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MPAC pede a suspensão dos direitos políticos do prefeito de Assis Brasil por 5 anos e perda do cargo

Ministério Público Acre ingressa com ação para garantir transparência pública no município de Assis Brasil.

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Ministério Público Acre ingressa com ação para garantir transparência pública no município de Assis Brasil.

 Com Informação do MPAC 

Humberto prefeito de Assis Brasil

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da promotoria de justiça de Assis Brasil, ingressou com duas ações na Justiça, em razão do descumprimento do Município de Assis Brasil da Transparência Pública.

Uma das ações foi proposta contra o Município de Assis Brasil, com o objetivo de que o portal da transparência e outras medidas, alusivas a transparência pública, fossem imediatamente cumpridas.Foi pedida a concessão de liminar para que fosse imposta ao Município da obrigação de, no prazo de quarenta e cinco dias, cumprir as disposições legais, instituindo o efetivo portal da transparência.

A outra foi proposta contra o Prefeito Municipal de Assis Brasil, pelo reiterado descumprimento da Lei. Nesta ação o Ministério Público pede que o prefeito seja condenado pela prática de ato de improbidade administrativa, sendo-lhe imposta a sanção de perda do cargo, suspensão dos direitos políticos por até cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes a remuneração do cargo e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais pelo prazo de três anos.

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Entenda o caso

As recentes alterações da Lei Complementar n° 101/2000 e a edição da Lei n° 12.527/2011 alteraram o conceito de publicidade da Administração Pública, ampliando seus termos para que a população possa ter o acompanhamento em tempo real dos atos do Poder Público. Por isso é que deve ser instituído portal na rede mundial de computadores, em que constem os mais importantes atos de gestão da Administração Pública, como contratos, licitações e os principais atos de administração dos recursos públicos. O promotor Ildon Maximiano explica:

“A ideia de república democrática passa, necessariamente, pelo acompanhamento, pari passu, dos atos de gestão da coisa pública. Paralelo a isso é consenso que, para uma boa governança, é indispensável à transparência da gestão, condição, portanto, para o alcance da eficiência do Poder Público”.

A Promotoria de Justiça de Assis Brasil constatou o completo descumprimento dessas obrigações pelo Município, daí a instauração de inquérito civil sobre o tema. Durante sua tramitação foi expedido ofício ao Prefeito Municipal, que há mais de um ano e meio, informou que daria cumprimento à Lei, com o treinamento de um servidor para alimentação do portal. A despeito disso, até hoje, as normas não foram cumpridas e, por isso, foram propostas as duas ações, uma para que a ilegalidade seja prontamente sanada, outra para responsabilização do gestor pelo doloso descumprimento da Lei.

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“É avesso a um mundo de ampla comunicação permitir que as informações sobre a Administração Pública se deem apenas pelo sistema de demanda. As pessoas hoje expõem suas vidas privadas em redes sociais. A comunicação dá-se instantaneamente, mesmo que a milhares de quilômetros de distância. E a Administração Pública ainda quer permanecer no escuro, prestando informações apenas quando solicitada? As pessoas têm o direito de saber quantos cargos comissionados a Prefeitura têm, quem são as pessoas que os exercem, os contratos e as licitações realizadas, o custo das obras, dentre outras informações” afirmou o promotor Ildon Maximiano.
As duas ações agora aguardam a resposta do Município e do gestor. A liminar será decidida pela Vara Cível da Comarca de Assis Brasil.

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Ao votar favorável a projeto do TJAC, deputado Edvaldo Magalhães defende reajuste para todos os servidores do Estado

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Deputado Edvaldo Magalhães  – Foto: Assessoria

Ao votar favorável ao projeto de reajuste de 4,62% para os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), nesta quarta-feira (24), o deputado estadual Edvaldo Magalhães defendeu que o reajuste das perdas inflacionárias também seja estendido a outras categorias de trabalhadores, por parte do Poder Executivo, além da revisão dos planos de cargos, carreiras e remunerações, da Educação e Saúde, por exemplo.

Ao discutir a matéria nas Comissões de Constituição e Justiça, de Serviço Público e de Orçamento e Finanças, Edvaldo Magalhães disse que é preciso avançar no debate, sob pena da Assembleia conviver com a narrativa de que umas categorias podem mais que outras.

“Nós temos uma pendência grande no tocante à Educação, que diz respeito ao piso nacional do magistério reajustado já partir do início desse ano e nós temos a discussão da famosa tabela salarial. Nós temos uma pendência com relação aos trabalhadores da Saúde, que é a sua velha, antiga e necessária bandeira, que é a construção do seu PCCR. O sistema de Segurança Pública, inclusive, amanhã, estará presente com as diversas categorias que integram a Segurança Pública: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Iapen, ISE, Polícia Penal. Todas essas categorias com discussão e pautas específicas. Nós vamos precisar avançar nisso. Vai ficar esquisito para o conjunto dos servidores públicos, porque uns podem e outros não. Essa vai ser a discussão que vai ficar permanentemente frequentando o plenário da nossa Casa. Faço essas observações”, afirmou.

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A respeito do projeto, o parlamentar parabenizou o Tribunal de Justiça por estar repondo as perdas salariais anualmente, mantendo uma constância. “A observação que gostaria de fazer é parabenizar o Tribunal de Justiça por estar mantendo com a constância necessária o reajuste e a reposição das perdas dos seus servidores. No ano passado, houve um reajuste geral de 10%. Portanto, um percentual acima da inflação do ano anterior, repondo perdas de anos anteriores, não é um aumente real, mas é uma reposição de perdas. E agora vamos apreciar uma reposição de 4,62%, repondo os índices do ano passado. Isso está ocorrendo após essa Casa, lá atrás, ter feito um aumento dos percentuais dos poderes. E muito importante o papel que a Assembleia cumpriu”, finalizou Edvaldo Magalhães.

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