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Juízes do Acre discutem sobre Sistema Nacional e Estadual de Prevenção e Combate à Tortura

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TJAC – Tortura é constranger alguém com emprego de ameaça ou violência. Esse é um crime previsto na legislação penal brasileira. Mas, é possível que agentes e servidores, que atuam em unidades prisionais e socioeducativas incorram nessa infração? Tanto é possível, que o Brasil instituiu um órgão para constatar esse tipo de violação. 

Esse assunto foi tema de videoconferência com os juízes criminais do Acre para que colaborem na prevenção e combate à tortura, em webinário realizado esta semana, no último dia 21.

A coordenadora-geral Bárbara Coloniese, vinculada a Secretaria Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos iniciou o contato com as informações acerca do Mecanismo Nacional de  Prevenção e Combate à Tortura, órgão instituído pela Lei federal n° 12.847/2013.

A partir do protocolo contra tortura, tratamento ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, foi proposto o diálogo sobre o cenário da privação de liberdade no estado, com o intuito de construir estratégias direcionadas ao fortalecimento da política de prevenção e combate à tortura.

Desta forma, os juízes que atuam na fiscalização do sistema prisional, no sistema socioeducativo e nas audiências de custódia, mais as representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Acre, apresentaram como está o trabalho na atualidade, tendo em vista os decretos vigentes durante a pandemia de Covid-19.

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Aqui e em vários estados do país houve manifestações contra o impedimento de visitas no presídio. Assim, um dos tópicos dessa pauta foram as medidas alternativas adotadas, como a liberação de contato telefônico e o envio de cartas, uma vez que o contato virtual ainda é pouco viável em municípios, devido a qualidade da banda larga disponível.

O juiz de Direito Flávio Mundim, titular da 2ª Vara Criminal de Cruzeiro do Sul, relatou que durante a pandemia foi realizada inspeção virtual na Unidade Penitenciária Manoel Neri da Silva. “Um policial penal fez a transmissão do presídio e um promotor também participou da inspeção, assim seguimos as orientações do CNJ quanto as perguntas base”, relatou. Contudo, a partir da evolução das bandeiras, a inspeção presencial deve ser retomada, utilizando os equipamentos de proteção individual adequados para a segurança no cumprimento desta tarefa.

O juiz de Direito Hugo Torquato, titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Rio Branco, discorreu sobre experiência de entrevista on-line com apenados durante a pandemia. Já, o juiz Robson Aleixo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas, ressaltou pontos da última reunião do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF/ TJAC) e evidenciou também o recebimento de denúncias, uma vez que essas são encaminhadas para os juízes competentes.

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A contaminação de agentes, a precariedade do atendimento de saúde mental e outras dificuldades locais também foram debatidas pelo grupo. Novamente, retratou-se o cenário de Cruzeiro do Sul, no qual o Instituto Médico Legal  (IML) é um anexo do Hospital do Juruá, que está imerso no contexto da pandemia.

Portanto, todos os envolvidos compreenderam a necessidade de fortalecimento desta política e a importância desse olhar no desenvolvimento de suas competências. Para os magistrados, cada inspeção e informações que são recebidas podem levar a constatação de violações, que devem ser registradas em relatórios. Assim, os esforços para a garantia de direitos refletirá no compromisso internacional que o país assumiu para a dignidade da pessoa humana.

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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