Política
Ex-prefeito Vagner Sales pede à Justiça que parcele multa em condenação por improbidade Administrativa
Depois de dizer em redes sociais que tem dinheiro suficiente para arcar com as despesas e evitar leilão de seus automóveis, ex-prefeito propõe pagamento de R$ 5 mil por mês
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Depois de dizer em redes sociais que tem dinheiro suficiente para arcar com as despesas e evitar leilão de seus automóveis, ex-prefeito propõe pagamento de R$ 5 mil por mês
O ex-prefeito Vagner Sales vem agindo como se fosse duas pessoas num só corpo. O Vagner Sales das redes sociais, bonachão e um assumidamente um novo rico, é bem diferente do Vagner em pele e osso que vai à Justiça chorar miséria e pedir parcelamento de dívidas.
É o que pode se depreende de petição impetrada por seus advogados esta semana na Justiça de Cruzeiro do Sul na qual ele pede, humildemente, seja paga uma multa de pouco mais de R$ 25 mil em parcelas de R$ 5 mil. De acordo com a petição, os R$ 5 mil devem ser depositados em juízo a cada dia 26 de cada mês, com a primeira parcela sendo vencida já neste mês de agosto.
A proposta diz respeito à decisão interlocutória da Justiça que determinou, a pedido do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), o leilão de dois carros de luxo de propriedade de Vagner Sales para o pagamento de multas relativas às condenações por improbidades administrativas ao tempo em que ele era prefeito de Cruzeiro do Sul. Logo após a decisão judicial de levar à leilão os dois veículos, Vagner Sales veio a público, em redes sociais das quais faz parte, fazendo gozações com a própria justiça, dizendo ter dinheiro suficiente para arcar com as despesas das multas.
No entanto, agora entrou com a petição recorrendo ao princípio constitucional da menor onerosidade do executado, já que os bens levados à leilão têm valores bem maiores que a multa, pedindo o parcelamento. A Justiça ainda não se posicionou sobre o pedido. Por Tião Maia / Juruá em Tempo
Política
Ao votar favorável a projeto do TJAC, deputado Edvaldo Magalhães defende reajuste para todos os servidores do Estado
Deputado Edvaldo Magalhães – Foto: Assessoria
Ao votar favorável ao projeto de reajuste de 4,62% para os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), nesta quarta-feira (24), o deputado estadual Edvaldo Magalhães defendeu que o reajuste das perdas inflacionárias também seja estendido a outras categorias de trabalhadores, por parte do Poder Executivo, além da revisão dos planos de cargos, carreiras e remunerações, da Educação e Saúde, por exemplo.
Ao discutir a matéria nas Comissões de Constituição e Justiça, de Serviço Público e de Orçamento e Finanças, Edvaldo Magalhães disse que é preciso avançar no debate, sob pena da Assembleia conviver com a narrativa de que umas categorias podem mais que outras.
“Nós temos uma pendência grande no tocante à Educação, que diz respeito ao piso nacional do magistério reajustado já partir do início desse ano e nós temos a discussão da famosa tabela salarial. Nós temos uma pendência com relação aos trabalhadores da Saúde, que é a sua velha, antiga e necessária bandeira, que é a construção do seu PCCR. O sistema de Segurança Pública, inclusive, amanhã, estará presente com as diversas categorias que integram a Segurança Pública: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Iapen, ISE, Polícia Penal. Todas essas categorias com discussão e pautas específicas. Nós vamos precisar avançar nisso. Vai ficar esquisito para o conjunto dos servidores públicos, porque uns podem e outros não. Essa vai ser a discussão que vai ficar permanentemente frequentando o plenário da nossa Casa. Faço essas observações”, afirmou.
A respeito do projeto, o parlamentar parabenizou o Tribunal de Justiça por estar repondo as perdas salariais anualmente, mantendo uma constância. “A observação que gostaria de fazer é parabenizar o Tribunal de Justiça por estar mantendo com a constância necessária o reajuste e a reposição das perdas dos seus servidores. No ano passado, houve um reajuste geral de 10%. Portanto, um percentual acima da inflação do ano anterior, repondo perdas de anos anteriores, não é um aumente real, mas é uma reposição de perdas. E agora vamos apreciar uma reposição de 4,62%, repondo os índices do ano passado. Isso está ocorrendo após essa Casa, lá atrás, ter feito um aumento dos percentuais dos poderes. E muito importante o papel que a Assembleia cumpriu”, finalizou Edvaldo Magalhães.
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