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Sem chuvas há 16 dias, Rio Acre fica abaixo de 2 metros em Rio Branco; próxima chuva é prevista para dia 18

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Sem chuvas há 16 dias, o Rio Acre em Rio Branco chegou a 1,86 metro, nesta segunda-feira (10). A última chuva significativa ocorreu no dia 25 de julho, segundo o Corpo de Bombeiros do Acre. A previsão é de chover apenas no próximo dia 18.

O baixo nível preocupa a Defesa Civil já que a marca esperada era 3,06 metros para a época do ano. À Rede Amazônica Acre, nesta segunda, o major Cláudio Falcão, da assessoria do Corpo de Bombeiros, explicou que a seca segue ainda nos meses de setembro e outubro.

“O que esperávamos para essa época era 3,06 metros. Mas, de qualquer maneira, vale ressaltar que nos últimos seis anos, em apenas dois anos estávamos nessa data acima de dois metros, então, a gente vem de um déficit hídrico de anos anteriores. Precisamos conviver com essa baixa do rio e também colocar em prática os planos de contingência para essa época do ano”, acrescentou.

Com isso, surgem três principais problemas enfrentados durante a seca do Rio Acre:

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Desabastecimento – o baixo nível dificulta a captação de água. Há uma vazão maior da entrada de água e as cidades banhadas pelo manancial podem ficar sem água;

Navegação – as cidades do interior são as primeiras a serem afetadas por esse problema, já que muitas dependem da navegação. Mesmo não sendo banhadas pelo Rio Acre, as cidades podem ser prejudicadas porque o nível do manancial reflete em outros rios;

Afogamentos – com a chegada do verão, o calor aumenta e os moradores buscam as praias que se formam ao longo dos rios para se refrescarem. Com isso, o número de afogamentos aumenta devido à falta de cuidado das pessoas e também a ingestão de bebidas alcoólicas.

“Temos outras consequências, mas as principais seriam essas. Ressaltando que agora em 2020 as pessoas estão consumindo mais água porque temos a pandemia que exige uma higienização maior, mas podemos e devemos ter a cultura da economia de água, colocar boias nas caixas de água, não lavar a calçada e utilizar a água de forma racional. As pessoas que buscam os rios para lazer, ter muito cuidado nessa época. O pessoal da navegação não navegar à noite e ter muito cuidado durante o dia para não ter acidente com vítima fatal com embarcação em todos os rios”, aconselhou Falcão.

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O major destacou também que a quantidade de meses que ficam sem chuva aumentou de seis para sete. Agora, é constante perceber que o Acre tem apenas cinco meses de chuvas.

“Antes, em um período mais antigo, tínhamos um período de seis de chuva e seis de verão sem chuva, mas agora os meses sem chuva aumentaram um pouco mais. Digamos que ficam sete meses sem chuva e cinco com chuvas e isso reflete na baixa do rio tanto aqui na bacia do Rio Acre como das outras bacias”, concluiu. 

Por Aline Nascimento, G1 Acre

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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