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Um ano de Cameli no fundo do poço: Gladson retorna as baterias de ataque contra os servidores públicos
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Portaldo Rosas – O governador, que já colocou a polícia para impedir a entrada dos trabalhadores na Assembleia Legislativa durante a votação da reforma da Previdência, desta vez colocou em suspeição os salários de milhares de pessoas.
Usando o espaço privilegiado no Sistema Público de Comunicação, onde é entrevistado pelos seus assessores, Cameli disse que irá determinar uma auditoria nos salários dos servidores.
Essa é mais uma das tantas bobagens ditas pelo governador desde que tomou posse, em janeiro de 2019.
Não há qualquer justificativa para essa auditoria, haja vista que é dever da Secretaria de Administração e Planejamento fazer o acompanhamento minucioso da folha de pagamento.
Se não o faz, Cameli deve cobrar da sua secretária Maria Alice e não suspeitar daqueles que trabalham.
A verdade é que Cameli prepara um antídoto contra as manifestações dos servidores públicos por reposição salarial.
Ao falar da tal auditoria, o governador também cria argumentos para não fazer a convocação de concursados, principalmente os da Polícia Civil.
O governo está muito acima do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, no tocante ao gasto com pessoal.
Cameli carregou na tinta com nomeações de apaniguados políticos. Aumentou a folha com a criação de inúmeros cargos de chefes de departamentos e de diretores, que não haviam em governos anteriores.
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Deputado Edvaldo Magalhães denuncia que afastamento de diretora de escola pelo governo de Gladson Cameli foi arbitrário
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) rechaçou a deposição da professora Ada Cristina Nunes Azevedo, do cargo de diretora da Escola Estadual Armando Nogueira, localizada em Rio Branco. De acordo com o parlamentar, está havendo uma ‘perseguição’ contra a trabalhadora.
“Bastou sair esse vídeo para que rapidamente se tirasse da cartola, como um coelho inventado de último minuto, uma decisão da Secretaria de Educação e um ato do secretário de Educação: afastamento da diretora daquele estabelecimento de ensino. Porque se instalou uma sindicância, cujo o resultado só apareceu depois do vídeo e afastaram a diretora. A acusação? Desvio de merenda. No relatório, assim dizia a matéria que eu li, que foi comprovado que durante a merenda, estavam lá os servidores merendando juntos com os alunos. Sabem quem são os servidores que estavam merendando junto com os alunos? São os terceirizados que o governo não paga, que estão com os salários atrasados. Isso entra no relatório como se um crime cometido fosse, de uma merendeira, uma servente, um vigia merendar junto com os alunos de uma escola. A quantidade de servidores de apoio dessas unidades de ensino é bem menor do que os que faltam no dia da merenda, porque todo dia faltam alunos nas escolas”, disse.
Ainda de acordo com Edvaldo Magalhães, a Escola Armando Nogueira, que é dedicada ao ensino integral, reivindicou no começo do ano o pagamento de gratificações. “Essa escola no início do ano letivo fez paralisações, fechou àquela rua de acesso à escola por conta da gratificação dos professores que atuam no ensino integral. Incomodou a Secretaria de Educação”.
E acrescentou: “Eu assisti a entrevista do secretário de Educação, que para justificar um ato ilegal, porque se uma sindicância afasta o diretor, quem assume é o coordenador de Ensino. Tem que dizer por quanto tempo, as condições que o afasta. O que disse o secretário de Educação? ‘Quando foram prorrogados os mandatos, a Secretaria pode nomear qualquer um’. Não pode. Tem que ter critério para substituição”, afirmou ao dizer que não foram cumpridos os requisitos previstos na lei de gestão democrática das unidades escolares.
Veja o vídeo:
No governo de Gladson Cameli merenda da Escola Armando Nogueira estava sendo feita com carne estragada e com pelanca. pic.twitter.com/IjJj0rcDpO
— 3 de Julho Notícias (@3dejulhonoticia) April 15, 2024
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