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Inelegível, Vagner Sales tenta eleger filha e mulher para continuar se beneficiando da Política

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Duas prefeituras do Juruá já deram seu grito de independência em relação ao ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales.

Por Leandro Altheman

Vagner, inelegível por conta de seus maus feitos em administração pública, condenado por peculato, réu em processo na justiça federal por enriquecimento ilícito, e respondendo a cerca de 15 processos por improbidade administrativa, é o perfeito símbolo do que é um político ficha-suja.

Por essa razão, não lhe resta alternativa, e menos ainda, escrúpulos em usar a mulher e a filha para seus objetivos de se perpetuar no poder, mesmo que não tenha nenhum projeto além do crescimento de seu patrimônio. Seu filho, Fagner, ficou também inelegível por efetuar uma doação irregular na campanha de Antônia Sales. Para quem não vê problemas em destruir a reputação de seus próprios familiares, a de seus aliados não é obstáculo.

Ao menos duas prefeituras do Juruá já deram seu grito de independência em relação a Vagner Sales. Ilderlei Cordeiro teve que fazer a limpa na sua prefeitura e já começa a colher frutos. Isaac Pianko foi o segundo deles. Em vídeo gravado em Marechal Thaumaturgo, Vagner Sales acusa Isaac de ‘prostituta’ e de ‘ladrão’, obviamente, sem prova alguma.

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Felizmente, a julgar pelo vídeo, parece que é cada vez menor o público que se dispõe a ouvir os impropérios do boquirroto Vagner Sales.

Veja o Vídeo

Nas prefeituras que permanecem vinculadas à Vagner, o grupo político de apoiadores vai sendo encaixado como pode no quadro de funcionários comissionados e prestadores de serviços. É o que ocorre em Porto Walter e Rodrigues Alves.

Segundo informações, em Porto Walter, o prefeito Zezinho Barbary, ainda mantem o comando da prefeitura. Mas, em Rodrigues Alves, as informações são de que o prefeito Sebastião Correia vem perdendo o controle da prefeitura, com o grupo de Vagner lá dentro, trabalhando em função do projeto político deste. Tem gente apostando que a prefeitura de R. Alves poderá quebrar para atender aos caprichos de Vagner Sales.

Quem já sentiu a mão pesada de Vagner sabe do que se trata. Em Cruzeiro do Sul, Ilderlei quase faliu a prefeitura atendendo aos compromissos assumidos com Vagner. Enquanto isso, secretários ligados à Vagner ‘detonavam’ Ilderlei nas esquinas da cidade. Sem Vagner na sua cola, Ilderlei já começa a respirar e dar uma cara própria à administração.

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A eleição de Rudilei não é simples. É um candidato novo e pouco conhecido, mas que está entrando com forte estrutura para se eleger. Jessica teve um mandato atuante, apesar de seu apoio às medidas impopulares de Temer e ainda pode se eleger. Segundo avaliações, quem corre o risco de não se eleger seria Antônia Sales, o que seria uma surpresa. Mas ações dentro da oposição estão sendo coordenadas nesse sentido.

Fontes de dentro do grupo da oposição confirmam que a intenção é dificultar ao máximo a eleição e Jessica e Antônia Sales. As razões são de ordem prática: com mandatos que servem única e exclusivamente ao seu projeto político, Vagner terá cartas nas mangas para acharcar em eventual governo Gladson e mais as prefeituras. Gladson tem medo de ficar refém de Vagner, que a depender da força política desses mandatos, poderá fazer exigências em troca de apoio e causar instabilidade.

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Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.

“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.

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Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.

“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.

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