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‘Começou mal’, diz Alckmin sobre ataques e ameaças de Bolsonaro à imprensa
Presidente, político do PSL questionou a ‘Folha’ e prometeu cortas verbas de propaganda oficial de veículos que ‘mintam’ a seu respeito.
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No primeiro dia como presidente eleito, político do PSL questionou a ‘Folha’ e prometeu cortas verbas de propaganda oficial de veículos que ‘mintam’ a seu respeito.
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) criticou o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) por reiterar ataques ao jornal “Folha de S. Paulo” – e à imprensa em geral – durante entrevista ao “Jornal Nacional”, na noite desta segunda-feira.
No primeiro dia após a vitória no pleito, o parlamentar voltou a acusar o diário de propagar informações falsas a seu respeito e ameaçou cortar verbas de propaganda oficial de veículos jornalísticos que agirem, conforme sua avaliação, “mentindo descaradamente”.
Durante a campanha, Bolsonaro mirou na “Folha” sobretudo desde a publicação de reportagens que apontaram a existência de uma funcionária fantasma em seu gabinete e disparos de fake news no WhatsApp pagos por empresários em seu favor na disputa à Presidência.
Alckmin, que saiu derrotado da eleição no primeiro turno, apontou contradição no discurso de liberdade do presidente eleito e avaliou que Bolsonaro “começou mal”.
“Começou mal. A defesa da liberdade ficou no discurso de ontem”, ressaltou Alckmin, pelo Twitter, em referência ao discurso da vitória de Bolsonaro, no qual o político do PSL prometeu defender “a democracia, a Constituição e a liberdade” dos brasileiros.
Alckmin escreveu na rede social que “os ataques (do parlamentar) à Folha representam um acinte a toda a imprensa” e colocam uma ameaça de “cooptar veículos de comunicação pela oferta de dinheiro público” – o que, na visão do tucano, “é uma ofensa à moralidade e ao jornalismo nacional”.
“É pretender substituir a liberdade de Imprensa pelo clientelismo de Imprensa. Alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites. O futuro presidente vai ter de conviver e de respeitar todos e, em especial, os que a ele dirijam críticas”, destacou Alckmin.
Na entrevista ao Jornal Nacional, Bolsonaro citou uma reportagem veiculada pelo jornal no início do ano, revelando que uma funcionária lotada no gabinete dele vendia açaí em um pequeno comércio de Angra dos Reis, na mesma rua onde fica sua casa de veraneio. Na ocasião, ele alegou que a assistente estava de férias. Nesta segunda-feira, ele desqualificou as informações da reportagem dizendo que o jornal havia mentido no episódio.
Em nota, a “Folha de S. Paulo” afirmou que “o presidente eleito se engana”. “A reportagem da Folha mostrou que uma funcionária sua na Câmara dos Deputados trabalhava em horário de expediente vendendo açaí em Angra dos Reis (RJ) em mais de uma ocasião e em meses diferentes. Tanto que ela acabou exonerada por ele. Jair Bolsonaro, mesmo após eleito presidente, não deixa de ameaçar a Folha. Ainda não entendeu o papel da imprensa nem a Constituição que promete obedecer”, destacou o veículo.
Bolsonaro foi questionado no telejornal da TV Globo se seria do seu desejo que o jornal acabasse. Ele então citou as verbas do governo.
— Não posso considerar essa imprensa digna. Não quero que ela acabe, mas, no que depender de mim, da propaganda oficial do governo, a imprensa que se comportar dessa maneira, mentindo descaradamente, não terá apoio (financeiro) do governo federal.
Ele também criticou reportagem recente da “Folha de S. Paulo” sobre empresas que bancaram disparos de mensagens falsas contra o PT. Mais cedo, em entrevista à TV Record, o presidente eleito afirmou que não vai atuar para impor limites à liberdade de expressão, deixando a tarefa aos cidadãos.
— Quem vai impor limite é o leitor. Tem certos órgãos de imprensa que caíram em descrédito por ocasião das eleições. Estão perdendo assinantes ou telespectadores. Quem vai limitar isso vai ser o cidadão na ponta da linha — disse Bolsonaro.
Por oglobo.globo.com
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Assembleia Legislativa e Iapen firmam parceria para fortalecer segurança na Casa do Povo e capacitar policiais penais
(Assessoria) – A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) firmou uma importante parceria com o Instituto de Administração Penitenciária do Estado (Iapen) através de um termo de cooperação técnica entre os dois órgãos. O acordo visa o fortalecimento da segurança legislativa em troca de cursos de capacitação aos policiais penais e detentos.
O termo de cooperação só foi possível graças à articulação feita pela Mesa Diretora da Aleac, através do presidente da Casa, deputado Luiz Gonzaga, e primeiro-secretário, Nicolau Junior, com o Iapen, através do presidente Alexandre Nascimento.
De acordo com o presidente da Aleac, Luiz Gonzaga, o Legislativo vai ofertar aos servidores do Iapen e detentos cursos de capacitação através da Escola Legislativa. Em troca, o Iapan vai ceder à Aleac armamento para ser usado pelo policiais legislativos na segurança da Casa do Povo, além de cursos de autodefesa, entre outros.
Gonzaga destacou a parceria entre o Legislativo e a Segurança Pública com o objetivo de promover o intercâncio de informações e cooperação técnico-científica, acadêmica e cultural entre as duas instituições.
“Para nós é muito importante trabalharmos em parceria com o Iapen visando o fortalecimento do Legislativo, através de armas que serão cedidas e cursos de capacitação aos nossos policiais legilativos. Em contrapartida, a Aleac oferecerá aos policiais penais e detentos capacitação através da Escola Legislativa. As duas instituições sairão ganhando com essa parceria que só tem a fortalecer o nosso estado”, disse Gonzaga.
O primeiro-secretário Nicolau Júnior destacou o trabalho em harmonia entre o Legislativo e o Executivo.
“Nossa gestão à frente da Aleac é pauta pela harmonia entre os poderes e as instituições. Temos como objetivo trabalhar em cooperação com o Estado e essa parceira será muito importante para todos. O termo de cooperação vai atender tanto a demanda da Aleac quanto do Iapen”, disse Nicolau.
O presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, destacou o apoio do presidente Gonzaga e Nicolau Junior ao sistema penitenciário para que o termo de cooperação pudesse ser assinado. Alexandre também afirmou que a parceria irá beneficiar centenas de servidores e acreanos que passam pelo processo de ressocialização nos presídios.
“Essa é uma importante parceria com a Aleac no sentido de trazer para os nossos servidores oportunidades, opções de capacitação e treinamento, isso faz parte de um dos pilares da nossa gestão que é capacitação, bem como outro pilar importante que é a integração. A parceria com a Aleac não vai ficar só nisso, é uma parceria que será longa e tenho certeza que trará bons frutos para todo o sistema penitenciário, bem como para a sociedade acreana”, disse.
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