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Veja quem são as vítimas e fotos do massacre em escola de Suzano

Assassinos atiraram em alunos e funcionários da Escola Estadual Raul Brasil. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região, tio de um dos assassinos.

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Assassinos atiraram em alunos e funcionários da Escola Estadual Raul Brasil. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região, tio de um dos assassinos.

Um adolescente e um homem encapuzados atacaram a Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira (13) e mataram sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias do colégio. 

Os cinco estudantes mortos tinham entre 15 e 17 anos de idade. Também foram mortas a coordenadora pedagógica e a inspetora da escola. Os assassinos eram ex-alunos do colégio. A investigação aponta que, depois do ataque, um deles matou o outro e, em seguida, se suicidou.

Veja, abaixo, quem são as vítimas do massacre em Suzano:

— Alunos

Caio Oliveira, de 15 anos

Caio Oliveira, um dos mortos no massacre em Suzano — Foto: Foto: Redes sociais

Aluno do 1º ano ensino médio, Caio Oliveira, de 15 anos, estava matriculado na Escola Estadual Professor Raul Barreto desde 2015. No centro de línguas do colégio, cursou italiano até o 4º estágio.

Ele é descrito como “uma pessoa super gentil e legal” pelo melhor amigo, Alysson Fiuza, da mesma idade:

“Ele era meu melhor amigo. Considerava ele meu melhor amigo. Desde a primeira vez que ele veio falar comigo, quando me mudei pra Suzano, e não conheci ninguém, ele foi uma das primeiras pessoas que me acolheram na escola. E era uma pessoa super gentil, legal, pra mim ele era demais. Nunca pensei que isso fosse acontecer com ele. É uma coisa muito triste”.

Claiton Antônio Ribeiro, de 17 anos

Claiton Antônio Ribeiro, 17 anos, uma das vítimas do massacre de Suzano — Foto: Reprodução/TV Globo

Claiton Antônio Ribeiro, de 17 anos, estava matriculado na escola desde 2013. Era aluno da 3ª série A do ensino médio.

Claiton “ajudava a gente quando precisava, não media esforços, inteligente e sempre fazia tudo na escola, na sala de aula, sempre quieto”, descreve Igor Ribeiro Ângelo, de 16 anos, seu amigo. “A gente estudava junto desde a 6ª série.

” Camile Rocha, de 15 anos, também fala sobre a empatia de Claiton: “A gente conversava muito, ele era um moleque incrível, maravilhoso de bom coração. Sempre ajudando o próximo. Ele era incrível”.

Douglas Murilo Celestino, 16 anos

Douglas Murilo foi uma das vítimas do ataque na Escola Raul Brasil em Suzano — Foto: Arquivo Pessoal

Douglas Murilo Celestino, de 16 anos, estava matriculado desde 2014 na escola, onde agora cursava o 2º ano ensino médio. Também cursava o 5º estágio de espanhol no centro de línguas do colégio.

Ele conseguiu sair da escola durante o massacre, mas voltou para ajudar a namorada, Adna Bezerra, também de 16 anos. Foi socorrido e levado ao Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, mas não resistiu. Adna está internada na UTI do Hospital das Clínicas em São Paulo. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, seu estado é estável.

Larissa Alves Barreto, de 16 anos, era amiga de Douglas e o descreve como “educado e maravilhoso”, além de bom aluno. Colega de classe de Douglas na escola Professor Raul Brasil até dois meses atrás, quando teve de se transferir para outro colégio, ela lembra:

“Não tenho palavras para descrever como o Douglas era educado e maravilhoso. Eu perdi a conta de quantas veze cheguei na escola chateada e ele me animava. Sempre foi muito prestativo. Quem o conhecia sabe o privilégio que teve de participar da vida dele. Era um bom aluno e sempre estava com boas notas”.

Larissa diz que conhecia Douglas há pouco mais de um ano. Segundo ela, os professores eram carinhosos com o amigo. “Mas ele sabia a hora de brincar e a hora de estudar. Nunca vi o Douglas respondendo professor em sala de aula, sendo grosseiro ou levantando a voz com alguém. Ele era um menino que falava, mas era sempre reservado quanto às suas escolhas.”

