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Procon fiscaliza preços abusivos em supermercados do município de Cruzeiro do Sul

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Operações visam para coibir práticas abusivas em atividades comerciais na cidade de Cruzeiro do Sul Foto: Cedida.

Nesta semana, o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon/AC) segue com operações para coibir práticas abusivas em atividades comerciais na cidade de Cruzeiro do Sul.

Conforme o cronograma da autarquia, além das fiscalizações em postos de gasolinas e farmácias, os agentes técnicos iniciaram vistorias em supermercados, mercearias e distribuidoras de alimentos.

Os atos fiscalizatórios seguem as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que considera em seu art. 39, Inc. X, a elevação de preços sem uma justificativa plausível como ação de abusividade.

“Mesmo com os graves efeitos da pandemia do coronavírus, qualquer alteração espontânea nos preços de gêneros alimentícios é considerada infundada. Nossos fiscais estão notificando todos os estabelecimentos para apresentarem suas justificativas, pois estamos recebendo inúmeras denúncias de consumidores do município”, relata o diretor-presidente do Procon/AC, Diego Rodrigues.

Com isso, os fornecedores notificados devem apresentar as notas fiscais de compra e venda dos alimentos, planilhas de custos e demais documentos que justificam os valores que estão sendo cobrados dos clientes.

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“Fora as ações administrativas, estamos indo presencialmente aos supermercados para observar os estoques e o período em que os produtos foram adquiridos, verificar os prazos de validades dos alimentos, se estão armazenados em locais limpos e organizados de modo correto e com preços visíveis nas gôndulas”, informa o agente fiscal do Procon/AC, Jorge Damasceno.

Os dados coletados pelo instituto serão compartilhados e analisados pelo Ministério Público, em Rio Branco, e se caso houver alguma elevação exagerada nos preços, os estabelecimentos sofrerão multas e outras medidas administrativas previstas no CDC.

Elevação dos preços

Os principais produtos da cesta básica apresentam elevações no período da pandemia da Covid-19. A alta do dólar, desaceleração do processo industrial nacional, aumento das exportações e reduções dos estoques internos, além da inflação, constituem o atual cenário de variações de preços.

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de agosto a média de alta no valor da carne foi de 3,06%; do leite longa vida, 4,36%; de frutas em geral, 2,47%; do arroz, 2,22%; e do pão francês, 0,99%.

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“No Acre, os aumentos se acentuam cada vez mais, pois a nossa posição geográfica nos desfavorece pelo alto valor do frete e demais logísticas de transporte. Por isso, temos que fiscalizar todos os processos de compra e venda para evitar que o consumidor, que é o lado mais fraco da relação consumerista, sofra abusividades”, comenta o chefe de fiscalização do Procon/AC, Rommel Queiroz.

Reclamações

O consumidor também tem um papel fundamental no trabalho de fiscalização, especificamente no ato de denunciar ou pedir esclarecimentos pelos canais de comunicação do Procon/AC, que são os números telefônicos (68) 3223-7000 ou 151, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, ou enviar um e-mail para o endereço eletrônico: [email protected]

Os moradores de cidades que não possuem uma representação física do Procon/AC, também podem efetuar suas reclamações ou denúncia no Ministério Público do município.

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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