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Família acusa policiais de espancarem jovem em Brasileia

Caso ocorreu na quinta-feira (21) e adolescente foi levado para o Huerb, em Rio Branco com costela fraturada e problema no pulmão. PM diz que corregedoria já apura denúncia.

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Caso ocorreu na quinta-feira (21) e adolescente foi levado para o Huerb, em Rio Branco com costela fraturada e problema no pulmão. PM diz que corregedoria já apura denúncia.

Por Iryá Rodrigues

Adolescente teve costela fraturada e apresenta problemas no pulmão, diz mãe — Foto: Arquivo pessoal

A família de um adolescente de 16 anos acusa policiais militares de espancarem o jovem durante uma abordagem policial. O caso ocorreu na última quinta-feira (21), no bairro Leonardo Barbosa, em Brasileia, interior do Acre. Segundo a mãe do menor, Liete Castro, de 32 anos, o menino teve uma costela fraturada e apresenta problemas no pulmão devido às pancadas.

O comandante do 10º Batalhão da PM-AC, major Fredson Araújo, disse que já recebeu a informação e que a denúncia da família já está sendo apurada pela Polícia Civil, Ministério Público e pela Corregedoria da PM.

O adolescente foi levado para o hospital de Brasileia, mas, devido à gravidade, foi transferido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) nesta sexta-feira (21). Segundo a mãe, ele fraturou uma costela e apresenta problemas no pulmão.

Abordagem policial

A mãe relatou ainda que o adolescente e o irmão, de 17 anos, seguiam para a casa da avó a pé quando foram abordados por policiais. De acordo com ela, os militares pediram que o rapaz entrasse no carro.

“Vi a polícia abordando meus dois filhos, colocaram eles de mão para cima. Depois, já algemaram e colocaram o menor dentro do carro. Perguntei como é que estavam prendendo menores e que eles não estavam fazendo nada. Perguntei se tinham pego ele com alguma coisa e disseram que não. Falaram que não queriam conversa com a gente e mandaram a gente ir para a delegacia que estavam levando ele para lá”, contou a mãe.

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Liete disse que foi direto para a delegacia com o pai do menino, mas que o filho não chegou a ser levado para lá. Segundo ela, os policiais ficaram por mais de meia hora com o adolescente dentro do carro sendo agredido.

“Colocaram uma sacola preta na cabeça dele, bateram bastante na cabeça e estômago. Bateram e não levaram para a delegacia. Depois trouxeram ele de volta e jogaram na quadra igual a um cachorro e foram embora. Disseram para ele não denunciar. Não acharam nada no celular dele, viram que ele não tinha nada de errado, ficaram com medo e disseram que se ele contasse, iriam no outro dia voltar para matar ele”, disse a mãe.

‘Pode ter sido facção’, diz polícia

O major Fredson Araújo, da PM-AC, afirmou que a equipe acredita que uma facção tenha pegado o adolescente, depois que ele foi liberado pela polícia, e o espancou por achar que ele teria passado informações. Segundo ele, a denúncia pode ser uma tentativa de “enfraquecer” o trabalho da polícia na localidade.

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“A equipe tá achando que a facção pegou ele é deu um corretivo por achar que ele tinha passado algumas informações e mandou ele acusar a equipe para tentar enfraquecer, porque as abordagens naquele local têm sido muito frequentes. Inclusive, prenderam 10 de uma facção na última operação que fizeram no local”, afirmou Araújo.

Conforme o militar, a equipe que atendeu a ocorrência informou que fez a abordagem e na entrevista o adolescente teria entrado em contradição. Em seguida, o rapaz teria dito que iria entregar duas armas de facção, mas, como nada foi encontrado, ele foi liberado.

“Durante a entrevista, ele estava muito nervoso e entrou em contradição. Quando decidiu colaborar, desde que não lhe envolvesse, falou de entregar onde estavam duas armas da facção. Como prova de que falava a verdade, mostrou no celular as duas armas. Como não foram localizadas as armas, ele iria indicar onde estava assim que tivesse mais informações”, disse o major.

O comandante do batalhão afirmou que o bairro onde ocorreu a abordagem existe uma “guerra de facções” que disputam território.

“São muitas as denúncias do local, enfim, estamos com operações diárias dentro desse local para garantir a tranquilidade das pessoas de bem que ali moram. E o único meio de acabar com nossas operações é, dessa forma, atribuir a nós essas inverdades”, concluiu.

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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