o governo deixará de levantar ao zerar o imposto de importação de armas também poderia enfrentar os casos de subnotificação do coronavírus no Brasil. Seria possível comprar 3.285.714 testes do tipo PCR, ao custo de R$70 cada. Os testes PCR são mais confiáveis e apontam a existência de vírus em amostras.

Por Piauí

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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