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Saúde

Criança do Acre com cardiopatia faz tratamento em SP e família pede ajuda para se manter no estado

Maria Rita está internada desde que nasceu em um hospital de São Paulo. Família precisa de dinheiro para se manter na cidade e alunos de um curso em Rio Branco pedem dinheiro nos semáforos.

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Maria Rita está internada desde que nasceu em um hospital de São Paulo. Família precisa de dinheiro para se manter na cidade e alunos de um curso em Rio Branco pedem dinheiro nos semáforos.

A família da pequena Maria Rita, de apenas dois meses, faz campanha nas redes sociais com amigos, familiares e conhecidos para arrecadar dinheiro e conseguir se manter em São Paulo (SP). A criança está internada desde que nasceu, em SP, e faz tratamento para cardiopatia congênita.

A mãe da criança, Edleni Duarte, falou que a previsão era a bebê nascer, ficar um mês na cidade, e depois retornar para o Acre. Porém, Maria Rita foi submetida a uma cirurgia logo após nascer e precisa fazer mais dois procedimentos. Foi aí que a família viu a necessidade de pedir ajuda para arrecadar dinheiro para se manter.

“Em Rio Branco não tem cirurgião cardíaco, só tem um cardiologista pediátrico e o Santa Juliana, que é o hospital particular que temos, não faz esse tipo de cirurgia, não tem UTI apropriada para crianças cardiopatas”, disse a mãe de Maria Rita.

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Para ajudar, um grupo de alunos de um curso para vigilantes conta a história da pequena nos semáforos de Rio Branco e pede dinheiro para quem passa. A primeira campanha, feita a menos de um mês, arrecadou R$ 4 mil. Nesta segunda (18), o grupo foi às ruas novamente e levantou a quantia de R$ 380.

Ajuda

Júlio Veras é instrutor no curso para vigilantes e soube da campanha por um aluno. Ele falou com os pais da criança, que autorizaram a ação, e colocou três turmas de alunos nos semáforos. Com cartazes com a hashtag #somosotodosmariarita, os alunos pararam os motoristas em busca de ajuda.

“O tio dela que conhece um aluno daqui. O aluno falou que ela era sobrinha do amigo dele, que estava pedindo ajuda, e se a turma de vigilantes não poderia arranjar umas moedas. Falei que poderíamos fazer bem mais. Comprei cartazes com meu próprio dinheiro, pincel e fizemos uma equipe boa com todo mundo com crachá e uniformizados”, contou.

A iniciativa de Júlio emocionou Edleni. “Essa campanha começou com nossos amigos. O Júlio, na realidade, não conheço e são pessoas que são tocadas pela solidariedade. Um foi passando para o outro, o amigo do amigo resolveu entrar, o amigo do cunhado. Para gente é importante essa ajuda financeira”, agradeceu Edleni.

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Doença

Edleni diz que descobriu que havia algo de errado com a saúde da filha na 28ª semana da gravidez. Logo que soube que a filha tinha cardiopatia, a mãe arrumou as malas e se mudou para São Paulo para ter a bebê.

“Alugamos um kitnet e estamos só eu, minha filha e minha mãe aqui. Ficamos nos revezando para cuidar dela. O dinheiro é para pagar aluguel, transporte e remédios”, frisou.

Ainda segundo a mãe, a criança deve passar por outra cirurgia aos quatro meses de vida. Mas, tudo vai depender do peso dela, da idade e o quadro clínico.

“É importante os exames do ecocardiograma fetal, que toda mãe devia fazer. Não é um exame de rotina e tem algumas crianças que vem a óbito em nosso estado e os pais não sabem o porquê”, lamentou.

Por Aline Nascimento, G1

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Saúde

Prefeitura de Porto Walter inicia vacinação contra a dengue para público entre 6 à 16 anos

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A Secretaria de Saúde de Porto Walter recebeu nesta Quinta-feira (11), o 1º lote enviado pela Secretaria de Estado em Saúde, contendo 200 doses de vacina contra a Dengue.

As doses, seguindo a nota técnica disponibilizada, devem ser aplicadas em crianças e adolescentes entre 06 à 16 anos. A medida foi adotada pela Coordenação Estadual de Imunizações, em caráter temporário, devido ao baixo número de doses aplicadas em todo o Acre.

A Secretária de Saúde Ana Flávia Melo e a Coordenadora da Atenção Básica, Daiane Sousa, acompanharam o início da vacinação na UBS Estephan Barbary.

“Recebemos as primeiras doses, e já vamos implementar nossas estratégias de vacinação para garantir uma cobertura vacinal abrangente e eficaz, prevenindo complicações graves da Dengue”, disse a gestora.

Para os adolescentes de 6 a 16 anos de idade, está recomendado o esquema de duas doses (D1 + D2) com intervalo mínimo de 3 meses. A vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde -SUS, em 21 de dezembro de 2023.

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