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Tião Flores gasta quase 200 mil com Empresa do genro do seu secretário, que iria vender o quilo da carne moída por R$ 22,99 para a prefeitura

Prefeito Flores contratou empresa do genro do secretário de administração que fornecia alimentos com preço abusivo, após denúncia cancelou o contrato da merenda escolar oferecido pela mesma empresa e depois voltou a comprar novamente da empresa.

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Prefeito Flores contratou empresa do genro do secretário de administração que fornecia alimentos com preço abusivo, após denúncia cancelou o contrato da merenda escolar oferecido pela mesma empresa e depois voltou a comprar novamente da empresa.

Por Alemão Monteiro

No início do mandato do Prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores, ele pegou carona e renovou o contrato de n° 08/2017 referente à adesão à ata de registro de preços n° 111/2016 – pregão presencial SRP n° 672/2015 da empresa C.Silva de Sales – ME para o fornecimento de Aquisição de gênero Alimentício para a Secretaria de educação para o ano de 2017 no valor de R$ 1.381.448,52 (um milhão trezentos e oitenta e um mil, quatrocentos e quarenta e oito reais e cinquenta e dois centavos).

A referida empresa que fez parte da gestão do ex-prefeito André Hassem é pertencente à Cristian Sales que é genro do atual secretário de Administração José Meneses Cruz vulgo “Paraguaçu” e filho do Deputado Estadual Manoel Moraes que faz parte da mesma agremiação politica do Prefeito Tião Flores (PSB).

A referida empresa que não passou por nenhuma licitação durante os quatro primeiro meses da gestão de Tião Flores estavam com o preço dos produtos acima do normal, tratava-se de preços abusivos, onde 1 kg de carne moída, a prefeitura de Epitaciolândia iria pagar o valor de R$ 22,99, sendo que de acordo com alguns mercados de Brasiléia e Epitaciolândia a carne moída de 1° qualidade está custando em torno de R$ 9,00 reais, além do filé de peixe Surubim que no mercado custa R$ 22,00 e a prefeitura poderia pagar R$ 37,00 reais.

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Uma grande irregularidade de superfaturamento nos preços que a prefeitura iria pagar se não tivesse havido denúncias por parte deste site eletrônico e por parte do Vereador Alcione, com as denúncias vindas à tona, o Prefeito Tião Flores cancelou o contrato da merenda escolar oferecida pela mesma empresa cujo dono é o genro do secretário de administração de Flores.

Após o cancelamento do contrato, o facebook da prefeitura denominado de “Município de Epitaciolândia” publicou uma nota com um único objetivo, tentar amenizar aos olhos da população o caso do superfaturamento da aquisição de gênero alimentício oferecido pela empresa.

A nota dizia que “Para o Prefeito uma das exigências no processo licitatório é oferecer o produto específico com o menor preço, estamos sendo extremamente responsáveis e transparentes para a aplicação dos recursos públicos e isso será cobrado até o fim de nossa gestão”.

Ai fica a pergunta

Será que a gestão do Prefeito Flores já acabou? Pois após o cancelamento do contrato e a postagem do facebook da prefeitura, o Prefeito Tião Flores continuou comprando da empresa (que oferecia produtos com preços exorbitantes) do genro de seu secretário para outras áreas.

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No ano de 2017 o Prefeito Tião Flores pagou R$ 132.995,51 para a mesma empresa referente a alimento, vale frisar que o Prefeito Flores cancelou o contrato da merenda escolar oferecida pela empresa em questão, mas continuou comprando para outras áreas como secretaria de Obras, secretaria de Ação Social, CREAS e muitos outros órgãos.

Além do valor mencionado acima a prefeitura de Epitaciolândia  tem um débito a pagar para a mesma empresa no valor de R$ 34.071,61, destinado a gênero alimentício.

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Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira: “oportunizar o direito de defesa”

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.

“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.

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Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.

“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.

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