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Acre relata experiências durante encontro de representantes da Região Norte

O Acre teve a oportunidade de apresentar as experiências que levaram à criação da política pública estadual para pessoas em situação de rua.

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O Acre teve a oportunidade de apresentar as experiências que levaram à criação da política pública estadual para pessoas em situação de rua.

Com o objetivo de colaborar com a criação de estratégias que minimizem os danos decorrentes do uso de drogas e índices de infecção pelo vírus HIV, foram realizados na última semana o IX Encontro Norte de Redução de Danos (Enord) e o III Seminário de Articulação em Saúde e Direitos Humanos Regional Norte, em Guajará-Mirim (RO). 

Susie Lamas, chefe da Divisão do Eixo de Políticas Públicas para a Primeira Infância, População e Situação de Rua e Prevenção à Drogadição, vinculada ao gabinete da vice-governadoria, participou do evento, que reuniu diversos representantes de instituições da região.

“A inclusão dessas pessoas tem sido uma prioridade das políticas públicas do Acre. Todo o processo, iniciado lá em 2015 até chegarmos à publicação da Lei Estadual em 2017, voltada a esse público, foi relatado como uma experiência de sucesso durante o evento”, frisou.

Por meio do gabinete da vice-governadoria, foi feita toda a articulação com órgãos governamentais e não governamentais para que se chegasse a outra conquista do Acre recente: a criação do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Pessoa em Situação de Rua. “Isso significa que hoje o estado possui a sua lei, um plano aprovado em audiência pública e a oficialização de um comitê gestor, sem deixarmos de frisar que o Acre é o único estado da Região Norte que possui uma política para as pessoas em situação de rua”, completou Susie.

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Segundo o coordenador do evento, Álvaro Mendes, foram convidados movimentos sociais e coordenações dos sete estados da Região Norte, além da Unesco, departamentos da ONU e várias outras instituições. “Isso é muito importante porque é daqui que sairá a carta em que se apresentará para controles sociais a política de redução de danos para pessoas que fazem o uso de drogas”, informou.

Domiciano Siqueira, consultor do Ministério de Justiça e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que participou do encontro, completou: “A Região Norte do Brasil foi a que mais popularizou esses temas inserindo debates nesse sentido, e isso é fundamental. Continua sendo desafio esse enfrentamento como no caso das drogas no sentido de valorização dos direitos humanos”.

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Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira: “oportunizar o direito de defesa”

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.

“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.

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Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.

“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.

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