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Desafiando a Lei: Prefeito afastado de Assis Brasil usa rádio Peruana para desqualificar operação da Polícia Federal

O ex-prefeito da cidade de Assis Brasil, Humberto Filho (Dr. Betinho) usou um programa de rádio Peruana para justificar seu afastamento do cargo.

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O ex-prefeito da cidade de Assis Brasil, Humberto Filho (Dr. Betinho) usou um programa de rádio Peruana para justificar seu afastamento do cargo.

 Por Alemão Monteiro 

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Durante a entrevista Betinho disse ser inocente e desqualificou a operação da Polícia Federal que o acusa de fazer parte de uma quadrilha que desviou pelo menos 8 milhões de reais de verba pública.

O prefeito afastado chegou a afirmar que "desvio de verba pública não é roubo", tentando justificar o suposto esquema que desviou 8 milhões da Prefeitura de Assis Brasil.

Em um outro trecho da entrevista Betinho afirmou que o Juiz Federal que determinou seu afastamento "não conhece a realidade local".

O Betinho também atacou seus adversários políticos e disse que está sendo perseguido. Ele também chamou os vereadores da sua base de incompetentes e traidores.

A investigação, que durou ao menos um ano, investigou pessoas envolvidas em crimes como desvio de verbas públicas principalmente de recursos enviados para a Saúde e também enviados para os desabrigados na alagação de 2015. Também são investigados por corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de capitais e falsidade ideológica", diz o delegado.

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As investigações, segundo Feghali, indicam a existência de um esquema de desvio de recursos usando folha de pagamento fantasma. A PF-AC apurou que o desvio é de ao menos R$ 8 milhões. O delegado diz os desvios eram feitos usando funcionários da prefeitura como "laranjas".

"Havia vários empenhos em nomes de funcionários da prefeitura, mas os servidores, como faxineiros e zeladores, não sabiam de nada. Eles emitiam notas fiscais frias e também faziam superfaturamento. Era uma organização criminosa que, junto com o empresariado local e até de outros estados, atuava fraudando licitações. A investigação vai continuar e novas pessoas devem ser ouvidas", finaliza.

Ouça o áudio

 

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Veiculos da policia federal em frente a prefeitura de Assis Brasil/Foto: DJ Edinho Ferreira

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Ao votar favorável a projeto do TJAC, deputado Edvaldo Magalhães defende reajuste para todos os servidores do Estado

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Deputado Edvaldo Magalhães  – Foto: Assessoria

Ao votar favorável ao projeto de reajuste de 4,62% para os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), nesta quarta-feira (24), o deputado estadual Edvaldo Magalhães defendeu que o reajuste das perdas inflacionárias também seja estendido a outras categorias de trabalhadores, por parte do Poder Executivo, além da revisão dos planos de cargos, carreiras e remunerações, da Educação e Saúde, por exemplo.

Ao discutir a matéria nas Comissões de Constituição e Justiça, de Serviço Público e de Orçamento e Finanças, Edvaldo Magalhães disse que é preciso avançar no debate, sob pena da Assembleia conviver com a narrativa de que umas categorias podem mais que outras.

“Nós temos uma pendência grande no tocante à Educação, que diz respeito ao piso nacional do magistério reajustado já partir do início desse ano e nós temos a discussão da famosa tabela salarial. Nós temos uma pendência com relação aos trabalhadores da Saúde, que é a sua velha, antiga e necessária bandeira, que é a construção do seu PCCR. O sistema de Segurança Pública, inclusive, amanhã, estará presente com as diversas categorias que integram a Segurança Pública: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Iapen, ISE, Polícia Penal. Todas essas categorias com discussão e pautas específicas. Nós vamos precisar avançar nisso. Vai ficar esquisito para o conjunto dos servidores públicos, porque uns podem e outros não. Essa vai ser a discussão que vai ficar permanentemente frequentando o plenário da nossa Casa. Faço essas observações”, afirmou.

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A respeito do projeto, o parlamentar parabenizou o Tribunal de Justiça por estar repondo as perdas salariais anualmente, mantendo uma constância. “A observação que gostaria de fazer é parabenizar o Tribunal de Justiça por estar mantendo com a constância necessária o reajuste e a reposição das perdas dos seus servidores. No ano passado, houve um reajuste geral de 10%. Portanto, um percentual acima da inflação do ano anterior, repondo perdas de anos anteriores, não é um aumente real, mas é uma reposição de perdas. E agora vamos apreciar uma reposição de 4,62%, repondo os índices do ano passado. Isso está ocorrendo após essa Casa, lá atrás, ter feito um aumento dos percentuais dos poderes. E muito importante o papel que a Assembleia cumpriu”, finalizou Edvaldo Magalhães.

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