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Imprensa amazonense fala sobre delação ou prisão de Eládio Cameli
“A situação no Amazonas é explosiva. Com a Lava Jato e operações dela derivadas, que já chegaram ao Estado, pouco ou quase nada dos nomes de maior expressão da política local ficarão de pé”.
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“A situação no Amazonas é explosiva. Com a Lava Jato e operações dela derivadas, que já chegaram ao Estado, pouco ou quase nada dos nomes de maior expressão da política local ficarão de pé”.
Imprensa do Amazonas já fala de uma possível delação premiada de Eládio Cameli – Foto: Cedida/Arquivo
Esta frase é do jornalista Paulo Figueiredo, que em artigo postado em seu blog (http://blogdopf.com.br/) no domingo, 16, fala da grave situação que vive o seu Estado a partir da delação ex-diretor de Projeto de Infraestrutura da Camargo Corrêa, Arnaldo Cumplido, que denunciou esquema de desvio de dinheiro de obras como a de construção da ponte sobre o Rio Negro, que liga Manaus à cidade de Iranduba e a construção da Arena da Amazônia que sediou jogos da Copa do Mundo de 2014.
No meio dessa negociata relatada por Figueiredo, está o nome do empresário Eládio Cameli, patriarca da família Cameli, uma das mais ricas e influentes do Acre. Eládio é sócio proprietário e dirigente da empresa Etam, que atuou como subempreiteira nas duas obras acima citadas. De acordo com a delação de Cumplido, através da Etam, o consórcio que ganhou a licitação para a construção da ponte, o Consórcio Rio Negro, repassava recursos desviados da obra para o senador Eduardo Braga (PMDB/AM) e Omar Aziz (PSD/AM), entre outros políticos amazonenses.
É nesse cenário que a imprensa amazonense cogita uma eventual prisão de Eládio Cameli. Mais que isso, já fala da possibilidade de Eládio firmar delação premiada, o que tornaria o caso um castelo de cartas e levaria ladeira abaixo outros esquemas de igual ou maior gravidade.
“Não tenho a menor dúvida de que não restará a Cameli e a Lopes – Lopes é o empresário do Amazonas José Lopes que aparece na delação como um intermediário de Omar Aziz – outra opção, a não ser a de ceder à inexorável delação, como o fizeram outros empresários, sob pena de amargarem a prisão pela vida afora, considerando a idade de ambos. Se Marcelo Odebrecht, que chegou a dizer que castigava o filho que apontasse um dedo a outro, fez, não há razão para que os demais não o façam, em circunstâncias semelhantes. É o socorro extremo ao estado de necessidade: ou mata ou morre”, escreve o jornalista Paulo Figueiredo.
Efeito dominó
Um dos que podem, no mínimo, sair bem chamuscado em caso de delação é o próprio filho de Eládio, o senador acreano Gladson Cameli (PP/AC). No âmbito da operação Lava Jato, sobre os desvios da Petrobrás, em seus primórdios, o doleiro Alberto Yousseff citou Gladson Cameli como um dos parlamentares para quem ele remetia uma mesada que variava de R$ 30 mil a R$ 150 mil, isso quando Cameli ainda era deputado federal, no período compreendido entre 2006 a 2014. As investigações dos negócios da família Cameli no Amazonas, no que ficou conhecido como o escândalo da “Ponte do Bilhão”, podem entrelaçar as duas denúncias e a partir daí o desfecho é imprevisível.
Esclarecimentos
Fato é que com a recente descoberta da prática da empresa Etam delatada no Amazonas na última semana, reascendem no meio político as especulações de que as empresas da família Cameli, a partir das ações praticadoa em solo do estado vizinho, tenham sido usadas para financiar as candidaturas de Gladson no Acre, primeiro para deputado federal, depois, para senador.
