Política
Governo Gladson Cameli abandona Parque Linear do Remanso, em Cruzeiro do Sul, que é propício ao mosquito da dengue
Política
Inaugurado no dia 21 de dezembro de 2016 pelo então governador Tião Viana, o Parque Linear do Remanso era tido como uma obra para mudar a realidade de uma região que apesar de próxima do centro, tinha ocupação irregulares e uma estrutura urbana precária.
Depois de três anos de sua entrega, a área que antes era orgulho dos moradores, que faziam caminhadas, onde os jovens se encontravam para praticar esportes e entretenimento, virou local de abandono.
O mato tomou de conta de toda extensão do Parque, os lixos são recolhidos pela prefeitura, mas a manutenção do local é de responsabilidade do governo do estado.
A cidade de Cruzeiro do Sul enfrenta um surto de Dengue e pela aparência, o local é um ambiente perfeito para o mosquito da doença.
O Morador José Antônio de Freitas, diz que é um desleixo deixar uma obra tão nova se acabar daquele jeito. “Ficamos felizes quando entregaram esse Parque, pois as casas e terrenos valorizaram e o que era uma região de mata e bueiros, se transformou em algo bonito e não dar pra acreditar que em apenas três anos deixaram ficar assim”, desabafa.
Segundo outra moradora que não quis se identificar, vândalos aproveitam ocasiões escuras e o abandono para levar peças de madeiras da estrutura do Parque. “É comum jovens fazendo uso de drogas por este canal, ninguém mais quer caminhar e até evitam passar por ele com medo de assaltos, pois com essa cara de descaso, afasta as pessoas”, relatou a moradora.
Procuramos a gerência do Deracre em Cruzeiro do Sul, mas por ser final de semana não obtivemos retorno.
Política
Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.
“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.
Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.
“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.
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