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Ministério autoriza prefeituras a emitir carteira de trabalho para imigrantes

Os imigrantes recém-chegados ao Brasil terão mais facilidade para se instalar em qualquer Estado do território nacional a partir de agora.

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Os imigrantes recém-chegados ao Brasil terão mais facilidade para se instalar em qualquer Estado do território nacional a partir de agora.

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou na sexta-feira uma portaria que vai desburocratizar a emissão de carteiras de trabalho.

O órgão autorizou que prefeituras forneçam o documento para imigrantes, abrindo a possibilidade de realização de Acordos de Cooperação com órgãos da administração pública para emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros. A CTPS poderá ser solicitada nos órgãos conveniados por meio do sistema informatizado de carteiras de trabalho e será entregue ao imigrante no mesmo local.

A mudança faz parte de uma série de iniciativas que o ministério vem anunciando para recuperar a coordenação entre as esferas federal, estadual e municipal na questão do fluxo migratório. Com a medida, o governo federal pretende descentralizar e desburocratizar as atividades trabalhistas para imigrantes, diminuindo o tempo de espera, que pode chegar a 45 dias, e os custos.

A descentralização dos serviços públicos para imigrantes e refugiados é uma luta antiga dos movimentos que atuam junto com os imigrantes. Em nota, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos disse que o assunto foi pautado na I Conferência Municipal de Políticas para Migrantes, realizada em dezembro de 2013, e desde então a Prefeitura de São Paulo têm dialogado constantemente com o MTE e demais órgãos do governo federal em busca da garantia deste direito.

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Em março deste ano, o Ministério do Trabalho havia publicado outra portaria autorizando a emissão de carteiras “em caráter excepcional” por 120 dias e somente para haitianos. Na época, o padre Paolo Parise, diretor da Missão Paz, chegou a dizer que o mutirão para emissão de carteiras de trabalho era motivo para “comemoração e tristeza ao mesmo tempo” por não contemplar todos os imigrantes.

— Essa nova portaria é um avanço, seja porque engloba todos os imigrantes, seja porque agiliza e reduz o tempo de espera. É boa, preventiva, facilita e cria menos transtornos para os imigrantes — disse o padre Paolo Parise, diretor da Missão Paz, principal ponto de apoio de haitianos em São Paulo.

Segundo Parise, a redução no tempo de espera pelo documento vai garantir que os imigrantes fiquem menos expostos ao trabalho informal e análogo à escravidão.

— Quando tem que esperar um mês e meio, a pessoa aceita fazer naquele mês qualquer tipo de trabalho para sobreviver — afirmou o diretor.

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Fonte: jornalatribuna.com

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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