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TCU mostra que Acre é o 3º que mais dinheiro recebeu contra Coronavírus; Cameli diz que tem dado publicidade dos recursos e dos gastos efetuados

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Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (28), pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o Acre recebeu cerca de R$ 61 per capita para enfrentar a pandemia, recurso que é, por exemplo, mais que o dobro do valor destinado ao Pará (R$ 27).

O relatório do TCU questiona, em nível nacional, a execução do orçamento para ações de combate à Covid-19, que é considerada baixa. Além disso, falta definição clara de critérios para transferência de recursos.

O TCU chegou a essa conclusão após avaliar a estrutura de governança do Ministério da Saúde (MS) no combate à crise gerada pelo novo coronavírus. A auditoria também analisou superposição de funções, funcionamento formal, definição de competências e transparência das ações.

O Tribunal constatou que a mudança de responsabilidade pela gestão do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV) ao longo da evolução da pandemia pode representar um risco de perda de comando ou de conhecimento acumulado na gestão de crises sanitárias anteriores. Isso, somado à troca de dois ministros da saúde durante a pandemia e à alteração de grande parte da equipe técnica, tornou a governança do MS frágil.

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Além da baixa execução do orçamento para ações de combate à Covid-19, com gastos de apenas 30% do orçamento recebido, o Tribunal verificou falta de definição objetiva de critérios para transferência de recursos. A título de exemplo, os estados do Pará e do Rio de Janeiro, respectivamente, tiveram a segunda e a terceira maior taxa de mortalidade por Covid-19, mas estão entre as três unidades da federação que menos receberam recursos por pessoa na pandemia.

A reportagem encaminhou mensagem com o link do relatório do TCU ao secretário de Saúde Alysson Bestene e mantém o texto aberto às considerações do poder público.

O Governo do Acre já informou em outras situações que tem dado publicidade dos recursos obtidos e dos gastos efetuados contra a pandemia no portal de transparência.

Estado entre os que mais recebeu dinheiro para exames de PCR

O Acre foi o estado que mais concentrou recursos das transferências no governo estadual (89%) , ao passo que Minas Gerais foi o estado que mais descentralizou recursos aos municípios (83,3%) .

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O Acre, junto com Amapá, foram os estados que proporcionalmente mais receberam leitos locados (R$ 113,39 e R$118,24 por 10 milhões de habitantes, respectivamente), não obstante também terem recebido transferências per capita superiores aos demais entes.

O Acre é também o 3º Estado que mais dinheiro recebeu para exames de PCR: “Os testes rápidos tiveram uma menor variância na distribuição entre os entes federados (por 1.000 habitantes) , oscilando entre R$49,72 no Distrito Federal e R$26,82 no Amapá, com uma média de R$34,69 e um desvio padrão de R$4,70. Já os testes PCR tiveram uma maior distribuição para Roraima (R$138,38) , Amapá (R$99,06) e Acre (R$79,06) , enquanto São Paulo (R$6,32) e Bahia (R$6,96) receberam proporcionalmente as menores quantidades; a média das unidades federadas foi R$30,79 e o desvio padrão de R$30,50”, diz o TCU.

Por Por Edmilson Ferreira / ac24horas

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Deputado Edvaldo Magalhães denuncia que afastamento de diretora de escola pelo governo de Gladson Cameli foi arbitrário

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) rechaçou a deposição da professora Ada Cristina Nunes Azevedo, do cargo de diretora da Escola Estadual Armando Nogueira, localizada em Rio Branco. De acordo com o parlamentar, está havendo uma ‘perseguição’ contra a trabalhadora.

“Bastou sair esse vídeo para que rapidamente se tirasse da cartola, como um coelho inventado de último minuto, uma decisão da Secretaria de Educação e um ato do secretário de Educação: afastamento da diretora daquele estabelecimento de ensino. Porque se instalou uma sindicância, cujo o resultado só apareceu depois do vídeo e afastaram a diretora. A acusação? Desvio de merenda. No relatório, assim dizia a matéria que eu li, que foi comprovado que durante a merenda, estavam lá os servidores merendando juntos com os alunos. Sabem quem são os servidores que estavam merendando junto com os alunos? São os terceirizados que o governo não paga, que estão com os salários atrasados. Isso entra no relatório como se um crime cometido fosse, de uma merendeira, uma servente, um vigia merendar junto com os alunos de uma escola. A quantidade de servidores de apoio dessas unidades de ensino é bem menor do que os que faltam no dia da merenda, porque todo dia faltam alunos nas escolas”, disse.

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Ainda de acordo com Edvaldo Magalhães, a Escola Armando Nogueira, que é dedicada ao ensino integral, reivindicou no começo do ano o pagamento de gratificações. “Essa escola no início do ano letivo fez paralisações, fechou àquela rua de acesso à escola por conta da gratificação dos professores que atuam no ensino integral. Incomodou a Secretaria de Educação”.

E acrescentou: “Eu assisti a entrevista do secretário de Educação, que para justificar um ato ilegal, porque se uma sindicância afasta o diretor, quem assume é o coordenador de Ensino. Tem que dizer por quanto tempo, as condições que o afasta. O que disse o secretário de Educação? ‘Quando foram prorrogados os mandatos, a Secretaria pode nomear qualquer um’. Não pode. Tem que ter critério para substituição”, afirmou ao dizer que não foram cumpridos os requisitos previstos na lei de gestão democrática das unidades escolares.

Veja o vídeo:

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