Douglas gostava muito de andar de skate e frequentava a pista do Parque Max Feffer, onde fica a Arena em que ocorreu o velório coletivo das outras vítimas. Outro amigo do adolescente, Jonathan Alvim de Jesus, de 15 anos, o descreve como “corintiano roxo” e bom de bola. Afirma que Douglas, que frequentava a igreja todos os domingos, tinha o sonho de ser jogador de futebol para dar uma casa melhor para a mãe. Nos próximos dias, deveria fazer uma peneira no Corinthians – atuava na lateral.

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Douglas dormiu na casa de Jonathan na quinta-feira (7), segundo o amigo. Jogaram videogame madrugada adentro e ficaram “conversando e dando risada”.

Kaio Lucas da Costa Limeira, de 15 anos

Kaio Lucas da Costa Limeira é um dos mortos do massacre em Suzano — Foto: Foto: Redes sociais

Kaio Lucas da Costa, de 15 anos, estava matriculado desde 2015 na escola, onde cursava o 1º ano do ensino médio.

É descrito por um amigo como “uma pessoa alegre e que batalhava pelo que queria”. Lucas Vinícius, de 15 anos, conta que acreditava “muito no potencial” de Kaio.

“Ele queria ser jornalista esportivo e gostava muito de futebol. Uma perda muito triste. Eu mudei para outra sala de aula. Mas nos quatro anos que convivi com ele, ele sempre fazia a lição tudo certinho nunca foi desobediente, sem educação. Ele gostava muito de futebol e jogar bola. O Brasil perde um menino que poderia ser um grande jogador de futebol e jornalista de grande sucesso. E uma pessoa de um coração bom. Eu perco um grande amigo”.

Lucas afirma que Kaio o “mantinha informado sobre o mundo esportivo”. “Aula vaga, a gente jogava bola aqui no [parque] Max Feffer. No final de semana e feriado, a gente marcava jogar de futebol.”

Luís Gustavo Féba, de 15 anos, também era amigo de Kaio. Sobre ele, diz:

“Mesmo depois da separação dos pais, nunca ficou mal com a vida. Sempre foi feliz e tinha um sorriso no rosto. Ele era muito legal com a gente, e a gente jogava muita bola. Alegrava qualquer um que estivesse perto dele. Ele e o outro Caio sempre ficaram juntos. Quando o outro Caio ficava mal, ele o alegrava”.

Samuel Melquíades Silva de Oliveira, 16 anos

Samuel Melquíades é uma das vítimas do massacre em Escola Estadual de Suzano. — Foto: Reprodução Facebook.

Samuel Melquíades Silva Oliveira, de 16 anos, estava matriculado desde fevereiro na escola – era aluno da 2ª B do ensino médio.

O jovem ajudava o pai nas pregações da igreja Adventista do Sétimo Dia.

“O Samuel era uma pessoa extremamente amorosa, um menino ativo. Na igreja que a gente frequenta, ele gostava de estar sempre à frente, gostava de fazer, acontecer. Era esse menino de várias facetas, que me surpreendia a cada dia, e eu só posso agradecer a Deus pelos 16 anos maravilhosos que concedeu tê-lo como filho”, disse seu pai, Gercialdo Melquiades de Oliveira.

José Silva, tio do garoto, afirma: “Era um menino dinâmico e especial”.

Samuel era escoteiro e gostava de desenhar, segundo os amigos.

— Funcionárias 

Marilena Ferreira Vieira Umezo, de 59 anos

Marilena Umezu foi uma das vítimas do massacre na Escola Estadual de Suzano — Foto: Foto do Facebook.

Primeira pessoa a ser morta no massacre, Marilena Ferreira Vieira Umezu, de 59 anos, trabalhava desde 2012 na escola. Primeiro, como professora de filosofia do ensino médio. Recentemente, havia sido promovida ao cargo de coordenadora pedagógica. Era casada e deixa filhos e netos.

O autônomo Eduardo Murici, de 47 anos, e amigo de Marilena, com quem frequentava a comunidade divino Espírito Santo.”Ela era catequista na igreja e deu aula para a minha filha. Há muitos anos, ela é da comunidade do Jardim Imperador e voluntária da igreja, porque temos a nossa Festa do Divino Espírito Santo”, diz. Marilena integrava o grupo de canto, no qual os filhos tocavam instrumentos.

