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Enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é feito por meio de denúncia

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De acordo com os dados do Ministério da Saúde, três crianças ou adolescentes são estuprados a cada hora no Brasil. Foto: Ilustrativa da Internet

TJAC – A proteção infantil é lembrada neste 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, estabelecido pela Lei 9.970/00. 

O juiz de Direito José Wagner, titular da 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco destacou que grande parte das denúncias são provenientes das escolas, “geralmente as crianças contam para um amigo ou para a professora, assim é dado o devido encaminhamento, que permite a ação da Justiça. No entanto, nesse período de isolamento social as vítimas não têm essa oportunidade de compartilhar sua dor, por isso a sociedade precisa continuar alerta para denunciar”, destacou.

O juiz de Direito Marlon Machado, titular da Vara da Infância e Juventude de Cruzeiro do Sul enfatizou que na realidade acreana é comum haver casos de estupro de vulnerável por agressores próximos da vítimas, “não me lembro de julgar um processo que o agressor era totalmente desconhecido da criança, geralmente é um parente ou um conhecido, ou até mesmo alguém que frequente a casa da família. A Justiça conta com o apoio de toda a sociedade, comunidades, conselhos tutelares, igrejas, para denunciar”.

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A coordenadoria estadual da Infância e Juventude desenvolve o programa “Eca na Comunidade”, ação realizada para levar informações aos estudantes e capacitar a comunidade escolar. O assunto e contato com esse público também é realizado por meio do “Cidadania e Justiça na Escola”, contudo durante a quarentena as ações estão paralisadas.

Vale esclarecer que abuso nem sempre tem contato físico. De acordo com a lei, todo comportamento indesejado de caráter sexual, que perturbe e constranja já é um abuso. Há outras formas de agressão como o abuso verbal, em que são feitas conversas abertas sobre atividades sexuais, destinadas a despertar o interesse da criança ou adolescente ou até mesmo chocá-los.

Outra modalidade são telefonemas e mensagens obscenas, contudo, o aliciamento e violação de menores pode ocorrer pela internet, em conversas e exibicionismo representado pelo ato de mostrar os órgãos genitais ou de masturbar em frente de crianças e adolescentes.

A desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da estadual da Proteção a Infância e Juventude enfatizou que todas essas situações e violência geram traumas destrutivos e avassaladores. “Se você sabe de alguém que sofre qualquer tipo de violência, você tem o poder de salvar uma vida!”, disse.

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A melhor forma de denunciar é o Disque 100. A denúncia também pode ser feita por telefone ou pessoalmente na delegacia, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Conselhos Tutelares.

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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