Um dos que podem, no mínimo, sair bem chamuscado em caso de delação é o próprio filho de Eládio, o senador acreano Gladson Cameli – Foto: Da Assessoria
A empresa Etam também atuou na construção da rodovia BR-364, que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, no Acre. Gladson Cameli, por diversas vezes, chegou a afirmar que a obra sofreu desvio de recursos, deixando transparecer conhecimento de causa. Uma eventual delação de Eládio será a oportunidade de esclarecer essa denúncia, colocando em pratos limpos as afirmações do senador cruzeirense quando afirma que houve desvio de recursos na construção da rodagem.
História
A propósito do empresário Eládio Cameli, seu nome surge, ainda, em outro grande caso de corrupção da política brasileira registrado no século passado: a compra de votos para a reeleição do tucano FHC. No citado caso, Eládio apareceu como o personagem que afiançava aos parlamentares acreanos a garantia do pagamento pelos votos registrados em favor da reeleição de FHC. Ainda na esfera do Acre, o escândalo também envolveu o ex-governador Orleir Cameli – tio de Gladson -, e os deputados federais João Maia, Ronivon Santiago, Chicão Brígido, Osmir Lima e ainda o empresário Narciso Mendes, responsável pelas gravações clandestinas realizadas para o jornal Folha de São Paulo por um certo Senhor X, codinome adotado pelo dono do Complexo Rio Branco de Comunicações.
Fonte: pagina20.net
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Assembleia Legislativa e Iapen firmam parceria para fortalecer segurança na Casa do Povo e capacitar policiais penais
(Assessoria) – A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) firmou uma importante parceria com o Instituto de Administração Penitenciária do Estado (Iapen) através de um termo de cooperação técnica entre os dois órgãos. O acordo visa o fortalecimento da segurança legislativa em troca de cursos de capacitação aos policiais penais e detentos.
O termo de cooperação só foi possível graças à articulação feita pela Mesa Diretora da Aleac, através do presidente da Casa, deputado Luiz Gonzaga, e primeiro-secretário, Nicolau Junior, com o Iapen, através do presidente Alexandre Nascimento.
De acordo com o presidente da Aleac, Luiz Gonzaga, o Legislativo vai ofertar aos servidores do Iapen e detentos cursos de capacitação através da Escola Legislativa. Em troca, o Iapan vai ceder à Aleac armamento para ser usado pelo policiais legislativos na segurança da Casa do Povo, além de cursos de autodefesa, entre outros.
Gonzaga destacou a parceria entre o Legislativo e a Segurança Pública com o objetivo de promover o intercâncio de informações e cooperação técnico-científica, acadêmica e cultural entre as duas instituições.
“Para nós é muito importante trabalharmos em parceria com o Iapen visando o fortalecimento do Legislativo, através de armas que serão cedidas e cursos de capacitação aos nossos policiais legilativos. Em contrapartida, a Aleac oferecerá aos policiais penais e detentos capacitação através da Escola Legislativa. As duas instituições sairão ganhando com essa parceria que só tem a fortalecer o nosso estado”, disse Gonzaga.
O primeiro-secretário Nicolau Júnior destacou o trabalho em harmonia entre o Legislativo e o Executivo.
“Nossa gestão à frente da Aleac é pauta pela harmonia entre os poderes e as instituições. Temos como objetivo trabalhar em cooperação com o Estado e essa parceira será muito importante para todos. O termo de cooperação vai atender tanto a demanda da Aleac quanto do Iapen”, disse Nicolau.
O presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, destacou o apoio do presidente Gonzaga e Nicolau Junior ao sistema penitenciário para que o termo de cooperação pudesse ser assinado. Alexandre também afirmou que a parceria irá beneficiar centenas de servidores e acreanos que passam pelo processo de ressocialização nos presídios.
“Essa é uma importante parceria com a Aleac no sentido de trazer para os nossos servidores oportunidades, opções de capacitação e treinamento, isso faz parte de um dos pilares da nossa gestão que é capacitação, bem como outro pilar importante que é a integração. A parceria com a Aleac não vai ficar só nisso, é uma parceria que será longa e tenho certeza que trará bons frutos para todo o sistema penitenciário, bem como para a sociedade acreana”, disse.
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