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Jovem relata sofrer preconceito por vender picolé nas ruas da Paraíba

‘Quantas e quantas piadinhas desrespeitosas que chega dá pena do ser humano, quantos dedos apontados pra mim como se o que ‘tivesse’ fazendo fosse errado…’

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‘Quantas e quantas piadinhas desrespeitosas que chega dá pena do ser humano, quantos dedos apontados pra mim como se o que ‘tivesse’ fazendo fosse errado…’

“Olha o picolé da Lú”. É assim que a adolescente Lucyanna Silva, de 17 anos, vende picolé nas ruas da cidade de Bananeiras, no Agreste da Paraíba.

A estudante começou o trabalho há três anos, quando o tio dela, que sustentava a família, morreu. Mas mesmo acostumada a sair todos os dias empurrando o carrinho de picolé nas ruas, em um desabafo em uma rede social a jovem relatou o preconceito que sofre por ser mulher e fazer esse trabalho para ajudar a família.

“Faz 3 anos que vendo picolé e ainda tem gente que fica espantado quando falo sobre isso. É como se uma menina de 17 anos que sai no sol quente para ganhar seu próprio dinheiro, fosse coisa de outro mundo”, publicou.

“Eu já passei por muitas coisas nesse tempo, quantas e quantas piadinhas desrespeitosas que chega dá pena do ser humano, quantos dedos apontados pra mim como se o que ‘tivesse’ fazendo fosse errado, quantas risadinhas de meninas que querem ser o que não é, não é fácil. Já ouvi muitos pais falando que a filha ou a vizinha tinha vergonha de trabalhar, vergonha de vender algo, que me olhavam e diziam: ‘quanta coragem’ ou ‘Deus me livre’”, desabafou a jovem em seu perfil do Instagram.

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Ao G1, a jovem contou que, quando o tio morreu, ele morava com a família dela e ajudava a sustentar ela e os irmãos. “Quando meu tio morreu, aqui em casa ficou uma situação muito difícil, porque minha mãe não trabalha e meu pai é ajudante de pedreiro e nem sempre tem um trabalho pra ele, então aqui em casa não tem uma renda”, disse Lucyanna.

A adolescente relatou que, após a morte do tio, o irmão mais velho dela conseguiu o carrinho de picolé para seu irmão mais novo, de 16 anos, vender pelas ruas da cidade. “Ele começou vender os picolés pela manhã e estudava à tarde, mas depois ele não quis mais vender e então eu vi nisso a oportunidade de ajudar em casa, mesmo ganhando pouco eu poderia comprar minhas coisas e diminuir as contas pra minha mãe”.

“Eu tinha 14 anos quando falei pra minha mãe que ia vender os picolés, ela olhou pra mim e perguntou se eu tinha coragem, eu falei que tinha e comecei a vender nas ruas”, disse Lucyanna Silva, de 17 anos.

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No início, a adolescente vendia os picolés com a ajuda de uma prima dela. “Minha prima andava com uma bolsinha pra passar o troco, porque eu era muito nova e era a primeira vez que lidava com dinheiro, então eu ia só empurrando o carrinho e gritando ‘olha o picolé’”, contou.

Ano passado, a prima de Lucyanna parou de vender os picolés junto com ela. Mas a adolescente decidiu continuar sozinha com o trabalho pelas ruas da cidade. “Até hoje eu vendo picolé e ainda não consigo ganhar tanto pra ajudar aqui em casa com as coisas, mas pelo menos as minhas coisas eu compro e às vezes ajudo em casa com alguma coisa que precisa”, afirmou.

G1 PB

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Surpresa: Apresentadora Gabriela Prioli dá carro de presente a professor de dança Jefferson Bilisco

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(IstoÉ) – Gabriela Prioli foi eliminada do quadro “Dança dos Famosos” no último “Domingão com Huck” (TV Globo), 7, e deixou a disputa juntamente com o professor Jefferson Bilisco, que era o seu par.

Nesta terça-feira, 9, a apresentadora emocionou o coreógrafo ao fazer uma surpresa. Ao lado do marido, Thiago Mansur, a advogada levou o coreógrafo até uma concessionária para entregar o presentão que ele não esperava.

Prioli arrancou lágrimas do parceiro de dança, a quem ela entregou, também, uma carta. Tomado pela emoção e sem condições de ler, Prioli fez isso em voz alta.

“Nada me deixou tão triste na nossa eliminação de pensar que eu era a razão da prioridade da sua experiência. Desde o começo, a nossa ligação teve algo de especial, as nossas crianças. Você, pai super recente, estava ali longe da sua cria para nos ensinar a dançar. Eu sei o que é deixar um bebê pequeno em casa e ali era um horizonte maior para a Pétala e isso é muito bonito de ver. Não foi à toa que você se emocionou no palco quando mencionaram as próximas gerações, você tava dançando para ela”, disse ela na carta.

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“E toda vez que eu te pedia desculpas, você me entregava com toda generosidade do mundo mais entusiasmo e confiança. Muito grata por você me mostrar que eu era capaz de fazer coisas que eu não imaginava. Sou admiradora de quem se dedica a ensinar. Obrigada por ter sido esse baita professor”, completou a apresentadora.

O momento foi registrado em vídeo e publicado pelo dançarino em seu perfil no Instagram, como forma de agradecimento ao casal. Na legenda, Jefferson declarou que desde a fase de grupos do quadro a sintonia deles foi se desenvolvendo.

“Não só, é obra do destino. Tínhamos muito em comum. ‘Ava & Pétala’. ‘Gabi ou Pri’. Eu vi o quanto incrível é vê-la movimentar-se, você tem muita, mas muita facilidade de também se comunicar com o corpo dançando, eu super fiquei empolgado de assistir em um curto espaço de tempo você dançar e brilhar de uma forma extraordinária. A dança nunca mais sairá de sua vida, a mesma é transformadora”, escreveu ele.

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