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Sinteac divulga texto falando sobre a inabilidade política do governo Gladson Cameli

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, tem divulgado em suas mídias sociais, um texto falando sobre a inabilidade política do governo em lidar com a pressão popular e o movimento sindical, o texto também relata os ataques que a professora Rosana Nascimento, presidente da entidade vem sofrendo por parte de assessores do governo.

Veja o texto:

O governador Gladson Cameli tem demonstrado a inabilidade de lidar com o movimento sindical, inclusive, o líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Gehlen Diniz. Os Sindicatos tentaram, de todas as formas, a retirada do projeto de lei da reforma da Previdência Estadual, que chegou na Casa, de forma impositiva para ser votado no apagar das luzes.

Não cumpriu com os trâmites legais de ser aprovado no Conselho do Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), sem estudos e relatórios financeiros e atuariais, sem previsão orçamentárias da real necessidade, sem estratégias de fortalecimento de curto, médio e longo prazo para solucionar o problema do fundo previdenciário.

O líder do governo e o presidente do Acreprevidência, Francisco Assis Filho, se quer conseguiram explicar como realmente ficará a aposentaria dos servidores públicos, nem mesmo para os sindicatos e aos poucos deputados que participaram das reuniões antes da votação da matéria nas Comissões da Casa Legisladora. Enrolaram os sindicatos se dizendo flexíveis, o que não aconteceu, pois votaram a proposta tal qual como chegou na Casa, com todas as maldades contidas nas regras de transição.

O governo usou da força policial para impedir a entrada dos servidores, gradeou a Casa legislativa descumprindo com isso, a Constituição Federal, os deputados votaram o projeto de lei com a Casa vazia, ato de ditadura e covardia, com os trabalhadores que os elege-los para legislar em nome da sociedade pelos próximos quatro anos. O governo fez a merda e agora vira a sua bateria de ataques para os sindicatos e sindicalistas, em especial o SINTEAC e a presidente da entidade com a publicação de fak news em grupo de whatsaap e no faceboock.

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A professora Rosana Nascimento tem sido alvo de ataques covardes dos asseclas do Palácio Rio Branco, com montagens e divulgação de matérias mentirosas (Fak News) das mais diversas formas que nos últimos dias têm circulado nas redes sociais com o objetivo de tentar desmoralizar o sindicato e a presidente, que tem sido bombardeada diariamente, simplesmente porque enfrentou os donos do poder para defender a categoria da Reforma Criminosa que foi aprovada.

Outro grande erro deste grupo que se instalou no poder é não saber negociar com os sindicatos, não ter habilidade de lidar com a pressão popular. Não é só do jeito do governo. O Governador tem um líder inabilitado, tem uma assessoria mais ainda que só tem prejudicado o seu governo com aquela velha concepção de que o governo tem sempre que ganhar. Governar não é competir, não é buscar disputar quem ganha e quem perde, tem que dialogar e negociar, chegando ao entendimento que fique bom para ambos os lados. Ao invés de buscar o meio termo, usa da repressão policial, pressão emocional. A educação já viveu esse filme, mais recente na greve geral de 2015. A Educação é resistente e persistente, pois não vamos engolir calados, esta Reforma que foi imposta dessa forma. Queremos negociar, queremos nos aposentar integralmente.

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Não adianta tentar destruir o SINTEAC, desmoralizar a presidente, que não vai ser bom para o governo. Estes ataques levianos contra a presidente do sindicato, só vai fortalecer o sindicato, só vai fortalecer a luta contra esta Reforma, pois a nossa luta será permanente. Os ataques covardes nos meios de comunicação e nas redes sociais, só vão aumentar a revolta e a indignação da nossa categoria que perdeu a aposentadoria especial, além de ser tratada como se fosse um bando de bandidos e criminosos, porque ousaram questionar os governantes de plantão, que as medidas não poderiam ser tão amargas. Medidas tão cruéis que visaram apenas responsabilizar os servidores, mas tem que penalizar o responsável de toda essa tragédia que é o estado.

Parem de amadorismo, parem de nos criminalizar, pensem, raciocinem sem paixões, pois esta reforma da Previdência como foi feita foi a maior barbeiragem. Este governo nunca mais será respeitado se não rever o que fez com os servidores públicos. Queremos respeito, nos respeitem, porque estamos no movimento sindical para encaminhar a luta dos trabalhadores, mesmo que o confronto não agrade os assessores palacianos. Parem de atacar a presidente do sindicato que só está fazendo seu papel de sindicalista. Ainda há tempo de reverter esta situação de descontentamento geral dos os servidores públicos. Sentem com os sindicatos. Ainda há tempo para que peçam desculpas pela falta de respeito com os servidores que os elegeram e se redimam do ato VERGONHOSO cometido no dia 26 de novembro deste ano. Portanto, queremos parabenizar a educação por ser guerreira, corajosa e determinada.

Rosana Nascimento presidente do Sinteac

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Ministério Público investiga ameaça de ex-prefeito do município de Feijó a desembargador após condenação por improbidade administrativa

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Operação Algar cumpriu mandados de busca com a participação do Ministério Público e Polícia Militar – Foto: Andryo Amaral

(G1 Acre) – O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Acre (MP-AC) investiga um caso de ameaça de um ex-prefeito do município de Feijó, contra um desembargador do Tribunal de Justiça após ter uma condenação mantida. O caso segue em segredo de justiça, e por isso os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

De acordo com o MP, o suposto autor das ameaças foi condenado em um processo por improbidade administrativa e a decisão foi mantida pelo TJ-AC. Por isso, o ex-gestor foi até o gabinete do desembargador, em março deste ano, para tentar contato. Ao não conseguir, ele proferiu ameaças em frente à equipe do gabinete.

O alvo principal da operação é um ex-prefeito da cidade de Feijó, no interior do estado, que responde a diversas ações por improbidade administrativa. As ameaças ao desembargador teriam sido feitas depois que o ex-gestor teve a condenação mantida em um desses processos que resultou na inelegibilidade do alvo.

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“Então, com essa decisão do desembargador, no exercício das suas funções, essa pessoa compareceu ao gabinete e proferiu diversos impropérios. Nesse contexto, inclusive uma ameaça, dizendo que ‘levaria o desembargador para o buraco’, inclusive que o seu irmão, que possuía arma de fogo, poderia ser o executor do crime”, explicou em entrevista coletiva o coordenador do Gaeco, promotor Bernardo Albano.

A investigação deu origem a uma operação denominada Algar, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra dois alvos nesta quarta-feira (17) em parceria com a Polícia Militar. Os alvos eram o ex-prefeito e seu irmão. De acordo com o promotor, foram apreendidas duas armas, sendo um revólver calibre 38 e uma carabina, que tiveram posse e porte suspensos enquanto a investigação seguir.

O nome da Operação Algar, segundo o MP, faz referência a um sinônimo da palavra cova, por conta da ameaça feita pelo ex-prefeito. O coordenador do Gaeco aponta para a gravidade do caso, que avalia como um atentado ao estado democrático de direito.

“A operação de hoje visa a proteção do estado democrático de direito. Nós não podemos aceitar de modo algum nenhum tipo de intimidação ou ameaça, como o que ocorreu no contexto, a autoridades do poder judiciário ou de qualquer instituição, pois isso provoca um risco ao próprio estado democrático de direito”, enfatizou Albano.

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Alvo de operação já foi prefeito de Feijó – Foto: Reprodução / Google Street View

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