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“Governo é para respeitar as diferenças”, afirma Francisco Piyãko em ato de luta dos povos indígenas
Para ele, com seu discurso de intolerância e ações de enfraquecimento das políticas públicas, o presidente Bolsonaro age para acabar com as populações indígenas e sua cultura.
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Para ele, com seu discurso de intolerância e ações de enfraquecimento das políticas públicas, o presidente Bolsonaro age para acabar com as populações indígenas e sua cultura.
Durante encontro da 10ª edição do Abril no Acre Indígena, nesta quinta-feira, 25, a liderança ashaninka Francisco Piyãko falou sobre os ataques que o governo federal tem realizado contras os povos indígenas neste início de mandato.
“O papel do governo é ajudar, não só os indígenas, mas toda essa diversidade brasileira a terem seu lugar garantido e respeitado. Governo é para respeitar as diferenças”, afirma Piyãko. Ele explica que essa tentativa do governo federal, de abrir as Terras Indígenas, para negócios sem identidade cultural com as comunidades, iria aumentar ainda mais o êxodo rural e as desigualdades sociais.
“Nós vamos continuar nas florestas, essa é uma opção nossa. Se sairmos daqui, será o fim de todos nós. Vamos ver se o governo vai ter condições de oferecer comida para tantas pessoas nas ruas das cidades. Eles vão é querer matar a gente mais rápido ainda”, declarou.
Ele explica que a sociedade e seu presidente precisam entender a lógica de quem vive nas florestas e fortalecer essas comunidades. “Na cidade, o estoque está no supermercado, é diferente da nossa comunidade. O nosso estoque está no roçado, a gente vive livre e se planeja dentro de nossas necessidades”.
Piyãko é uma das lideranças do povo Ashaninka do Acre, que vivem na Aldeia Apiwtxa, na Terra Indígena do Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo. Por meio da Associação Apiwtxa e consenso dentro da comunidade, a população tem realizado projetos de desenvolvimento sustentável, além de terem um plano de proteção e conservação de seu território.
O Abril no Acre Indígena é realizado pela Comissão Pró-Índio do Acre, em parceria com a Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC) e a Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAAIAC). Em Brasília, está ocorrendo o Acampamento Terra Livre em sua 15ª edição, fazendo uma luta intensa contra os retrocessos do governo Bolsonaro.
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Senador Petecão pede ao FNDE prioridade para a conclusão de obras educacionais inacabadas e paralisadas no Acre
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) se reuniu nesta quarta-feira (17) com a presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, para tratar do programa “Pacto Nacional pela Retomada de Obras e Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica e Profissionalizante” do governo federal.
De acordo com o senador, esse programa – iniciativa conjunta do Ministério da Educação (MEC) e do FNDE – representa um investimento significativo de aproximadamente R$ 3,8 bilhões, dinheiro direcionado a obras em escolas de educação infantil, ensino fundamental e profissionalizante, incluindo reformas, ampliações de estruturas educacionais e coberturas de quadras esportivas.
Sua preocupação é ser este um ano eleitoral, pois a legislação, neste caso, impõe limitações a contratações para efeito de retomada de obras paralisadas e inacabadas, o que, em sua opinião, pode causar ainda mais atraso nesses serviços.
“Temos várias obras que precisam urgentemente ser retomadas no estado, inclusive em municípios isolados, como Jordão. Precisamos avançar o quanto antes e dar celeridade aos processos, senão vai ter que ficar tudo para novembro. Se não agilizarmos logo, quem vai perder com isso é a população”, disse Petecão.
Esclareceu que atualmente existem 29 obras em processo de retomada no Acre, dependendo de análise de repactuação para serem continuadas. Essas obras estão distribuídas da seguinte forma:
- Acrelândia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Jordão, Porto Acre, Rio Branco, Rodrigues Alves, Senador Guiomar e Xapuri, cada município com uma obra;
- Capixaba, Plácido de Castro, Porto Walter e Santa Rosa do Purus, com duas obras cada;
- Mâncio Lima e Tarauacá, com três e oito obras inacabadas, respectivamente.
Para a presidente do FNDE, a iniciativa do senador acreano é muito importante. A pedido do parlamentar, ela irá agendar uma visita ao estado no próximo mês, juntamente com sua equipe técnica, para desembaraçar os trâmites das obras. Segundo explicou, solicitará a seus assistentes que incluam as obras paralisadas e inacabadas do Acre no programa “Desembaraça FNDE”, para que já durante a visita se tenham resultados concretos.
“Vou autorizar o Desembaraça para o Acre. Assim, no próximo mês, durante a visita que vou agendar ao estado, já tenhamos várias obras repactuadas e com as obras aptas a reinício imediato”, afirmou Fernanda.
Programa FNDE Chegando Junto
Outro assunto discutido pelo senador é levar o programa FNDE Chegando Junto para o Acre. Para Petecão, é importante a inclusão do estado na próxima fase desse programa.
O FNDE Chegando Junto visa levar, de forma integrada, intensiva e prioritária, todos os programas e ações desenvolvidos pela autarquia federal a determinadas regiões do País. Atualmente, o projeto está em execução no Amapá e na região do Marajó, no Pará.
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