De acordo com Murici, Marilena “era extrovertida e sorridente”. “A relação da família era fantástica. Não é sempre que o filho vinha da China e, quando vinha, era uma festa. Inclusive ela tem uma neta pequena lá”, afirma. “A vida dela foi ensinar. Ela estava trabalhando e fazendo o que mais gostava.”

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Marilena era grande incentivadora da leitura entre os alunos. “As aulas dela sempre foram marcantes. As pessoas não davam atenção para a filosofia, mas sempre puxava a matéria para a realidade para chamar a atenção dos alunos nas aulas. Era uma mulher incrível. Fica saudade e uma perda grande para a educação brasileira”, lembra a ex-aluna Nicolle da Silva, de 20 anos.

Nicolle teve aulas com Marilena de 2013 a 2015. “Sempre foi companheira, conselheira e levava alegria onde precisava. Sempre foi uma professora maravilhosa. Sempre lutou por uma educação melhor dentro da Escola Estadual Raul Brasil. Tentava combater toda as coisas ruins que tinham dentro da escola.”

Eliana Regina de Oliveira Xavier, de 38 anos

Eliana Regina de Oliveira Xavier era inspetora na Escola Estadual Raul Brasil — Foto: Foto: Redes Sociais

Eliana Regina de Oliveir Xavier, de 38 anos, trabalhava desde 2016 na Escola Estadual Professor Raul Brasil, onde era inspetora.

“Ela era uma pessoa alegre extrovertida, não tinha quem não gostasse dela. Se fosse definir ela em uma palavra seria ‘alegria’. E amor pelos filhos, que ela tinha muito, falávamos bastante sobre isso, ela tem um filho chamado Felipe, eu também”, lembra Monica Mendes, de 38 anos, vizinha de Eliana.

“Nos vimos pela última vez na minha casa para tomar um café, é a última lembrança que tenho dela. Faltam palavras para uma tragédia assim”, diz emocionada.

— Dono da loja de carros

Jorge Antônio de Moraes, de 51 anos

O comerciante Jorge Antônio Moraes, de 51 anos, foi baleado antes da entrada dos assassinos na escola e morreu; ele é tio de Guilherme, um dos assassinos. — Foto: Arquivo Pessoal

Jorge Antônio de Moraes tio de um dos assassinos. Foi morto na loja de carros da qual era dono e pouco antes do ataque à escola.

“Ele era uma pessoa amiga, de caráter impar, alegre e divertido. Quando começou, ele ajudava muitos jovens do bairro, que empregava para lavar carro”, lembra Leandro Faria, de 40 anos e amigo do comerciante há mais de 20. “Ele era palmeirense e antigamente jogava futebol de salão. Era muito bacana e do bem. Um homem trabalhador e muito família.”

Feridos:

Adna Bezerra, 16 anos: estável

Anderson Carrilho de Brito, 15 anos: estado grave

Beatriz Gonçalves, 15 anos: estável

Guilherme Ramos, 14 anos: passa por cirurgia

Jenifer Silva Cavalcanti: estado grave

José Vitor Ramos Lemos: atingido com machado.

Leonardo Martinez Santos: passará por cirurgia

Leonardo Vinicius Santana: estável

Leticia Melo Nunes: estável

Murilo Gomes Louro Benite: estável

Samuel Silva Felix

Assassinos:

Guilherme Tauci Monteiro, de 17 anos

Luiz Henrique de Castro, de 25 anos

Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro, os assassinos de Suzano — Foto: Reprodução

Resumo

Ataque a escola em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, deixou cinco alunos e duas funcionárias mortas; os dois assassinos se mataram.

Os autores do crime são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos, ex-alunos do colégio.

Antes de entrar na escola, os assassinos estiveram em uma loja de automóveis próximo ao colégio. O proprietário do estabelecimento, Jorge Antonio de Moraes, tio de Guilherme Taucci Monteiro, levou três tiros e morreu.

Há nove feridos, mas o estado de saúde não foi informado.

Ainda não se sabe o motivo do ataque e o vínculo dos autores com a escola.

Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca.

A PM encontrou no local um revólver 38, uma besta (um artefato com arco e flecha), objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios.

Os assassinos chegaram ao colégio alvo do ataque em um carro alugado.

Segundo o Censo Escolar de 2017, a instituição tem 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. No local, também funciona um centro de idiom

Mortes em Suzano — Foto: Igor Estrella

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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